quinta-feira, 2 de novembro de 2023

ISRAEL BOMBARDEIA ÚNICO HOSPITAL CONTRA CÂNCER NA FAIXA DE GAZA

Israel ataca único hospital contra o câncer na Faixa de Gaza. Além da crueldade contra civis, ataque do governo sionista a Hospital de Amizade Turco-Palestino tem repercussões na Turquia, que vem subindo o tom contra Israel

Ataque a hospitais e instalações humanitárias são parte da rotina de Israel


RBA

O governo sionista de Israel bombardeou hoje (30), de acordo com informação da imprensa local confirmada pelo Ministério da Saúde, o único hospital da Faixa de Gaza que trata de pacientes com câncer. O número de vítimas ainda é incerto. Além da crueldade presente no massacre israelense contra civis palestinos desde o dia 7 de outubro, este ataque também tem significado geopolítico. Isso porque se trata do Hospital de Amizade Turco-Palestino. O governo turco vem subindo o tom contra Israel, inclusive não descartando um revide pelo genocídio.

Ataque a hospitais e instalações humanitárias são parte da rotina de Israel. Apesar de configurar crime de guerra, o estado sionista pouco dá voz aos tratados e mesmo à comunidade internacional que, em massa, cobra o fim do massacre. Já são cerca de 30 instalações médicas atingidas. Até o momento, o conflito deixa mais de 9.500 mortos, sendo 8.300 palestinos. Destes, mais de 60% são mulheres e crianças. A grande maioria das vítimas são civis inocentes.

Ataques a hospital

A imprensa local confirma os ataques, bem como veículos do mundo árabe como a Al Jazeera, do Catar. A Turquia não demorou a manifestar repúdio, disse ser “inexplicável”. “O cerco e esses ataques desumanos, que visam privar o povo palestino em Gaza de seus direitos mais básicos, violam claramente o direito internacional. Israel precisa parar de atacar os residentes de Gaza em massa, sem discriminação”, disse o ministério das Relações Exteriores turco.

Ainda conforme a imprensa local, os bombardeios israelenses causaram danos significativos. Incluindo um incêndio no terceiro andar, posteriormente controlado. Além disso, alguns sistemas eletromecânicos foram danificados, expondo tanto a equipe médica quanto os pacientes a perigos.

O governo turco financiou a construção do hospital entre 2011 e 2017, tornando-o o maior hospital da Palestina, com uma área de 34.800 metros quadrados e capacidade para 180 leitos.

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CAR-T CELL NO BRASIL: ANVISA AUTORIZA ESTUDO COM TRATAMENTO REVOLUCIONÁRIO CONTRA CÂNCER

Anvisa aprova estudo clínico de tratamento para leucemia e linfoma usando células CAR-T em pacientes brasileiros. Estudo é desenvolvido por pesquisadores brasileiros; calendário prevê ações até dezembro de 2024

Tratamento com terapia celular CAR-T Cell


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou um ensaio clínico no Brasil com medicamento a base de células geneticamente modificadas, ou células CAR-T, que pode ser um avanço no tratamento contra o câncer no sangue.

O estudo clínico de fase 1/2 vai incluir 81 pacientes com leucemia linfoide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B, com o produto de células CAR-T, deve ser realizada pela Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto (FUNDHERP), em parceria com o Instituto Butantan e USP, com o apoio de instituições de fomento como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A aprovação foi divulgada no último dia 26, pela autarquia responsável pela defesa da saúde dos brasileiros.

A iniciativa será realizada gratuitamente em cinco hospitais do Estado de São Paulo, dentre eles o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP e o Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Foram construídas duas unidades do Núcleo de Terapia Avançada (Nutera), em Ribeirão Preto e São Paulo.

O tratamento consiste em reprogramar as próprias células do paciente para atacar e destruir o câncer, em casos de reaparecimento da doença ou de resistência ao tratamento convencional.

As pesquisas estão em fase clínica inicial e sua segurança e eficácia serão avaliados, informou a Anvisa.


De acordo com a agência, a aprovação “envolve revisões frequentes dos dados e informações da pesquisa, com ações planejadas até dezembro de 2024, para monitorar de perto o desenvolvimento do produto”.

“Se os resultados forem bons, o objetivo é registrar o produto rapidamente para que as pessoas tenham acesso a uma opção de tratamento segura, eficaz e de alta qualidade disponível no SUS“, afirmou a agência.

Segundo informações do Instituto Butantan, o primeiro voluntário brasileiro a receber um tratamento experimental com células CAR-T, em 2019, apresentou remissão total de um linfoma em estágio terminal.

Esse tipo de terapia, criada nos Estados Unidos, vem sendo testada desde 2010. Nos Estados Unidos, os resultados positivos levaram à aprovação do tratamento pela agência reguladora americana Food and Drug Administration (FDA), em 2017.

Orientações de como participar do estudo clínico e informações sobre a terapia com células CAR-T estão no site: hemocentro.fmrp.usp.br/terapia.

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ISRAEL JÁ LANÇOU O EQUIVALENTE A QUASE DUAS BOMBAS DE HIROSHIMA EM GAZA

Desde 7 de outubro, o exército israelense lançou 20 mil toneladas de explosivos sobre a Faixa de Gaza, o que representa 1,5 vezes a potência da bomba utilizada em Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. Mais de 200.000 edifícios foram danificados e 32.500 se tornaram inabitáveis. 203 escolas sofreram graves danos. 47 mesquitas foram demolidas e três igrejas atingidas. Segundo a Convenção de Genebra, é proibido atacar locais de culto, escolas e outras estruturas civis

Imagens de ataque israelense em Gaza. A noite virou dia [AFP]


O número de palestinos mortos na Faixa de Gaza chegou a 8.796, conforme a Unicef. Ainda segundo o órgão, do total de mortos, 3.648 são crianças. Os feridos superam 22 mil, além de 1,4 milhão de desabrigados e cerca de 50 mil grávidas sem condições básicas de sobrevivência.

Desde o dia 7 de outubro, o exército israelense lançou cerca de 20.000 toneladas de explosivos sobre a Faixa de Gaza, o que representa 1,5 vezes a potência da bomba utilizada em Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial.

Até agora, 47 mesquitas foram demolidas e três igrejas sofreram danos significativos devido aos ataques. Isso resultou em mais de 200.000 edifícios danificados, com 32.500 deles tornados inabitáveis. Além disso, 203 escolas sofreram graves danos, e 45 escolas estão atualmente fora de operação.

Devido à intensidade dos ataques, as estatísticas ainda não estão completas. Conforme as disposições da Convenção de Genebra, é proibido atacar locais de culto, escolas e outras estruturas civis. Israel argumentou que militantes se refugiam em ou ao redor desses edifícios.

Cerca de 35 jornalistas, 124 profissionais de saúde e 18 membros da defesa civil das equipes de resgate de emergência foram mortos nos ataques.


O sistema de saúde em Gaza enfrenta um severo colapso. Falta tudo: comida; água; energia e combustível. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que crianças podem já estar morrendo de sede. Não há lugar seguro em Gaza. Apesar de Israel mandar todas as pessoas saírem do Norte de Gaza, região mais povoada, o país não segue sua palavra e ataca toda a região.

Além das bombas que caem aos milhares em Gaza, o exército israelense também promove sangrentas incursões por terra. Enquanto isso, o mundo clama pelo fim da sede de sangue de Israel. “Crianças não são alvo”, disse a ONU em nota divulgada ontem. Gaza, então, tornou-se um “cemitério de milhares de crianças”, segundo o porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), James Elder.

Na última terça-feira, Israel promoveu um ataque massivo em um campo de refugiados do Norte de Gaza. Além de dezenas de civis, informações preliminares dão conta de que reféns do Hamas também morreram na investida. Israel argumentou que lá havia um integrante do Hamas.

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