quinta-feira, 11 de julho de 2013

VENEZUELA RECEBE ' SEM MEDO' PEDIDO DE ASILO DE SNOWDEN

Nicolas Maduro recebe pedido de Snowden e diz não temer represálias (Foto: AFP)

Venezuela recebe formalmente o pedido de asilo político de Edward Snowden. Nicolás Maduro disse não temer represálias, uma vez que “os Estados Unidos não governam o mundo”, e enfatizou que o seu país é livre e soberano

Nesta segunda-feira, 8, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o país recebeu formalmente o pedido de asilo político do ex-técnico da CIA, Edward Snowden, que revelou ao mundo o mega-esquema de espionagem do governo norte-americano contra cidadãos, empresas e governos de todo o mundo. No momento, o jovem de 30 anos encontra-se na zona de trânsito de um aeroporto de Moscou, na Rússia. O ex-técnico da CIA está nesta situação desde o último dia 23 de junho.

Segundo Maduro, Snowden decidirá quando voará para a Venezuela. Na semana passada, o presidente venezuelano ofereceu o asilo político para Snowden acusando os EUA de “suscitar a loucura” e a “perseguição”.

A oferta de Maduro foi feita após o avião do presidente boliviano, Evo Morales, ser proibido de voar no espaço aéreo de diversos países europeus por causa da suspeita de que transportava o ex-técnico da CIA. Morales teve de esperar por 13 horas em um aeroporto de Viena para seguir viagem de volta para a Bolívia.

“A América Latina está dizendo a este jovem: ‘o senhor está sendo perseguido pelo império, venha para cá’”, declarou Maduro. Perguntado se teme algum tipo de represália dos EUA por conceder asilo político para Snowden, o presidente venezuelano disse que “os EUA não governam o mundo. Somos um país livre e soberano”.

Além da Venezuela, Snowden também pediu asilo político para a Nicarágua, que foi recebida pela representação diplomática do país em Moscou. Em resposta as ofertas de asilo da Nicarágua, Bolívia e Venezuela, os EUA afirmou que o ex-técnico da CIA não pode ter permissão para viaja para outro país que não os EUA.

O passaporte de Snowden foi apreendido por autoridades norte-americanas. Porém, um documento de viagem que faça as vezes de salvo-conduto é suficiente para ele seguir viagem até seu destino final.

com Revista Fórum

SENADORES REJEITAM FIM DE 2º SUPLENTE E PARENTESCO COM TITULAR

Senado ignora as ruas e derruba PEC que acabava com segundo suplente. Projeto que tentava responder a protestos precisava de 49 dos 81 votos da Casa, mas obteve apenas 46. Proposta também proibia que 1º suplente fosse parente de titular

Apesar de apelo das ruas, Senado Federal mantém segundo suplente e primeiro suplente ainda pode ser parente de titular. (Foto: Agência Senado)

O plenário do Senado rejeitou uma proposta de emenda à Constituição que acabava com a figura do segundo suplente e proibia parentes na chapa, um projeto que respondia à pauta das ruas. A proposta recebeu 46 votos favoráveis, 17 contrários e uma abstenção. Faltaram apenas três votos para que fosse aprovada, pois para uma emenda constitucional passar são necessários 49 votos o necessários. A ausência de 16 senadores também ajudou a enterrar o projeto porque a ausência é como se fosse um voto não.

A derrubada da proposta contou com o decisivo apoio dos suplentes. Dos 16 que estão no exercício do mandato, oito foram contrários à aprovação da PEC: Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Clésio Andrade (PMDB-MG), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Gim Argello (PTB-DF), Ruben Figueiró (PSDB-MS), Wilder Morais (DEM-GO) e Zezé Perrella (PDT-MG). Um nono voto pode ser contabilizado para derrotar a matéria, já que o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) absteve-se na votação. Este último é suplente da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil).

A proposta, de autoria do ex-presidente da Casa José Sarney (PMDB-AP), estabelecia que o primeiro suplente assumiria a vaga do titular. No caso dos afastamentos temporários, como licenças para tratamento de saúde ou para ocupar cargos de ministros de Estado ou secretário estadual, o suplente ficaria no mandato até o momento do retorno do titular. Na hipótese de afastamento definitivo, o novo senador seria escolhido nas eleições subsequentes.

Durante os debates, o senador Luiz Henrique (PMDB-SC), relator da proposta, disse que o objetivo da matéria era “absolutamente louvável”. “Estamos desencadeando aqui o início da reforma política que o povo clamou nas ruas”, afirmou. O peemedebista disse que atualmente há “pouca transparência” atualmente na escolha dos suplentes.

Na atual legislatura –que começou em 1º.fev.2011 e terminará em 1º.fev.2015– já exerceram mandato de senador 27 suplentes. Juntos, pegaram do Senado reembolso de R$ 5.071.119,83 por gastos que disseram ter feito em decorrência do cargo (uma média de R$ 187.819,25 cada um). Isso inclui de alimentação e passagens aéreas a combustível e aluguel de carros.
Confira abaixo a lista de quem votou contra e quem se ausentou:

QUEM VOTOU CONTRA

Alfredo Nascimento (PR-AM)
Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Blairo Maggi (PR-MT)
Clésio Andrade (PMDB-MG)
Eduardo Lopes (PRB-RJ)
Epitácio Cafeteira (PTB-MA)
Gim Argello (PTB-DF)
Ivo Cassol (PP-RO)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
Jayme Campos (DEM-MT)
João Vicente Claudino (PTB-PI)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Ruben Figueró (PSDB-MS)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Wilder Morais (DEM-GO)
Zezé Perrella (PDT-MG)

A ausência de 14 senadores ajudou a enterrar o projeto, pois ausência é como se fosse um voto não.

AUSENTES

Álvaro Dias (PSDB-PR)
Mozarildo Cavalcanti (PSDB-SC)
Cyro Miranda (PSDB-GO)
Mario Couto (PSDB-PA)
Garibaldi Alves (PMDB-RN)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
Lobão Filho (PMDB-MA)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Fernando Collor (PTB-AL)
Kátia Abreu (PSD-TO)
Magno Malta (PR-ES)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
com Agência Senado

1ª GRANDE ATO CONTRA MONOPÓLIO DA MÍDIA EM FRENTE À GLOBO


Ato por democratização da mídia ocorrerá em frente à Rede Globo, no dia 11 de julho, em São Paulo


A democratização da comunicação e a aprovação do Marco Civil da Internet foram os temas de ‘aula pública’ realizada na última semana, em São Paulo. A atividade, que ocorreu no vão do MASP e deu continuidade à Assembleia Popular realizada uma semana antes no mesmo local, teve como encaminhamento a realização de um grande ato em frente à sede da Rede Globo, no dia 11 de julho, quando as centrais sindicais realizam paralisações e manifestações por todo o Brasil.


Com adesão de estudantes, jornalistas, militantes do movimento social e interessados em geral, o evento foi dividido em tês partes: a discussão do Marco Civil da Internet, que garante a liberdade de expressão, o direito à privacidade e a neutralidade da rede (o proprietário da infraestrutura da rede não pode interferir no fluxo de dados e conteúdos); o monopólio da mídia e a necessidade de democratizar o setor; e, por fim, as coberturas feitas pela grande mídia e pelas mídias alternativas sobre as recentes manifestações de rua.

#MarcoCivilJá

O projeto de lei que define direitos e deveres de usuários e prestadores de serviços relacionados à Internet (e que está engavetado no Congresso) foi explicado e defendido por Sérgio Amadeu e Veridiana Alimonti, ambos representantes da sociedade civil no Comitê Gestor da Internet (CGI.br).

Link da página que convoca pelo Facebook

Segundo Amadeu, a aprovação do projeto é fundamental para assegurar a liberdade e a criatividade na Internet. “O Marco Civil garante que a vigilância das redes sociais, de e-mails e dados em geral, feita pelo Obama nos Estados Unidos, não ocorra no Brasil sem a existência de ordem judicial”, diz.

Na avaliação do sociólogo, sem a Internet não seria possível articular os movimentos globais de manifestações, como o Occupy Wall Street, o M15 espanhol e a Primavera Árabe, além do próprio caso recente no Brasil. “Um país livre precisa de uma comunicação livre e, sem Marco Civil da Internet, isso não acontecerá”, afirma.

No entanto, ele argumenta que há forças contrárias à aprovação do projeto atuando nos bastidores: “As grandes empresas de telecomunicações e a indústria do direito autoral sabem que a comunicação e a cultura serão cada vez mais digitais e atuam em defesa de interesses estritamente econômicos”.

Veridiana Alimonti, por sua vez, destacou a importância da universalização da banda larga. “Na área rural, apenas 10% dos domicílios têm acesso à Internet, enquanto entre as classes D e E. apenas 6%”. O Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), em sua visão, permite serviços precários, que não suprem a necessidade de a população estar conectada: “Enquanto oferecemos planos caros para 1mb de navegação, os outros países trabalham com 10, 20 e até 50mb a preços acessíveis”.

O problema, na opinião de ambos, é que o governo tem reduzido a Internet à condição de mera mercadoria. “O próprio Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que a Internet é um negócio. Mas é muito mais que isso: é espaço de consolidação de direitos fundamentais para o cidadão”, defende Alimonti. Ao final da atividade, os participantes realizaram um ‘flashmob’ no canteiro central da Avenida Paulista, com cartazes pedindo a aprovação do Marco Civil.

Mídia e democracia

O cenário de monopólio privado da comunicação e a necessidade de democratizar o setor foi abordada por Renata Mielli (Centro de Estudos Barão de Itararé) e Pedro Ekman (Intervozes), ambos integrantes do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).


Para Ekman, o fato de as concessões do espectro radioelétrico serem públicas significa que o Estado precisa regular a sua utilização, o que não ocorre no país. “Há um predomínio de veículos comerciais, que têm seus interesses próprios e encaram a comunicação como negócio”, diz. O quadro de monopólio privado, encabeçado por grandes conglomerados midiáticos e legitimado pela ausência de uma regulação que garanta a diversidade e a pluralidade de opiniões, suprime a voz de outros setores da sociedade.


“O Roberto Marinho, por exemplo, não gosta de discutir a regulação da mídia em países considerados avançados, como França, Inglaterra e Estados Unidos. Isto porque há legislações que proíbem a propriedade cruzada”, afirma. “Já no Brasil, por exemplo as Organizações Globo detêm jornais, revistas, rádios, televisão, canais de televisão, gravadora, editora… o que não é bom nem para o mercado, muito menos para a democracia”.


Como alternativa à dominação de interesses privados no setor, Pedro Ekman e Renata Mielli apostam no Projeto de Lei da Mídia Democrática, lançado pela campanha Para Expressar a Liberdade. O texto reúne o que há de melhor e mais democrático no ambiente regulatório, ampliando a liberdade de expressão e garantindo o direito à comunicação para todos os cidadãos. Por ser uma Iniciativa Popular, o PL precisa de 1,3 milhão de assinaturas para chegar ao Congresso.


Apesar de a Constituição Federal de 1988 tratar de pontos-chave para a garantia de uma comunicação democrática no país, tais artigos permanecem sem regulamentação. “Quem diz que a Lei da Mídia Democrática quer censurar não apenas ignora a Constituição, como também sustenta uma legislação obsoleta, que já tem mais de 50 anos”, argumenta Mielli.


De acordo com ela, as sete famílias que monopolizam os meios não querem regras porque só assim se sustentam. Evocando a máxima de que, no país, liberdade de imprensa muitas vezes significa liberdade de empresa, Mielli dispara: “A Globo, por exemplo, diz que defende a liberdade de expressão, mas foi um dos sustentáculos da ditadura militar no Brasil”.


Ambos criticaram o financiamento ostensivo que o Governo concede às empresas da velha mídia. “O Ministério das Comunicações é subserviente aos meios privados. Em 2012, dos 1,8 bilhões de reais previstos para a publicidade oficial, 500 milhões foram aplicados somente na Rede Globo de televisão”, diz Mielli, que completa: “O financiamento de mídias alternativas é tão importante quanto à complementariedade entre os sistemas público, privado e comunitário, essencial para a democracia no setor e que, apesar de garantido na Constituição, não existe”.


Os blogueiros Leonardo Sakamoto e Renato Rovai (revista Fórum) avaliaram o momento que o mundo da comunicação vive a partir das manifestações de rua que eclodiram no país. Segundo Rovai, “o processo que estamos vivendo era inimaginável há alguns anos atrás. O mito da tecnocracia no jornalismo tem que acabar, pois jornalismo e comunicação é produção de conteúdo por todos e acesso à informação por todos”.


Para Sakamoto, as mídias tradicionais saíram “a reboque” das redes na cobertura, com destaque para a mudança de tom dos jornais que, antes, defenderam a repressão contra “vândalos” e “baderneiros”. “As redes denunciaram a tentativa de apropriação do movimento por parte da grande mídia”, opina.


A decisão coletiva de realizar o ato em frente à Rede Globo no dia 11 de julho, somando-se ao Dia Nacional de Lutas das centrais sindicais, teve como pautas principais justamente a democratização da mídia e a aprovação do Marco Civil da Internet.

Felipe Bianchi, Barão de Itararé
GAZETA SANTA CÂNDIDA,JORNAL QUE TEM O QUE FALA

EMPREGO INDUSTRIAL CRESCE 20 MESES SEGUIDOS NO PARANÁ

O emprego industrial no Paraná subiu 0,4% em maio de 2013, em comparação ao mesmo mês do ano passado, enquanto que a média nacional caiu 0,7%. A expansão do Paraná foi a terceira maior do País e a 20ª consecutiva no Estado, contra o mesmo número de quedas seguidas no Brasil.  Os dados são de pesquisa do IBGE em 10 estados. 

O bom desempenho paranaense foi puxado pelos segmentos têxtil (11,5%), fumo (4,6%), papel e gráfica (4,4%), alimentos e bebidas (3,6%) e máquinas e equipamentos (3,0%). Os dados são positivos, também, no acumulado dos primeiros cinco meses deste ano e nos 12 meses terminados em maio. “Os resultados confirmam o êxito do modelo de desenvolvimento implantado no Paraná nos últimos dois anos, que prioriza a geração de empregos industriais e no interior do Estado”, afirma Ana Silvia Martins Franco, economista do Ipardes.

RICHA ENVIA MAIS R$ 935 MIL PARA 70 CIDADES TINGIDAS PELAS CHUVAS

O governador Beto Richa autorizou hoje o repasse de mais R$ 935 mil para 70 cidades que estão em estado de emergência devido às chuvas ocorridas entre os dias 19 e 30 de junho. O dinheiro será repassado diretamente às prefeituras para ações emergenciais como a reconstrução de estradas rurais danificadas, pontes e vias de acesso. Na semana passada Richa autorizou R$ 487 mil para os municípios.

“Este é complemento a ajuda humanitária que o Governo do Estado tem dado aos municípios, com entrega de kits e alimentos, estamos repassando este valor em uma situação emergencial, para a reconstrução dos estragos promovidos pelo excesso de chuvas. As estradas, por exemplo, dão acesso à saúde, à educação, levam o escoamento da produção", disse Richa.

MP-ORIENTA SOBRE DIREITOS E DEVERES NO RELACIONAMENTO COM A POLÍCIA

             O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) disponibilizou em sua página, no site do Ministério Público do Paraná, orientações sobre os direitos dos cidadãos quando abordados pela polícia. Um dos órgãos do Ministério Público responsáveis pelo controle externo da atividade policial, o Gaeco reuniu algumas informações importantes para que a pessoa abordada possa respeitar o trabalho da Polícia e, ao mesmo tempo, ter segurança de que terá seus direitos respeitados.
           
 O material trata, por exemplo, das abordagens em ambiente aberto, em casa, em veículos, como se dá a autorização de prisão, o uso de algemas, a identificação de policiais, entre outras questões.
          

Orientações


MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado)
ABORDAGENS POLICIAIS - CONHEÇA SEUS DIREITOS

ABORDAGENS EM AMBIENTE ABERTO - A Polícia está autorizada a abordar pessoas que estejam na rua ou em ambiente aberto ao público, como bares, quando houver indícios de existência de crime (porte de armas, de drogas ou qualquer objeto cujo porte seja proibido). Esta autorização abrange todas as pessoas que estejam no local ou na situação. A abordagem normalmente se destina a identificar a pessoa (daí a facilidade de quem porta os documentos) e inclui revista pessoal, que consiste em revistar a pessoa e seus objetos, contidos ou não em bolsas ou valises. De regra, mulheres devem ser revistadas apenas por policiais mulheres.


ABORDAGENS DE VEÍCULOS - A Polícia está autorizada a revistar veículos, quando houver indícios de existência de crime (posse de arma, de explosivos, de drogas, por exemplo).


REVISTA NA CASA - A revista na moradia, conhecida como busca e apreensão em domicílio, só pode ser feita com autorização do proprietário ou com autorização judicial. Só não é preciso autorização se houver indicação de que está acontecendo algum crime (como agressão ou tráfico de drogas), em caso de desastre ou se for necessário para prestar socorro. A busca normalmente é feita para procurar armas, drogas, documentos, computadores e objetos ou dinheiro ilícito. 


AUTORIZAÇÃO LEGAL DE PRISÃO - A pessoa só pode ser presa se houver ordem judicial (mandado de prisão pendente) ou se houver flagrante (alguém cometendo um crime, acabando de cometer, perseguido por qualquer pessoa após o crime ou estando com objeto de crime). A prisão se configura por um conjunto de atos: abordagem, voz de prisão, encaminhamento à delegacia e lavratura do auto (documento da prisão). 


RESPEITO - Os policiais têm obrigação de respeitar as pessoas quando das abordagens e das revistas. Cometem crime de tortura, de lesão ou morte, ou de abuso de autoridade, entre outros, quando agridem injustificadamente as pessoas, quer por atos quer por palavras. Por outro lado, os cidadãos abordados pelos policiais devem respeitá-los e obedecer às determinações legais daqueles.



USO DA FORÇA E ALGEMAS - O uso da força pelos policiais para fazer a prisão é permitido quando houver resistência ou tentativa de fuga. As algemas podem ser usadas também quando houver perigo à integridade física do policial ou de terceiros.

IDENTIFICAÇÃO DOS POLICIAIS – Principalmente quando preso em flagrante o cidadão tem direito de saber a identidade dos policiais que estão fazendo a abordagem e prisão, bem como a identidade do delegado a quem for apresentado na delegacia.

EXAME DA LEGALIDADE DA PRISÃO – O Delegado de Polícia que lavrar o auto de prisão em flagrante tem que comunicar imediatamente a prisão ao Juiz e ao Promotor de Justiça, e estes analisam se a prisão foi legal. Além dessas autoridades, também a família do preso (ou pessoa que o preso indicar) é comunicada imediatamente da prisão e do lugar onde se encontra o preso, para assim poder procurar um advogado para que este também possa discutir a legalidade da prisão e pedir a liberdade provisória do preso. 

Lembre que o momento de abordagem não é adequado para discutir o que é ou não regular ou legal. Converse com seu advogado, e se achar que teve seus direitos violados, faça uma queixa formal à Corregedoria da Polícia Civil, Militar, Federal ou Rodoviária (conforme a categoria do policial que o tenha abordado) e entre em contato com o Ministério Público: gaeco@mp.pr.gov.br ou ouvidoria@mp.pr.gov.br

COMO O CIDADÃO DEVE AGIR EM CASO DE ABORDAGEM POR POLICIAIS:
• Não tente fugir, não ofereça resistência e atenda às determinações.


• Fique calmo e aja respeitosamente.


• Não use palavras agressivas, não faça movimentos bruscos ou que possam ser interpretados como tentativa de fuga ou de agressão.


• Mantenha suas mãos visíveis o tempo todo.


• Não toque o policial e jamais resista, mesmo que seja inocente do que foi acusado.
• Não discuta, não insulte, não ameace apresentar queixa contra o policial.


• Responda de modo claro e pausado às perguntas que forem pertinentes. Se não quiser responder, diga de modo respeitoso que não vai fazê-lo.


• É conveniente sempre identificar-se de modo claro e completo. Se tiver um documento com foto apresente-o ao policial. Se estiver sem documentos, procure se identificar de forma clara. Se lembrar, diga o número de seu RG ou CPF. Mentir sobre a própria identidade passando-se por outra pessoa constitui crime.


• Se houver pessoas (parente ou amigo) que queiram acompanhá-lo à Delegacia de Polícia, solicite que o policial informe a qual distrito será levado.


• Você somente pode ser preso pelo que fez ou disse. A polícia não pode prender você por não dizer algo.


• Não interfira ou obstrua uma ação policial. Se pedir esclarecimentos, faça-o de modo natural e educado, mas se não receber explicações, não discuta.


• Procure lembrar ou anotar a identificação dos policiais e das viaturas.


• Assim que puder, anote tudo o que for relacionado à abordagem sofrida.


• Procure localizar e identificar testemunhas da abordagem policial e peça seus nomes e números de telefones.



• Se sofrer alguma lesão tire fotos dos ferimentos; caso seja necessário procure atendimento médico imediato e peça ao médico que faça um laudo descrevendo as lesões sofridas e suas causas prováveis. Há programas de domínio público de movimentos de proteção de direitos humanos, para gravar a abordagem por meio de celular. 


COMO O CIDADÃO DEVE AGIR QUANDO FOR LEVADO PRESO:
• O preso deve ser levado à Delegacia de Polícia.


• O preso tem o direito de permanecer calado. Entretanto, pode dar explicações que poderão ser consideradas a seu favor pelo Promotor de Justiça e Juiz quando receberem cópia do auto de prisão. Não convém oferecer explicações, desculpas ou justificativas falsas. Lembre que sua defesa deverá ser feita perante um Juiz em momento posterior e antes da audiência em juízo você tem direito de falar reservadamente com seu advogado.

• Ao ser apresentado ao delegado, informe se foi agredido, mas não minta, porque você pode responder por mais um crime (denunciação caluniosa ou outro).


• O preso deve assinar o auto de prisão em flagrante. Em até 24 horas o Delegado de Polícia deve entregar ao preso a nota de culpa com o motivo de prisão, o nome do condutor e os das testemunhas (normalmente policiais).


• Se a prisão for por ordem judicial uma cópia do mandado deverá ser entregue ao preso logo depois da prisão, com declaração do dia, lugar e hora da prisão.

COMO O CIDADÃO DEVE AGIR EM CASO DE SER ABORDADO NO VEÍCULO:
• Apresente sua carteira de habilitação e os documentos do veículo.

• A Polícia poderá revistar seu veículo se houver suspeita de crime em curso ou que nele possa existir algo ligado a crime (transporte de drogas, posse não autorizada de armas, etc.).
• Policiais podem fazer revista pessoal no motorista e nos passageiros se houver indício de que esteja envolvido com um crime ou cometendo um (como estar armado). Em caso de suspeita de irregularidade com o veículo este pode ser retido.

• Se o policial suspeitar que você está sob efeito de álcool ou drogas, ele não poderá obrigá-lo a fazer o teste do bafômetro, mas poderá conduzi-lo (se houver razoáveis indícios) à Delegacia de Polícia.

COMO O CIDADÃO DEVE AGIR NO CASO DE POLICIAIS ENTRAREM EM SUA CASA:

• A polícia não pode entrar em sua casa sem sua autorização ou sem ordem assinada por um Juiz. Mas, se houver suspeita de que na casa está havendo um crime (como tráfico de drogas ou mercadorias ou objetos sem origem lícita) não é necessário autorização.

• Você tem direito de ser informado do propósito da busca e apreensão que consta no mandado (expedido pelo Juiz). Recomenda-se que colabore indicando onde se encontram os documentos ou objetos buscados.

• Ao ser notificado da busca, procure colaborar informando quem se encontra na casa, onde, e quando for o caso, o motivo.

CASO TAYNÁ

Diante das informações que vêm sendo divulgadas acerca do caso Tayná, a 2ª Promotoria de Justiça da comarca de Colombo informa que:

O Inquérito Policial, conduzido pela Delegacia de Polícia de Alto Maracanã, em Colombo, foi entregue ao Ministério Público no final da tarde desta segunda-feira (08/07).

 Desde então, referidos autos vêm sendo analisado pela 2ª Promotoria de Justiça, que, na data de hoje, já solicitou diligências complementares à Autoridade Policial. Além disso, ontem (09/07), já foram solicitados documentos do Instituto de Criminalística do Estado do Paraná.

 A Promotoria informa, ainda, que as denúncias veiculadas sobre ocorrência de tortura dos suspeitos serão investigadas em procedimento independente, que não tem relação com a investigação do crime que vitimou Tayná.

 Por fim, a Promotoria de Justiça frisa que os autos tramitam em segredo de Justiça, em razão da natureza do crime (crime contra a dignidade sexual), bem como a qualidade da vítima (vítima adolescente), sendo vedada expressamente a divulgação de dados e detalhes sobre o caso.

terça-feira, 9 de julho de 2013

ESPIONAGEM PODE LEVAR A RETROCESSO NA ''LIBERDADE" DA WB

Edward Snowden, o ex-técnico da CIA que vazou informações sobre o programa secreto de monitoramento da NSA Foto: AP

Após escândalo de espionagem, especialistas alertam para possível aumento do controle na internet e violação de direitos humanos

 Diante das denúncias de que cidadãos brasileiros e de diversos países da América Latina estariam sendo alvo de espionagem pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), especialistas alertam para um possível fortalecimento dos argumentos favoráveis a um controle maior da internet - no sentido oposto ao que pregavam os Estados Unidos.

Segundo documentos coletados pelo informante Edward Snowden, o ex-técnico da CIA que vazou informações sobre o programa secreto de monitoramento da NSA - conhecido como Prisma -, o Brasil teve "bilhões" de telefonemas e mensagens (de e-mail) espionados.

Para Greg Nojeim, diretor do centro de estudos Center for Democracy and Technology, em Washington, "há um risco de que agora aumente a regulamentação dos países sobre a internet", fazendo com que a rede mundial sofra restrições regionais, com os países se protegendo de possível intromissão internacional e com isso tirando a liberdade global que a rede poderia ter.

"Os Estados Unidos estão perdendo credibilidade em seu argumento contra a regulamentação da internet por órgãos internacionais. E isso é uma pena, porque para a internet continuar sendo uma ferramenta de livre expressão global, é importante que os governos se mantenham longe do controle da internet", afirmou.
Nojeim considera "preocupantes os pedidos pela internacionalização ou nacionalização do controle da internet porque pode ser um retrocesso à liberdade de expressão no mundo".

Intromissão

Segundo os documentos vazados por Snowden, a NSA teria acesso a uma enorme quantidade de dados provenientes de conversas individuais de usuários de internet e telefonia. O vazamento também revelou que o programa Prisma permitia espionar os servidores de nove das maiores empresas de tecnologia, incluindo Microsoft, Yahoo, Google, Facebook, PalTalk, AOL, Skype, YouTube e Apple.

As empresas negaram conhecimento do monitoramento de dados pela NSA. O diretor da agência de segurança dos Estados Unidos, Keith Alexander, disse que as operações de escuta têm ajudado a manter a segurança dos cidadãos americanos, mas se negou a dar detalhes.

Ao comentar as declarações de Snowden, o presidente Barack Obama disse que é impossível ter 100% de segurança com 100% de privacidade.

O chamado Patriot, a lei antiterror aprovada nos Estados Unidos após os ataques de 2001 ampliou os poderes de intromissão das autoridades americanas.

Greg Nojeim comentou que a Constituição americana prevê que o governo deva ter motivos plausíveis para vigiar comunicações de cidadãos americanos dentro do país. Outras nações têm regulamentações parecidas. "As coisas são diferentes é na arena internacional, onde as regras são mais frouxas", disse Nojeim.

Ele afirmou ainda que a UIT (União Internacional de Telecomunicações, agência das Nações Unidas especializada em tecnologias de informação e comunicação) atualmente ensaia assumir um papel regulatório sobre a internet e criticou a possibilidade. Segundo ele, as autoridades de segurança e vigilância é que devem ser controladas por leis "para que os cidadãos se sintam seguros de que só estarão sendo vigiados, se houver razão para isso".

Direito à privacidade

Segundo especialistas, a alternativa à maior regulamentação da internet seria uma mistura de pressão internacional, das sociedades civis e das empresas.
"Acho que o governo brasileiro deve, junto com outros governos, pressionar os Estados Unidos a revelar mais sobre os critérios usados para a vigilância de não-americanos fora dos Estados Unidos", afirmou Nojeim.

Ele destacou também o valor da privacidade para os negócios. "As empresas precisam da confiança de seus clientes para vender. E os clientes vão continuar pressionando para saber detalhes sobre como seus dados estão sendo vigiados. Nos Estados Unidos, a Microsoft e o Google entraram na Justiça pedindo mais detalhes sobre a vigilância da NSA a seus clientes, acho isso muito positivo", acrescentou.

De acordo com a ONG britânica Privacy International outro ponto crucial seria a atuação da sociedade civil pedindo mais transparência e respeito à privacidade na internet. A organização entrou nesta semana na Justiça com um processo contra a espionagem de cidadãos pelo governo britânico em parceria com a NSA.

"A vigilância maciça e indiscriminada desrespeita o direito humano mais básico à privacidade. A escala e o escopo deste programa, que monitora todo o povo britânico e grande parte do mundo, não podem ser justificados como necessários ou proporcionais", afirmou Eric King, pesquisador da Privacy International.
A ação judicial, sob o IPT (Investigatory Powers Tribunal) de Londres, apresenta duas acusações ao governo: não dispor de mecanismos legais para o público ter acesso aos dados acessados pelas autoridades britânicas e repassados à NSA (via o programa Prisma), e pela interceptação e arquivamento 

indiscriminados de dados via escutas de cabos submarinos de fibra óptica (pelo programa Tempora).
Na cena internacional, representantes da sociedade civil apertaram o lobby no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.

No início de junho, as ONGs Association for Progressive Communications e Repórteres sem Fronteiras entregaram um documento com a assinatura de outras 150 organizações internacionais pedindo uma resposta do Conselho às denúncias de espionagem da NSA.

As solicitações incluíam: a organização de uma sessão especial sobre o tema, um novo comunicado sobre o direito à privacidade e pressão aos Estados-membros da ONU para reportarem publicamente suas práticas e leis de vigilância de comunicações eletrônicas e telefônicas.

Assunto sensível

Em nota, a UIT declarou que o assunto era "sensível" e se negou a intervir no caso denunciado pelo jornal O Globo no domingo de que a agência de segurança americana teria montado bases de monitoramento de mensagens eletrônicas e de rastreamento telefônico em Brasília e em Nova Déli, a capital da Índia.
"A UIT não comenta leis ou ações nacionais. O secretariado da UIT reconhece que este é um assunto sensível e tem confiança de que um acordo pode ser alcançado dentro do espírito de consenso e cooperação que caracteriza a UIT", informou o comunicado.

O texto ainda declarou que "o papel da UIT é apoiar e aconselhar os países com base nas melhores práticas internacionais".

A nota da UIT se referia ao pronunciamento do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. No domingo, em Paraty, ele condenou a denúncia de espionagem de comunicações eletrônicas e telefônicas de brasileiros pela NSA.

Segundo ele, o Brasil pretendia "promover no âmbito da UIT o aperfeiçoamento de regras multilaterais sobre segurança das telecomunicações".

E o governo brasileiro também queria propor à ONU "iniciativas com o objetivo de proibir abusos e impedir a invasão da privacidade dos usuários das redes virtuais de comunicação, estabelecendo normas claras de comportamento dos Estados na área da informação e telecomunicações para garantir segurança cibernética que proteja os direitos dos cidadãos e preserve a soberania de todos os países".

Segundo a UIT, nos últimos anos, vários países têm submetido propostas relacionadas a questões de segurança para vários órgãos das Nações Unidas.

Com sede em Genebra, a agência é composta pelos 193 países membros da ONU e por mais de 700 organizações do setor privado e acadêmico. Fundada em 1865, em Paris, foi criada para padronizar ondas de rádio, e é essencialmente técnica, mas tem sido cada vez mais cortejada por alguns países para se tornar um órgão internacional regulador da internet.

COCA-COLA, TM E VIVO SÃO MULTAS POR PROPAGANDA ENGANOSA

TV e internet é cumprido pelas empresas. E a propaganda que não arca com o que promete pode ser multada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, como aconteceu nesta terça-feira(9) com a Coca-Cola, Tim e Vivo.

A Coca-Cola, representada pela Empresa SABB - Sistema de Alimentos e Bebidas do Brasil Ltda (Coca-Cola) recebeu uma multa de R$ R$ 1.158.908,00 por publicidade enganosa na oferta da bebida “Laranja Caseira”, que foi classificada como nectar e não suco puro da fruta, como a publicidade dá a entender.

A Vivo foi multada em R$ 2.260.173,00 por publicidade enganosa durante a campanha publicitária “Vivo de Natal”, que não deixava claro como o consumidor ganharia R$ 500 de bônus para ligações.  A empresa vendeu ainda uma quantidade de pacotes superior a sua capacidade operacional."

A TIM também foi multada por não tornar clara a publicidade “Namoro a Mil”, que confundia o consumidor quanto aos minutos que teria disponível para fazer ligações.

De acordo com o Ministério da Justiça, os valores deverão ser depositados em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) do Ministério da Justiça, com o objetivo de serem aplicados em ações voltadas à proteção do meio ambiente, do patrimônio público e da defesa dos consumidores.

Procuradas, apenas a Telefonica se manifestou. Em nota, a empresa informou que avaliará a decisão "para poder definir as medidas a serem tomadas.”

53% DAS PESSOAS ACHAM QUE A CORRUPÇÃO SE AGRAVOU NO MUNDO

 TRANSPARÊNCIA
 Mais da metade da população mundial (53%) acha que a corrupção se agravou no mundo nos últimos dois anos e este número chega a 58% no continente americano, segundo um relatório da ONG Transparência Internacional publicado nesta terça-feira.
 
No Brasil, o número de pessoas pesquisadas que acham que os partidos políticos são corruptos chega a 81%.
 
Os resultados da pesquisa, intitulada Barômetro da Corrupção Global 2013 e realizada em 107 países, mostram que 27% das pessoas interrogadas afirmam que nos últimos 12 meses precisaram pagar subornos para ter acesso a alguns serviços públicos ou a algumas instituições.
 
"Os Estados têm que levar a sério as vozes que denunciam a corrupção e adotar ações concretas para favorecer a transparência e incitar a administração a prestar contas aos cidadãos", afirmou Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional, citada em um comunicado publicado na sede da ONG.
 
Nos 14 países do continente americano interrogados, 58% dos consultados pensam que a corrupção aumentou, mas esta percepção chega a 72% na Argentina, 71% no México ou 65% na Venezuela, que contrastam com os 43% do Uruguai, 46% do Peru e 48% do Brasil.
 
A pesquisa, realizada com 114.000 pessoas, também coloca em evidência uma crise de confiança na classe política.
 
Em 51 países, os partidos políticos são considerados a instituição mais corrupta e 55% dos pesquisados pensam que as decisões dos governos obedecem a interesses particulares.
 
A pesquisa revela que o número de brasileiro que considera os partidos políticos corruptos é de 81%.
 
O Congresso vem logo atrás, com 72% dos brasileiros opinando que é afetado pela corrupção, sendo seguido pela polícia, com 70%, pelos serviços médicos e de saúde (55%) e pelo Judiciário (50%).
 
A Transparência Internacional recomenda que os responsáveis políticos tornem públicas suas declarações de patrimônio, assim como as de suas famílias.
 
Além disso, convoca os partidos políticos a declararem as fontes de financiamento e suas receitas para saber "claramente quem os financia e revelar potenciais conflitos de interesse".
 
Os cidadãos são muito mais críticos com seus dirigentes em relação à corrupção desde o início da crise financeira em 2008, assegura a ONG.
 
Agora apenas 22% dos cidadãos pesquisados consideram que as medidas adotadas por seus governos para lutar contra a corrupção são eficazes, contra 31% de cinco anos atrás.
 
Já no Brasil, este número é de 21%, enquanto 56% dos seus cidadãos acreditam que o governo é "ineficaz ou "muito ineficaz" no combate à corrupção.
 
A ONG publica a cada ano a classificação da percepção da corrupção no mundo.

SNOWDEN ACEITA OFERTA DE ASILO APRESENTADO PELA VENEZUELA

Uma fonte do governo russo informou nesta terça-feira (9) que o ex-analista da inteligência dos Estados Unidos Edward Snowden, que está há duas semanas  na zona de trânsito de um aeroporto de Moscou, aceitou a oferta de asilo político oferecido pelo governo da Venezuela.

"Como era esperado, Snowden aceitou a oferta do presidente (venezuelano Nicolás) Maduro sobre asilo político", afirmou na rede Twitter o legislador Alexei Pushkov, presidente do comitê de Relações Exteriores na câmara baixa do Parlamento russo.

 

SUIÇA DEVOLVE US$ 4,8 BILHÕES AO BRASIL EM CASO DE JUIZ NICOLAU (LALAU)

A Suíça entregou nesta terça-feira ao Brasil valores patrimoniais de um total de 4,8 milhões de dólares que foram levados a Genebra pelo ex-juiz brasileiro Nicolau dos Santos Neto, condenado em 2002 por lavagem de dinheiro e corrupção.

"São fundos que Nicolau dos Santos e sua esposa desviaram", segundo um comunicado do Escritório Federal da Justiça suíça.

As autoridades judiciais de Genebra bloquearam estes valores patrimoniais no âmbito de um procedimento penal aberto em 1999 após uma demanda de ajuda judicial aberta pelo Brasil em 2000.


Após este procedimento penal, os fundos transferidos à Suíça pelo ex-juiz brasileiro foram confiscados por uma sentença de 13 de janeiro de 2010 do tribunal de polícia do cantão de Genebra.


Nicolau e sua esposa recorreram ao Tribunal Federal, a maior instância judicial suíça, para protestar contra a decisão. Mas este confirmou as decisões das instâncias inferiores e a Suíça pôde levar adiante o reembolso dos fundos.


As autoridades suíças argumentam que o ex-juiz foi condenado no Brasil por lavagem de dinheiro, abuso de confiança, corrupção passiva e fraude, no âmbito de dois procedimentos diferentes.


Berna também explica que o ex-juiz havia transferido a uma conta em Genebra o dinheiro destinado à construção de um novo edifício para o tribunal que presidia em São Paulo.

  AFP

POR EMERGENTES, FMI CORTA ESTIMATIVA DE CRESCIMENTO GLOBAL

Logo do Fundo Monetário Internacional afixado na fachada da sede da instituição em Washington. O FMI reduziu nesta terça-feira suas estimativas para o crescimento global pela quinta vez desde o início do ano passado, devido à desaceleração dos mercados emergentes e à prolongada recessão na Europa. 18/04/2013. REUTERS/Yuri Gripas 
Em sua avaliação do meio do ano sobre estado da economia mundial, FMI também advertiu que o crescimento global pode desacelerar ainda mais se a retirada do enorme estímulo monetário nos Estados Unidos levar a uma reversão dos fluxos de capital e reduzir o crescimento nos países em desenvolvimento.


O FMI cortou sua previsão para o crescimento global em 2013 a 3,1 por cento, mesmo ritmo de expansão do ano passado, mas abaixo da previsão de 3,3 por cento divulgada em abril. O Fundo também reduziu sua previsão para 2014 a 3,8 por cento, ante previsão anterior de 4 por cento.

Desde abril do ano passado, o Fundo reduziu em todos os principais relatórios sua previsão de crescimento para 2013, após ter projetado inicialmente que a economia global iria expandir em até 4,1 por cento este ano.

Os mercados emergentes, que tinham sido anteriormente o motor da recuperação global, contribuíram para a piora da perspectiva, no relatório intitulado "Dores do Crescimento". O FMI reduziu sua previsão de crescimento em 2013 dos países em desenvolvimento para 5 por cento, incluindo uma previsão menor para os Brics -- China, Brasil, Rússia, Índia e África do Sul.

O órgão com sede em Washington disse que subestimou a profundidade da recessão na Europa, e também não esperava que os Estados Unidos iriam adotar cortes de gastos que contribuíram para um crescimento menor.

Um importante estrategista do Goldman Sachs disse na semana passada que os investidores vão pagar um preço alto por terem apostado muito no mundo em desenvolvimento, onde os países desde a China ao Brasil estão tendo que lidar com menores expectativas de crescimento e a possibilidade de distúrbios sociais.

"Os riscos de desaceleração mais duradoura do crescimento das economias emergentes aumentaram, devido às restrições domésticas de capacidade, menor crescimento do crédito e condições externas fracas", disse o FMI na atualização do seu World Economic Outlook.

O Fundo disse que a recente a volatilidade nos mercados financeiros foi uma reação temporária ao menor crescimento nos países emergentes e às incertezas sobre quando o Federal Reserve, o banco central dos EUA, começaria a reduzir seu programa de compra de títulos.

Mas se a volatilidade continuar, a perspectiva para o crescimento poderia ser ainda pior, disse o FMI.
O FMI também previu que a zona do euro continuará em recessão neste ano, com contratação de 0,6 por cento, antes de se recuperar ligeiramente no próximo ano com um crescimento um pouco inferior a 1 por cento. 
 Por Anna Yukhananov

(Tradução Redação São Paulo, + 5511 56447719; RBS AAP)

VOLUNTÁRIOS DA ASID, PAIS, ALUNOS E AMIGOS REALIZAM OBRAS NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL SÃO CAMILO


 A Ação Social para Igualdade das Diferenças - ASID é uma organização sem fins lucrativos que busca aumento da qualidade de ensino e oferta de vagas de Escolas Especiais gratuitas. A atuação da ASID consiste em três frentes complementares:
  Buscam  aliados para a construção de projetos que atuem em prol da Escola e sua comunidade, com prestação de serviços, programas corporativos, investimentos e outras frentes.


Durante sua história a ASID construiu com seus aliados cases de sucesso. Nesta trajetória foram feitos trabalhos com o público interno de grandes empresas, ações com pessoas físicas, criação de metodologias; trazendo uma realidade especial para diversas famílias e instituições.
As Escolas Especiais não entram com recursos para a realização dos projetos. Esses recursos são provenientes de pessoas físicas (você), projetos de construção conjunta com grandes empresas e institutos e fundações.
Construa um futuro especial para a educação.

CAMPANHA ESPECIAL:

A Campanha Especial foi criada para fortalecer a causa das pessoas portadoras de necessidades Especiais, e para atender a duas demandas da ASID:
1. A necessidade de financiamento da reaplicação do Índice de Desenvolvimento da Educação Especial (IDEE) - criado pela ASID e reaplicado anualmente nas Escolas atendidas;
2. A procura de pessoas físicas que desejam investir em nossos projetos. Com a Campanha, elas podem frequentar os melhores estabelecimentos gastronômicos da cidade e ainda contribuir com os projetos em andamento.
Para participar basta frequentar os estabelecimentos que tenham produtos ou serviços especiais dentro da Campanha, dos quais uma parte do preço é revertido para a ASID na aplicação dos IDEE's nas Escolas atendidas Participe, venha construir um futuro especial para a educação!


Escola São Camilo do bairro Santa Cândida, pela 4ª semana está em obras de reparos e manutenção 
 confira fotos e vídeo:


                                                  


                  

GAZETA SANTA CÂNDIDA,JORNAL QUE TEM O QUE FALAR

FILHO DE JOAQUIM BARBOSA GANHA EMPREGO NA GLOBO

Filho de Joaquim Barbosa é contratado para trabalhar no ‘Caldeirão do Huck’. Presidente do STF e seu filho assistiram a jogo da seleção brasileira no camarote de apresentador global Felipe Barbosa, filho do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, é o novo contratado da Globo.
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Joaquim Barbosa e Luciano Huck em jogo da seleção brasileira (Foto: Paulo Passos/UOL – 02 de Junho)

Formado em comunicação social, Felipe entrou para a equipe de produção do “Caldeirão do Huck”.
Procurada, a Globo e fontes na produção da atração negaram a contratação de Felipe. Disseram que ele foi apenas fazer uma visita ao Projac, no Rio.
Mais tarde, a emissora confirmou a contratação.
Barbosa assistiu jogo da seleção no camarote de Luciano Huck
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, teve as despesas de sua viagem para assistir ao jogo Brasil e Inglaterra no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, no dia 2 de junho, pagas pela Corte.
 Os voos de ida e de volta foram feitos em aviões de carreira. O STF alega que a viagem foi paga com a cota que os ministros têm direito.
Segundo informações do Estadão, na agenda do ministro não havia nenhum compromisso oficial no Rio de Janeiro durante o final de semana do jogo no Maracanã.
Ele assistiu à partida ao lado do filho Felipe no camarote do casal de apresentadores da TV Globo Luciano Huck e Angélica.
 
com F5 e Brasil 247
GAZETA SANTA CÂNDIDA,JORNAL QUE TEM O QUE FALAR

O PROCESSO CONTRA A GLOBO SUMIU ?

 Conversei com duas fontes importantes, que trouxeram esclarecimentos sobre o episódio da sonegação de impostos da Globo, denunciada pelo blog “O Cafezinho” de Miguel do Rosário.
Conversei com duas fontes importantes, que trouxeram esclarecimentos sobre o episódio da sonegação de impostos da Globo

Uma das fontes é um ex-funcionário público (que conhece bem instituições como a Receita Federal e o Ministério Público no estado do Rio). Esse homem é o mesmo que Miguel do Rosário tem chamado de “garganta profunda”. Por isso, também o chamaremos assim nesse texto. A segunda fonte (será chamada aqui de “fonte 2″) é uma pessoa que esteve no governo federal (funcionário de carreira), nunca exerceu cargos eletivos, mas sabe muito sobre os bastidores do poder – e suas intercessões com o mundo das finanças e da mídia. Seguem abaixo as informações que recebi dos dois. O texto é longo, mas peço atenção porque trata de assunto gravíssimo.


1 - O blog “O Cafezinho” publicou apenas 12 páginas de uma imensa investigação contra a Globo. 
Onde está o processo original? Onde estão as centenas de páginas até agora não reveladas? Um mistério. O “garganta profunda” garante que funcionários da Receita Federal no Rio estariam “em pânico” (são palavras dele) porque o processo contra a Globo simplesmente sumiu! Sim.
 O processo não foi digitalizado, só existe em papel. O deputado Protógenes Queiroz  (que pretende abrir uma CPI para investigar a Globo) também considera “estranho” que não haja “back-up” da investigação.


“Mas como um processo some desse jeito?” pergunto incrédulo. E o “garganta profunda” responde com um sorriso: “há advogados especializados nisso, e às vezes o sumiço físico de um processo é a única forma de evitar danos maiores quando se enfrenta uma investigação como essa contra a Globo”. Insisto: “mas quem teria pago pro processo desaparecer?”. E o “garganta profunda” responde com um sorriso apenas.


2 – Importante compreender que, na verdade, há uma investigação contra a Globo que se desdobra em dois processos. Tudo começa com o ”Processo Administrativo Fiscal” de número 18471.000858/2006-97 , conduzido pelo auditor fiscal Alberto Sodré Zile; era a investigação propriamente tributária, no decorrer da qual descobriu-se a (suposta) conta da Globo em paraíso fiscal e a sonegação milionária. Ao terminar a investigação, no segundo semestre de 2006, Zile constatou “Crime contra a Ordem Tributária” e por isso pediu a abertura de uma “Representação Fiscal para Fins Penais” (ou seja: investigação criminal contra os donos da Globo) que recebeu o número 18471.001126/2006-14.

3 - Um dos indícios de que há algo errado com os dois processos contra a Globo surge quando realizamos a consulta ao site ”COMPROT” (qualquer cidadão pode entrar no site “COMPROT” do Ministério da Fazenda e fazer a consulta – digitando os números que reproduzi no item acima). Ao fazê-lo, aparecem na tela as seguintes informações:
 

“MOVIMENTADO EM: 29/12/2006″


“SITUAÇÃO: EM TRÂNSITO”.


4 – Um processo (ou dois!!!) pode ficar ”em trânsito” durante seis anos e meio? Isso não existe.  Onde foi parar o processo? Entrou em licença médica? Repousa em algum escaninho? Viajou para as Ilhas Virgens Britânicas? Ou desapareceu no buraco negro que parece unir o Jardim Botânico ao Planalto Central?


A “fonte 2″ esclarece que a investigação deveria ter seguido dois caminhos:


- a Globo poderia continuar discutindo o imposto devido nas instâncias administrativas da Receita (para isso, teria que pagar o valor original e discutir a multa);


- o Ministério Público Federal no Rio deveria ter iniciado uma investigação dos aspectos criminais (esse era  o caminho depois da “Representação Fiscal para Fins Penais” apresentada pelo auditor Zile).


5 - Se a Globo tivesse feito recursos administrativos na Receita, isso deveria constar no site “COMPROT”. Mas a última movimentação é de 29/12/2006 – como qualquer cidadão pode confirmar realizando a consulta. O que se passou? Onde está o processo? O “garganta profunda” garante: “o processo teria sido sido retirado do escritório da Receita do Rio, desviado de forma subterrânea”. Essa informação, evidentemente, ainda precisa ser confirmada.


6 – Se  o processo original sumiu, como se explica que Miguel do Rosário tenha obtido as 12 páginas já publicadas em “O Cafezinho”? Aí está outra parte do segredo e que vamos esclarecer agora: um homem – não identificado - teria conseguido preservar o processo original (e feito pelo menos mais uma cópia, na íntegra, para se proteger). As 12 páginas seriam, portanto, “só um aperitivo do que pode vir por aí”, garante o “garganta profunda”.


7 – O que mais há no processo? Detalhes sobre contas em paraísos fiscais,  e os nomes dos donos da Globo associados a essas contas, além de muitos outros detalhes – diz o “garganta profunda”, único a manter contato permanente com o homem que hoje possuiria o processo na íntegra. Seriam provas avassaladoras, “com nome, endereço e tudo o mais”. Em suma: uma bomba atômica contra a Globo.


8 – Abrimos aqui um parêntesis. A “fonte 2″ garante-me que em 2003 a família Marinho procurou o governo Lula para pedir ajuda. A Globo estava a ponto de quebrar (graças às barbeiragens com a GloboCabo, que contraiu dívidas em dólar e viu essa dívida se multiplicar por quatro depois da desvalorização do Real em 98/99, no governo FHC). 

Algumas pessoas no entorno de Lula chegaram a sugerir que o governo emitisse “debêntures” para salvar a Globo. Na prática, isso poderia dar ao governo o controle da Globo. “Seria uma forma suave de, na prática, estatizar a Globo”, garante-me a “fonte 2″. Por que não foi feito? “Eram todos marinheiros de primeira viagem no governo, faltou confiança e convicção para adotar essa medida, que teria sido a mais adequada para o país“, diz a “fonte 2″ – que acompanhou toda a negociação de perto. Ele conta que a família Marinho 

ficou contrariada com essa idéia, que chegou a ser levada à mesa por integrantes do governo Lula, mas a Globo estava tão desesperada que cogitou até aceitar essa saída pra não quebrar. Lula, no entanto, optou pela saída convencional: a Globo conseguiu empréstimos (inclusive no BNDES), e alongou a dívida. A família Marinho manteve seu império intacto.


9 – Ainda pressionada por essa dívida principal, a família Marinho recebeu notícia da investigação fiscal, promovida pelo auditor Zile. A Globo pediu socorro ao governo. Isso deve ter ocorrido entre 2003 e 2004, diz a “fonte 2″. A ordem de Lula teria sido: “não vamos intervir, os auditores têm autonomia funcional e devem fazer o trabalho deles”.


10 – A partir de então (e apesar da “ajuda” do governo para equacionar a dívida principal originada pelas barbeiragens na Globocabo), a família Marinho teria declarado guerra. Isso explicaria a cobertura global na CPI do Mensalão, sob a batuta de Ali Kamel, em 2005. Essa é a tese da “fonte 2″, embasada nesses fatos só agora revelados.


11 – O processo por sonegação (conduzido pelo auditor Alberto Sodré Zile) foi concluído às vésperas da eleição de 2006, quando a Globo de novo apontou as baterias contra Lula. Acompanhei tudo isso de perto, eu estava na Globo na época. Claramente, a temperatura contra o governo subiu no último mês antes do primeiro turno (ocorrido em outubro de 2006).  O auditor Zile concluiu a investigação em setembro de 2006. A família Marinho queria que a investigação sobre sonegação fosse interrompida de qualquer forma. Não tanto pelos valores, mas porque a revelação de contas em paraísos fiscais seria devastadora.


12 – Entre o primeiro e o segundo turnos da eleição de 2006, houve algum acordo entre a Globo e o governo Lula? A cobertura global da eleição mudou completamente no segundo turno, tornando-se mais “suave”. Em novembro de 2006, um colega que também era repórter da Globo e que mantinha bons contatos com Marcio Thomaz Bastos (então Ministro da Justiça de Lula) disse-me: “Rodrigo, agora eles sentaram pra conversar, o governo e os Marinho“.  Não se sabe ao certo o que foi colocado na mesa para a tal conversa. O que se sabe é que, coincidentemente, desde dezembro de 2006 a investigação por sonegação segue “em trânsito.”


13 – A divulgação das doze páginas pelo  Cafezinho” pegou a Globo de surpresa. Reparem como a nota oficial da emissora é confusa e contraditória. A Globo fala que não há imposto a pagar, mas reconhece que discute algumas cobranças, sim. E não faz qualquer menção à conta nas Ilhas Virgens. É um ziguezague. Procedimento típico de quem não sabe o que o “outro lado” possui de munição. A Globo torce para que o resto do processo não apareça. Sobram várias perguntas…

14 – O homem que está com o processo na mão estaria disposto a revelar todo o conteúdo? Por que não o fez até agora?


15 – O MPF (Ministério Público Federal) vai esclarecer por que não seguiu a investigar a Globo, conforme sugeriu o auditor Alberto Sodré Zile em sua “Representação Fiscal para Fins Penais”? Cabe aos blogueiros e ao Centro Barão de Itararé fazer essa pergunta diretamente ao MPF. Aliás, nessa quarta-feira, dia 10, às 11h, o Barão e outras entidades irão para a porta do MPF no Rio (rua Nilo Peçanha, 31 – centro), levando a singela pergunta: “MPF, por que você não investiga a fraude da Rede Globo?”. Gurgel pode dar a resposta…


16 – A Receita Federal alega que não pode dar mais detalhes sobre a investigação, já que esta estaria protegida por sigilo fiscal. Ok. Mas a Receita pode – e deve – esclarecer o que foi feito dos processos. E por que eles constam como “em trânsito” na página “COMPROT” do Ministério da Fazenda.


17 - Por último, seria bom esclarecer se houve, de fato, algum acordo entre Lula e Globo em 2006. E por que ele teria sido rompido depois – com a evidente tomada de posição da emissora carioca em favor de Serra na eleição de 2010?

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