Conheça sete países e suas diferentes posições sobre a maconha. Enquanto EUA e Uruguai avançam em mudanças em relação à droga, alguns países da Ásia preveem penas severas para consumo
A legalização da maconha avança em vários países (Reprodução)
1- Malásia.
Fumar maconha neste país pode causar um grande prejuízo financeiro: a multa por portar 50 gramas da substância pode chegar a US$ 6.000 dólares. Já para quem cultiva a droga, a pena “mínima” é de prisão perpétua. Tráfico e negociação de drogas, sem qualquer apelação, é passível de pena de morte.
Fumar maconha neste país pode causar um grande prejuízo financeiro: a multa por portar 50 gramas da substância pode chegar a US$ 6.000 dólares. Já para quem cultiva a droga, a pena “mínima” é de prisão perpétua. Tráfico e negociação de drogas, sem qualquer apelação, é passível de pena de morte.
2- EUA.
A maconha vem passando por um processo de transformação no país. Pela primeira vez na história, a maioria dos norte-americanos é a favor da legalização, segundo pesquisa divulgada em outubro pela agência Gallup. Quando o estudo foi feito pela primeira vez, em 1969, apenas 12% apoiavam a legalização. Hoje, são 58%. Com investimentos da iniciativa privada e participação de empresários no comércio legalizado de maconha, a economia relacionada à substância já mexe com cerca de US$ 5 bilhões no país.
A maconha vem passando por um processo de transformação no país. Pela primeira vez na história, a maioria dos norte-americanos é a favor da legalização, segundo pesquisa divulgada em outubro pela agência Gallup. Quando o estudo foi feito pela primeira vez, em 1969, apenas 12% apoiavam a legalização. Hoje, são 58%. Com investimentos da iniciativa privada e participação de empresários no comércio legalizado de maconha, a economia relacionada à substância já mexe com cerca de US$ 5 bilhões no país.
A maconha é utilizada em larga escala no uso terapêutico – mas, alguns estados, como o Colorado (saiba mais aqui),
investem na liberação do uso recreativo, potencializando a alta do
mercado da substância. No entanto, ativistas do setor alertam para os
efeitos da “privatização da droga”, argumentando que, com a maconha nas
mãos da especulação empresarial, o consumo pode ser explorado de forma
comercial, o que poderia aumentar significantemente o número de
dependentes químicos.
3 – Japão.
Grande parte da população do país asiático costuma atribuir “às forças do mal” o consumo de drogas. Em outros termos, aquele que consome a droga estaria sob influência de forças malignas.
Grande parte da população do país asiático costuma atribuir “às forças do mal” o consumo de drogas. Em outros termos, aquele que consome a droga estaria sob influência de forças malignas.
Oficialmente, a maconha – assim como outras substâncias
– é condenada pelas forças policiais. Segundo ativistas da legalização,
o país tem uma das políticas mais rigorosas de controle, apostando na
política da “demonização da maconha”, segundo o portal Anime.pt. A
lei geral de controle da maconha prevê até cinco anos de prisão para o
porte da droga. Estrangeiros que forem vistos fumando, por exemplo, são
extraditados imediatamente e provavelmente nunca mais voltarão ao país.
4 -Filipinas.
Se você for flagrado fumando maconha no país, nem que seja pela primeira vez, você provavelmente será internado imediatamente em uma clínica de reabilitação. Se for pego pela segunda vez, a pena mínima prevista é de seis anos de prisão. Uma pena mais rigorosa pode levar o indivíduo a cumprir 12 anos de regime fechado.
Se você for flagrado fumando maconha no país, nem que seja pela primeira vez, você provavelmente será internado imediatamente em uma clínica de reabilitação. Se for pego pela segunda vez, a pena mínima prevista é de seis anos de prisão. Uma pena mais rigorosa pode levar o indivíduo a cumprir 12 anos de regime fechado.
5- Uruguai.
Henrique Carneiro, doutor em História Social pela USP, defende o modelo uruguaio:
Henrique Carneiro, doutor em História Social pela USP, defende o modelo uruguaio:
6- Holanda.
Com um trabalho pioneiro e reconhecido com um dos exemplos mais eloquentes na regulação da maconha, o país diferencia em sua legislação as drogas de efeitos mais pesados (cocaína, ecstasy, por exemplo) das de mais leves (como haxixe, maconha e sedativos). A maconha não é legalizada na Holanda, mas a Justiça descriminalizou o consumidor, regularizando a venda nos chamados “coffee shops”.
7- Emirados Árabes.
Possivelmente é o país com as regras mais severas em relação à maconha. Ser flagrado fumando ou carregando qualquer que seja a quantidade, tem pena mínima de quatro anos de prisão. Além disso, caso exista vestígios da droga no sangue ou na urina, a polícia pode acusar o usuário de “posse de drogas”. Em 2012, um homem foi preso no aeroporto por ter vestígios de 0,003 gramas de maconha na meia. O caso foi julgado e ele,condenado a quatro anos de prisão
Possivelmente é o país com as regras mais severas em relação à maconha. Ser flagrado fumando ou carregando qualquer que seja a quantidade, tem pena mínima de quatro anos de prisão. Além disso, caso exista vestígios da droga no sangue ou na urina, a polícia pode acusar o usuário de “posse de drogas”. Em 2012, um homem foi preso no aeroporto por ter vestígios de 0,003 gramas de maconha na meia. O caso foi julgado e ele,condenado a quatro anos de prisão
Dodô Calixto, Opera Mundi. Com informações da Agência Efe, RT, Huffington Post, Japan Hemp, The Weed blog, Wikipedia
GAZETA SANTA CÂNDIDA,
JORNAL QUE TEM O QUE FALAR
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