terça-feira, 5 de novembro de 2013

ABERTA AS INSCRIÇÕES PARA O CONCURSO RAINHA DA 51ª FESTA DA UVA

A eleição da rainha e princesas marca o início do trabalho de divulgação da 51ª Festa da Uva de Colombo

O concurso será realizado no dia 14 de Dezembro no Salão do IFPR antiga Associação Banestado e após a volta do tradicional Baile

Um dos mais tradicionais eventos culturais de Colombo está de volta e com força total. O baile para a eleição da Rainha da Uva será realizado na antiga Associação Banestado. Este é um dos primeiros passos dos festejos na 51ª edição da Festa da Uva que é o maior evento da tradição italiana no Paraná. A idéia é dar o glamour e atenção que nos últimos anos, o concurso não teve por parte dos organizadores da Festa.

A organização do Concurso está sob a responsabilidade de uma equipe especialmente designada pela Comissão Organizadora da 51ª Festa da Uva de Colombo. O Baile será realizado no dia 14 de Dezembro de 2013, no auditório do IFPR, a antiga Associação Banestado. O concurso terá início às 21 horas sendo realizado em três etapas com desfiles em trajes típicos italianos e trajes sociais. Após o desfile, a noite continua animada em um baile para relembrar os bons tempos dos concursos.

Poderão se inscrever no Concurso quantas concorrentes desejarem. No entanto, a organização poderá, havendo número superior a 15 candidatas, realizar uma eliminatória na semana anterior ao concurso, com objetivo de chegar às finalistas que participarão do Baile.

O regulamento já está disponível no site da Prefeitura (www.colombo.pr.gov.br) para conhecimento das interessadas. As comunidades estão sendo motivadas a inscrever suas representantes e o concurso é aberto à todas as jovens colombenses com idade superior aos 18 anos, que residam no município há mais de cinco anos e que não sejam casas ou tenham filhos. Para maiores esclarecimentos as candidatas devem se dirigir ao Departamento de Cultura ou ainda enviar suas perguntas para o e-mail rainhadauva@colombo.pr.gov.br.

O '' REI DO CAMAROTE'' É A CARA DA REVISTA VEJA

Veja foi definitivamente para o brejo com a capa dedicada ao "rei dos camarotes". Assista ao vídeo com o personagem bizarro. Alexander de Almeida é tão somente a cara da revista; a cara de muitos de seus leitores 
revista veja rei do camarote
Revista Veja vai lançar o Rei do Camarote à presidência da República? (Reprodução)

A Capa de Veja SP desta semana apresenta ao público Alexander de Almeida, o Rei do Camarote. Entre as qualidades que o levaram a ser destaque da edição destaca-se a de gastar 50 mil reais numa noite de balada.

Fui assistir ao vídeo de divulgação da matéria e fiquei impressionado. É de arrepiar… Não resisti e fui ler a matéria. Descobri coisas sensacionais, como a de que alguns desses homens de bem que têm os mesmo hábitos de Alexander costumam comprar champanhe Veulve Cliquot, que numa balada deve custar ao menos 500 reais, para jogar na pista.

Ao final da maratona (vídeo e texto), fiquei com a sensação de que nunca tinha lido uma matéria tão à caráter de Veja.

Alexander é a cara da revista. É bem a cara de muitos de seus leitores. Ele usa Armani, Gucci e tem um “carro mito”. Ou seja, uma Ferrari. Dançando, tem o molejo típico dos cidadãos nórdicos. E nem se pode dizer que balança como um pedaço de pau, porque um pedaço de pau não teria me feito rir tanto. E para completar usa a máquina do cartão de crédito como se fosse um celular e fala “pra mim ter”, como o amigo pode ver no vídeo.

Ou seja, fez bem a lição de casa para poder ser capa da Veja. Seu conteúdo é zero.
E por isso mesmo Veja não pode ficar dando mole. Além de escolher o moço para garoto propaganda, deveria aproveitar a fama súbita para iniciá-lo na vida política.

Afinal, tem candidato a presidente da República com estilo de vida muito semelhante ao de Alexander. Mas Alexander é muito mais original.

Assista abaixo ao vídeo


 Renato Rovai, em seu blog

'' QUERO O VINHO MAIS CARO DA CASA...''

“Qual o vinho mais caro da casa? Quero esse”: ex-mulher de auditor revela em detalhes como ele torrava dinheiro da corrupção

 vanessa alcântara mulher auditor corrupção

Vanessa Caroline Alcântara diz que não ficou com nenhum centavo do dinheiro que o fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães acumulou, mas usufruía de ter um companheiro muito rico.

“Quem não gosta de jantar num restaurante caro e bom? Eu gosto. Fui apaixonada pelo Luis, mas nunca me envolvi nessa coisa de propina”, afirma Vanessa.
Em conversas com promotores, ela contou que era comum o casal gastar R$ 10 mil em uma noite de diversão.

Segundo ela, o casal ia ao Figueira Rubayat, restaurante nos Jardins, e o fiscal perguntava: “Qual é o vinho mais caro da carta? Eu quero esse”. Tomavam um vinho de R$ 4.000. Depois, afirma Vanessa, eles ficavam no hotel Unique, também em São Paulo onde gastavam R$ 5.000.

Vanessa diz que o fiscal começou a divulgar que ela era garota de programa por causa da disputa em torno da guarda dos filhos. “Ele queria me desqualificar. É muito mais fácil ele falar que eu sou puta para ficar com o filho”.

Ela diz que teve um relacionamento de dois anos e meio com Magalhães e que morou com ele durante um ano.

Nas gravações de telefonemas feitas pelo Ministério Público durante as investigações, Magalhães diz que conheceu Vanessa no Bamboa, uma casa em Pinheiros que cobra ingressos de R$ 200. Lá, as garotas cobram no mínimo R$ 300 por um programa, segundo frequentadores da boate.

Vanessa diz que estudou propaganda e marketing e é gerente de uma loja de roupas em Valinhos, a 89 km de São Paulo.

“Moro num apartamento simples e ando com um carro financiado. Não tenho nada em meu nome.” Depois, chorando, faz um apelo ao repórter: “Vou te pedir como mãe: não me denigre!”.

Ela diz que ficava sabendo do esquema de fraude na cobrança de ISS porque teve um relacionamento de dois anos e meio com o auditor Magalhães, dos quais moraram juntos por um ano, segundo ela. “Ele chegava cansado em casa e contava como foi o dia. Coisa de casal”.

Foram nessas conversas que ele citou duas incorporadoras e mencionou políticos. Ela se recusa a repetir os nomes que citou aos promotores, seguindo uma recomendação de seu advogado, Gabriel Rossi.

Indícios

O Ministério Público encara com um certo ceticismo as informações que Vanessa trouxe à investigação porque ela não tem provas.

Mas ela trouxe bons indícios dos contatos do grupo. Entregou uma lista com o nome de todos os telefones que apareciam na agenda do celular do fiscal.

Ela não tirou foto dos conatos, mas fez uma cópia a mão, o que torna a prova praticamente imprestável.
Entregou também aos promotores cópia de uma pasta com cerca de 150 páginas que Magalhães esquecera na casa. O conteúdo das páginas é mantido em sigilo.

Outro motivo do ceticismo é que o fiscal assinou um acordo de delação premiada, pelo meio do qual terá redução de pena em troca de informações sobre o esquema.

Folhapress

 

SEMANA DECISIVA PARA O MARCO CIVIL DA INTERNET

marco civil da internet
Marco Civil da Internet deverá ser votado na quarta-feira. líder do PMDB assume o lado das empresas e põe em risco a democracia e a liberdade na internet

Marco Civil da Internet tem semana decisiva sob pressão das teles e da Rede Globo. Gigantes da comunicação promovem ofensiva para conseguir meios de garantir a censura 

A votação do Marco Civil da Internet entra em semana decisiva. O objetivo do projeto é estabelecer regras que definirão direitos dos internautas, como a liberdade de uso, de criação de conteúdos e de meios de difundi-los, e limites a empresas de telecomunicações, sejam produtoras de conteúdo, provedoras de acesso ou operadoras de telefonia. O Marco Civil pode consolidar a liberdade já alcançada, e tornar crime práticas que atentarem contra os direitos individuais, direitos civis e direitos humanos, que hoje não contam com regras claras para inibi-las.

Pelo menos, foi com esse foco que o projeto foi elaborado, depois de consumir muito tempo de discussão com a participação das empresas, de integrantes do Comitê Gestor da Internet (CGI) no Brasil, representantes da sociedade, do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. O resultado desse processo resultou num relatório, elaborado pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ).




O texto final será oficialmente apresentado amanhã (5). Na quarta, será assunto de uma comissão geral convocada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Uma comissão geral substitui uma sessão plenária regular da Casa. Nela, além dos deputados, representantes da sociedade são chamados para contribuir com o debate de temas importantes. Se houver consenso, amanhã, de que o Marco Civil está ok para ir a votação, Henrique Eduardo Alves pretende fazê-lo logo após a reunião da comissão geral, marcada para as 9h da quarta.

Porém, todo esse debate democrático corre o risco de virar pó, caso o lobby das empresas operadoras de telefonia e de telecomunicações prospere. As empresas atuam pesado para mover dois de seus principais interesses. Um, das operadoras, de poder cobrar por pacotes diferentes de dados, além de distinguir também a velocidade ofertada.

Hoje, as empresas (provedores) não podem cobrar por pacotes de conteúdos, como uma TV a cabo. Podem cobrar pela entrega mais lenta ou mais rápida das informações que chegam ao usuários. Assista aqui a um vídeo esclarecedor sobre a questão.

(Vídeo)




Censura

Outro item perigoso está no interesse de empresas, como a Globo, que forçam para que o Marco Civil permita a remoção de conteúdo por meio de notificação extrajudicial. Sob pretexto de proteção de direitos autorais, as empresas querem ter o direito de mandar remover no grito um determinado conteúdo que, pelo que foi democraticamente debatido durante a construção do Marco Civil, só poderia ser feito por via judicial.

“Hoje, as empresas já usam as ações judiciais para promover a censura de conteúdo. Imagine se não precisarem mais disso. Se puderem ir direto ao provedor e dizer a ele para retirar tal conteúdo por que fere ‘meus direitos’. Quem tem de decidir isso é a Justiça”, diz o sociólogo Sérgio Amadeu, ativista digital e integrante do CGI. “Se essas pretensões passarem, será o fim da internet livre como a conhecemos hoje. Será mais um ambiente em que um setor colocará seus interesses e seus negócios acima da Constituição e da liberdade.”

O que preocupa os ativistas da democracia e da defesa dos interesses do consumidor é a ofensiva das empresas sobre os parlamentares. Na semana passada, a imprensa noticiou encontro entre executivos das teles, da Globo e o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na residência do presidente da Casa, Henrique Alves. “Eles, os paladinos da liberdade de expressão, estão tramando mudanças irresponsáveis no texto para introduzir a censura na rede”, diz Amadeu.

O jornalista Renato Rovai, editor da Revista Fórum, apontou em seu blog argumentos postados pelo deputado Eduardo Cunha no Tweeter: “Querem é comunizar a internet, obrigando a fornecerem de forma ilimitada a infra para qualquer tamanho de transito, com preço igual para todos. 

Ou seja, o consumidor paga o que não usa para os outros usarem. Isso é neutralidade? Ninguém está pensando no pobre consumidor. É como se a gente permitisse a utilização de luz à vontade e todos pagassem a mesma conta. Quem usasse ar condicionado e chuveiro elétrico pagasse o mesmo de quem tem casa popular”, escreveu o parlamentar.

O deputado comete duas revelações: uma, a de que está disposto a “ideologizar” o debate, como se fosse uma disputa entre “esquerda e direita” e não uma peleja entre (hoje) 100 milhões de usuários e meia dúzia de empresas com faturamento de R$ 280 bilhões, e que têm no currículo um dos serviços de internet mais lentos e caros do mundo. Cunha revela ainda que está disposto a mentir, a empregar argumentos falaciosos como esses, para justificar sua “sensibilidade” às causas das teles.

O líder do PMDB é conhecido por seu poder de influência não apenas sobre a bancada do partido, como também por liderar algumas dezenas de outros parlamentares de legendas menores, especialmente os evangélicos.

 E estão em jogo interesses com muito poder de fogo em relação a apoios logísticos, midiáticos e financeiros para as eleições do anos que vem – não é à toa que esses caciques do Congresso obstruem qualquer tentativa de acabar com o financiamento de empresas a campanhas eleitorais.

“Se a disputa ficar no corredor do Congresso, a gente perde, e eles ganham”, alerta Sérgio Amadeu.

Paulo Donizetti, RBA

 

CAETANO VELOSO CRITICA ROBERTO CARLOS E EXPÕES RACHA NO PROCURE SABER

“E RC só apareceu agora, quando da mudança de tom. Apanhamos muito da mídia e das redes, ele vem de Rei. É o normal da nossa vida”

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Caetano Veloso criticou mudança de postura de Roberto Carlos em relação à lei de biografias (Arquivo)
Desde a entrevista de Roberto Carlos concedida no domingo (27) para o Fantástico, na qual o cantor afirma, mesmo de forma confusa, ser favorável a biografias não autorizadas, muito se falou sobre um racha na Associação Procure Saber. Em sua coluna dominical, no jornal O Globo, Caetano Veloso atacou Roberto Carlos.

“E RC só apareceu agora, quando da mudança de tom. Apanhamos muito da mídia e das redes, ele vem de Rei. É o normal da nossa vida”, afirmou o músico.

Em outro trecho, Caetano também criticou Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que é advogado de Roberto Carlos. “Não fala oficialmente pela associação”, disse o tropicalista. Kakay seria responsável pela “mudança de tom” de Roberto Carlos. A estratégia foi adotada após a repercussão negativa na mídia e nas redes sociais da postura adotada pelo Procure Saber.

“Hoje, leio que um administrador de crises sugere que a Procure Saber seja desfeita, já que a mácula de atitude de censores pode sumir das imagens dos artistas”, escreveu Caetano, em alusão a Kakay. 

“Bem, o mínimo que posso dizer é que justamente meu desprezo pela ideia de cuidar de minha imagem como quem a programa para obter aprovação é o mesmo que me leva a tender para a liberação das biografias e a olhar com desconfiança para o conselho do especialista”, finalizou.

Revista Fórum

' MENINA VIRTUAL' IDENTIFICA MIL SUSPEITOS DE PEDOFILIA

ONG anunciou que se fez passar por uma menina virtual de 10 anos e assim identificou mais de 1.000 "predadores sexuais"

ong menina virtual pedofilia
ONG cria ‘menina virtual’ e identifica mais de mil suspeitos de pedofilia (Reprodução)

A ONG Terra de Homens anunciou nesta segunda-feira (4) que se fez passar por uma menina filipina virtual de 10 anos e assim identificou mais de 1.000 “predadores sexuais”, que estavam dispostos a pagar para ver apresentações sexuais virtuais, via webcam.

“Criamos uma menina virtual de 10 anos, uma filipina”, declarou o diretor da seção holandesa da Terra de Homens, Albert Jaap van Santbrink, em uma coletiva de imprensa em Haia, informando que dezenas de milhares de pedófilos entraram em contato com a menina virtual, batizada de Sweetie, em bate-papos da internet.

“Estavam dispostos a pagar a Sweetie para que realizasse atos sexuais e se exibisse por sua webcam”, disse.

Entre estes predadores, mais de 1.000 foram identificados facilmente em 65 países diferentes. A ONG conseguiu descobrir seus endereços, números de telefone e fotos e transmitiu suas identidades às autoridades competentes, em particular à Interpol.

“Já que tudo isso ocorre na internet, pensam que ninguém os observa, razão pela qual foi mais fácil reunir informações sobre estas pessoas”, declarou Hans Guyt, responsável pelo projeto.

A ONG deseja sensibilizar a opinião pública e as autoridades para o fenômeno da prostituição infantil na internet e está indignada pelo baixo número de pessoas detidas pelo que a ONG classifica de ‘turismo sexual por webcam’. Segundo a ONG, 6 criminosos foram presos nos últimos anos.

Van Santbrink sustenta que se a Terra de Homens conseguiu identificar mais de 1.000 predadores, as autoridades do mundo inteiro deveriam poder identificar muitos outros.

“Com mais recursos teríamos podido identificar facilmente 10.000″, exclama Guyt.

A Terra de Homens, que realizou uma petição mundial, explicou que informou sua forma de operar às autoridades de diferentes países, em particular a forma como o perfil e a foto da menina foram criados, além de ter esclarecido como se conectou a chats para fazer os predadores caírem na armadilha.

A ONG também afirmou, com números da ONU, que, em qualquer momento, 750 mil predadores pedófilos estão on-line na internet.

AFP

BRASILEIROS QUEREM REVERTER LEGALIZAÇÃO DA MACONHA NO URUGUAI

Brasil vai ao Uruguai contrariar Mujica e se opor à legalização da maconha. Delegação brasileira se reunirá com parlamentares uruguaios para advertir dos riscos da legalização da cannabis

maconha uruguai brasil
Brasil vai ao Uruguai se opor à legalização da maconha (reprodução)
Uma delegação de autoridades brasileiras se reunirá na próxima semana com parlamentares uruguaios para advertir dos riscos para o país e a região da legalização de compra e venda e do cultivo de maconha prestes a ser aprovada no Uruguai.

A delegação será liderada pelo deputado federal Osmar Terra, médico de profissão, ex-secretário de Saúde do estado do Rio Grande do Sul.

Também integram o grupo Marcelo Dornelles, subprocurador geral de Justiça para Assuntos Institucionais do Rio Grande do Sul e Vitore Maximiano, diretor da Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça.

“Terra se comunicou comigo porque no Brasil há uma opinião muito negativa sobre o projeto de legalização da maconha”, atualmente em análise no parlamento uruguaio, disse à agência Efe o senador Alfredo Solari, presidente da Comissão de Saúde do Senado.

A comissão, integrada por representantes da governante coalizão de esquerda Frente Ampla, o Partido Nacional ou “Blanco” e o Partido Colorado, os dois principais da oposição, receberá na próxima terça-feira a delegação brasileira. “Pediram uma reunião para colocar suas divergências com o projeto e a concedemos com gosto”, acrescentou o legislador colorado.

Solari, contrário à legalização da maconha, acrescentou que se o governo uruguaio alcançar seu objetivo de diminuir o consumo a partir da “flexibilização” da oferta “seria o primeiro caso em nível mundial”.

O projeto de lei que legaliza a compra e venda e o cultivo de maconha no Uruguai será votado em meados de novembro no Senado, onde conta com os votos necessários para sua aprovação devido a maioria que o governo possui na casa, e poderia entrar em vigor antes de dezembro

Atualmente é debatido na Comissão de Saúde, mas “já está tomada a decisão de submetê-lo a votação em torno de 15 de novembro, sem modificações, como veio da Câmara dos Deputados. Por isso deve ir para a sanção presidencial assim que o Senado aprovar”, explicou recentemente o senador Luis Gallo, que também integra a comissão.

O projeto, promovido pelo presidente José Mujica, legaliza a compra, a venda e o cultivo de maconha, e estabelece a criação de uma estatal reguladora que se encarregará de emitir licenças e controlar a produção e a distribuição da droga.

Os consumidores previamente registrados poderão comprar maconha em farmácias especialmente licenciadas, até um máximo de 40 gramas por mês, ou cultivar em casa até seis plantas que produzam não mais de 480 gramas por colheita.

Recentemente, o secretário-geral da Junta Nacional de Drogas, Julio Calçada, assinalou à imprensa que se entrar em vigor como está previsto, para o segundo semestre de 2014 o novo sistema poderá estar em andamento.

Calçada revelou que o preço da grama de maconha será o equivalente a US$ 1 para que “se possa competir” com os narcotraficantes e tirar deles o mercado, o objetivo principal do presidente Mujica.
Agência EFE

'' DE BÊBADO TEM DONO'', DIZ MONOGRAFIA SOBRE MULHERES ESTUPRADAS


'De bêbado tem dono, sim', diz monografia sobre estupro de mulheres embriagadas. Título do trabalho de aluna de Direito causa susto, mas é bem recebido em universidade

monografia de bêbado tem dono
De bêbado tem dono, sim’, diz monografia sobre estupro (Arquivo Pessoal)
A universitária Thays Gonçalves, de 19 anos, apresentou uma monografia no IV Congresso Jurídico-Científico da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, em São Paulo, com um título um tanto quanto inusitado:

 “Cu de bêbado tem dono sim”. A intenção era causar um choque inicial para chamar atenção sobre o tema, descrito no subtítulo “estupro de vulnerável em caso de embriaguez feminina”.

Aluna do 6º período, Thays alcançou seu objetivo ao apresentar o trabalho na última semana durante a XIII Semana Jurídica da instituição.

Aluna do 6º período, Thays alcançou seu objetivo ao apresentar o trabalho na última semana durante a XIII Semana Jurídica da instituição.

- A primeira reação foi de susto, mas depois, quando falei do tema e do crime, as pessoas entenderam por quê. A apresentação foi bem tranquila, fui muito bem recebida pela sala. O título fez exatamente o que eu queria: chamar atenção para o tema. No final, todos aplaudiram e vieram me parabenizar pessoalmente – comemora Thays.

No trabalho, a universitária se baseou no artigo 217-A do Código Penal: ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos. O parágrafo primeiro descreve que incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. Para ilustrar o tema, Thays se baseou em estudos de casos:

- Teve um caso de Pinheiro Preto (SC), em que uma moça foi chamada por conhecidos para beber e fumar num ginásio esportivo. Após se recusar a beijar um dos caras, a menina continuou bebendo, até ficar embriagada. Ela foi estuprada pelo rapaz, se lembra de tudo, mas não conseguia se mexer ou pedir para parar. É agonizante. Pretendo prolongar o tema para minha monografia do final do curso, na qual quero entrevistar moças que sofreram esse tipo de estupro e se procuraram ajuda ou não. Muitas mulheres sentem vergonha de pedir auxílio quando sofrem.

A estudante conta que não sofreu resistência dos professores quanto ao polêmico título para um trabalho acadêmico, apesar de reconhecer que no curso de Direito são poucos os que entendem a necessidade de desmitificar do juridiquês e deixar mais acessível a linguagem. Ainda assim, ela diz que sua orientadora de iniciação científica, Gisele Salgado, e o professor de Direito Penal, disciplina na qual apresentou o trabalho, aprovaram o tema e o título.

- A Gisele amou o título! Até quer uma camiseta com ele – conta Thays.

O Globo