quinta-feira, 14 de março de 2013

AUMENTO NA TARIFA DO TRANSPORTE COLETIVO DE CURITIBA

R$ 2,85 É O VALOR DA TARIFA DO TRANSPORTE COLETIVO DA RIT - REDE INTEGRADA DE TRANSPORTE

 A tarifa do transporte coletivo de Curitiba e municípios integrados será de R$ 2,85 a partir de zero hora de quinta-feira (dia 14). O valor já leva em conta a possibilidade do corte, pelo governo do Estado, do subsídio criado no ano passado e que beneficia os municípios da Região Metropolitana. “Não seria justo transferir para a população o custo do fim do subsídio”, disse o prefeito Gustavo Fruet.

Fruet explica que, sem o aporte do governo estadual, o custo real da passagem, para manter a integração com os 13 municípios vizinhos da capital, chegará a R$ 3,13. Essa diferença de 28 centavos, para cobrir os custos desses municípios, será, a partir de maio, responsabilidade da Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba)
 O prefeito anunciou também uma auditoria no transporte coletivo. Junto com a criação da comissão que vai analisar a composição da tarifa e o funcionamento do sistema, essa medida dará transparência ao transporte público da capital.

O reajuste na tarifa é de 9,6%. Entre outros componentes, pesam nesta tarifa o aumento nos preços do combustível e lubrificantes (12,3%); pneus (7,8%) e reajuste salarial de motoristas e cobradores (10,5%), além do custo de peças e acessórios, de 1,17%, e do preço dos ônibus, também de 1,01%.

Outro dado importante nesta conta foi a redução em 2,1% do número de passageiros em 2012, ou seja, 500 mil passageiros a menos por mês. Como a tarifa é, na prática, o rateio do custo do transporte, quanto menor o número de pagantes, maior o custo por passageiro. Este custo é o valor pago às empresas de transporte. Na média, o curitibano utiliza dois ônibus pagando uma só tarifa. Por dia útil são 2,3 milhões de passageiros transportados e 1,1 milhão de passageiros pagantes. Também estão nesta conta os 3,6 milhões de deslocamentos mensais de pessoas isentas, que não entram no rateio dos custos. Previstas em lei, as isenções representam 15% do valor da tarifa.

Domingueira

O reajuste se estende à tarifa especial de domingo, a chamada domingueira, que passa a R$ 1,50. Congelada há oito anos, a domingueira é subsidiada pelos próprios passageiros, que pagam o custo real diluído na tarifa dos dias úteis. O reajuste aplicado neste ano, de 50%, fica abaixo da inflação do período - que foi de 52%.

Linhas especiais.

A tarifa da Linha Turismo passa de R$ 27,00 para R$ 29,00 e a linha Circular Centro passa de R$ 1,60 para R$ 1,70.

Abaixo nota oficial sobre o reajuste da tarifa.

                         NOTA OFICIAL

                        Nova tarifa, auditoria e integração do transporte coletivo

O custo da passagem na Rede Integrada de Transporte (RIT), com o aumento do salário dos motoristas e cobradores e demais reajustes e sem o subsídio criado no ano passado pelo governo estadual, chegou a R$ 3,1292. A Prefeitura de Curitiba, no entanto, não repassará para os usuários o impacto do fim do subsídio, e manterá a tarifa em R$ 2,85.

Esse valor, que será cobrado a partir de zero hora de quinta-feira, 14, cobre o custo da passagem na capital. Cabe ainda à Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba), do governo estadual, homologar a tarifa a tarifa nos 13 municípios vizinhos integrados.

AUDITORIA  
 O prefeito Gustavo Fruet determinou auditoria na Urbs, no FUC (Fundo de Urbanização de Curitiba) e nos contratos com as empresas de ônibus. Os serviços especializados estão em processo de contratação.

COMISSÃO  
 Em paralelo à auditoria, a comissão instituída pelo prefeito para avaliar o sistema e dar transparência à tarifa deverá apresentar o relatório até o dia 6 de junho.

MELHORIAS 
O prefeito Gustavo Fruet determinou a todo o corpo técnico da Prefeitura um esforço conjunto para melhoria da qualidade do transporte. Até meados de abril deve ser concluída a reforma da Avenida Marechal Floriano, entre o Terminal do Carmo e o Terminal Boqueirão, que havia sido abandonada no ano passado. O prefeito determinou prioridade na conclusão do desalinhamento das estações-tubo da Avenida Paraná, para agilizar a implantação do Ligeirão Santa Cândida. Também foram determinadas medidas para estimular o uso do transporte público, já que há vários anos a cidade vem perdendo passageiros, o que aumenta o custo da tarifa.
GAZETA SANTA CÂNDIDA,JORNAL QUE TEM O QUE FALAR

GOVERNO QUESTIONA PLANILHA DA TARIFA DO TRANSPORTE COLETIVO EM CURITIBA

O secretário afirma que o Governo do Paraná tem a maior boa vontade em manter o sistema de transporte urbano da Região Metropolitana de Curitiba integrado. “Essa é uma política que deu certo e se autossustenta há 23 anos. É uma conquista do cidadão e dos municípios que estão integrados”, disse.

A planilha de custos apresentada ao Governo do Estado pela Prefeitura de Curitiba, responsável pela gestão do sistema integrado que atende outros 13 municípios metropolitanos, foi questionada pelo secretário estadual do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior, que homologou nesta quarta-feira (13/03) o pedido de reajuste da tarifa da Rede Integrada de Transporte (RIT), segundo cálculos apresentados pela prefeitura da capital.

“Nós não obtivemos ainda uma pesquisa com um estudo técnico-científico que mostre exatamente qual a movimentação nas linhas para que possamos determinar qual o custo por usuário. A Prefeitura de Curitiba deve nos mostrar esta pesquisa que demonstre a real situação da origem e destino dos passageiros da Rede Integrada de Transporte”, disse Ratinho Junior.

Mesmo com o pedido de esclarecimentos, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) homologaram a recomposição de 9,6% da tarifa da RIT, que passa de R$ 2,60 para R$ 2,85 a partir desta quinta-feira, conforme planilha apresentada pela Urbanização de Curitiba (Urbs).

“Cumprimos as formalidades e homologamos o reajuste da rede integrada, mas questionamos a divisão dos custos apresentados. A Prefeitura de Curitiba informa que 80% das despesas são relativas às linhas metropolitanas. Mas nós não sabemos em que está baseada esta repartição. É o que precisamos saber”, destaca.

INTEGRAÇÃO 

 O secretário afirma que o Governo do Paraná tem a maior boa vontade em manter o sistema de transporte urbano da Região Metropolitana de Curitiba integrado. “Essa é uma política que deu certo e se autossustenta há 23 anos. É uma conquista do cidadão e dos municípios que estão integrados”, disse.

Para o secretário, o debate a respeito da integração do transporte deve levar em conta aspectos econômicos e de mobilidade. “Curitiba, por exemplo, arrecada muito com a integração porque quem mora em cidades vizinhas e trabalha na capital consome, gera renda e tributos para o município”, disse. “Sem a integração, centenas de ônibus de linhas metropolitanas passarão a circular dentro de Curitiba. O sistema integrado é, também, um instrumento de regulação da mobilidade urbana. E sem isto, quem perde é o cidadão”.

SUBSÍDIO 

 Ratinho Junior destacou que o Governo do Estado está oferecendo, pela primeira vez na história, apoio aos municípios na área de transporte coletivo metropolitano. “O governador Beto Richa já enviou para a Assembleia Legislativa um projeto de lei que isenta do ICMS o óleo diesel utilizado nas redes integradas. Essa medida vai beneficiar outras regiões do Paraná e estimular o transporte integrado”, explicou. “Nunca houve uma medida deste tipo no Estado”, completou.

O secretário ressaltou que a proposta altera a forma como o Estado subsidia o transporte público e, ainda, vai atender mais cidades paranaenses. “Até aqui, apenas dois prefeitos puderam utilizar subsídio oferecido pelo Estado: Luciano Ducci e Gustavo Fruet. Agora, outras cidades também poderão contar com este tipo de apoio do governo estadual”, disse.

TERMINAIS 

 Ratinho Junior adiantou que prepara um projeto para a revitalização dos terminais de passageiros da Região Metropolitana de Curitiba. “Esta é uma das nossas maiores prioridades. Estamos estudando formas de fazer com que os terminais ofereçam melhores condições de atender os usuários do transporte coletivo e devemos apresentar uma solução nos próximos meses”, disse o secretário.

quarta-feira, 13 de março de 2013

ASTERÓIDE DO TAMANHO DE UM QUARTEIRÃO PASSOU PERTO DA TERRA NO SÁBADO


Um asteroide tão grande quanto um quarteirão passou relativamente perto da Terra no sábado, 9, no mais recente episódio de uma série de visitas de objetos celestes que incluíram uma pedra do tamanho de um ônibus que explodiu sobre a Rússia no mês passado, ferindo 1.500 pessoas. 

Descoberto apenas seis dias atrás, o asteróide de 140 metros de comprimento Asteroid 2013 ET passou a 950 mil quilômetros da Terra às 17h30 do sábado. A distância é cerca de duas vezes e meia a que separa o planeta da Lua, muito próxima em termos cósmicos.

"A parte que assusta é que foi algo que nós nem conhecíamos", disse Patrick Paolucci, presidente do Slooh Space Camera, durante uma apresentação que exibiu imagens ao vivo do asteroide a partir de um telescópio instalado nas Ilhas Canárias. 

Se movendo a uma velocidade de cerca de 41.800 quilômetros por hora, o asteroide poderia ter eliminado uma grande cidade se tivesse caído na Terra, disse Paul Cox, engenheiro do telescópio Slooh.
O Asteroid 2013 ET é quase oito vezes maior que o que explodiu sobre Chelyabinsk, na Rússia, em 15 de fevereiro. A força a explosão, equivalente a 440 quilotons de dinamite, criou uma onda de choque quebrou janelas e danificou prédios, ferindo 1.500 pessoas. 

Ainda naquele dia, outro pequeno asteroide, conhecido como DA14, passou a cerca de 27.680 quilômetros da Terra, mais próximo que órbitas de satélites de comunicação. 

"Uma das razões de estarmos achando mais destes objetos é que há mais gente procurando", disse Cox. 

Dois outros pequenos asteroides, ambos do tamanho do meteoro russo, também vão passar pela vizinhança da Terra neste final de semana.   O Asteroid 2013 EC 20 passou a apenas 150 mil quilômetros de distância do planeta no sábado, disse Cox. Neste domingo, o Asteroid 2013 EN 20 vai passar a cerca de 449 mil quilômetros da Terra.   Ambos foram descobertos apenas três dias atrás. "Não estamos sentados em nosso pontinho azul sozinhos e seguros... Isso deveria ser um alerta para os governos", disse Cox. 

A agência espacial norte-americana, Nasa, recebeu tarefa do Congresso dos Estados Unidos para rastrear todos os objetos próximos da Terra com 1 quilômetro ou mais de diâmetro e estima que cerca de 95% deles foram identificados. 

Entretanto, apenas 10% dos asteroides menores foram descobertos, afirmam cientistas da Nasa.
O esforço tem como objetivo dar a cientistas e engenheiros o máximo de tempo possível para avaliar se um asteroide ou cometa está em rota de colisão com a Terra. Isso pode permitir o envio de uma nave ou a tomada de outras medidas para se tentar evitar uma catástrofe. 

Cerca de 100 toneladas de material do espaço chegam à Terra todos os dias. Astrônomos atualmente esperam que um objeto do tamanho da pedra que explodiu sobre a Rússia atinja o planeta a cada cerca de 100 anos. 

ILUSTRAÇÃO GAZETA GST
 Reuters
Agência Estadão

CADASTRO DE DEVEDORES PODEM INCLUIR NOMES DE PESSOAS ENVOLVIDAS EM PROCESSOS JUDICIAIS

 A existência de discussão judicial sobre o débito, por si só, não impede a inscrição do devedor nos cadastros de proteção ao crédito. O entendimento foi manifestado pela 3ª Turma do STJ, que considerou legal a prática dos órgãos de proteção ao crédito de incluir nos cadastros de inadimplentes os nomes de pessoas envolvidas em ações judiciais sobre débitos. 

A Turma julgou recursos em que as Câmaras de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte e de Uberlândia questionaram decisão proferida pelo TJ de Minas Gerais. Segundo o acórdão, "os dados sobre processos são informações públicas e qualquer interessado pode ter acesso a eles, desde que não estejam sob segredo de justiça". 

 
A ação foi proposta pelo Ministério Público estadual, que questionou a inclusão, nos cadastros, dos consumidores que litigam em ações de busca e apreensão, cobrança ordinária, concordata, despejo por falta de pagamento, embargos, execução fiscal, falência e execução comum. Esses dados são fornecidos às Câmaras de Dirigentes Lojistas pelos cartórios de distribuição judicial, mediante pagamento, por intermédio da Companhia de Processamento de Dados do Estado (Prodemge). 

A sentença determinou a exclusão dos nomes de consumidores inscritos em razão da existência de processos judiciais e condenou as entidades empresariais a pagar indenizações por danos materiais e morais, além de proibir a Prodemge de continuar a repassar tais informacoes. 
O TJ-MG manteve a sentença, por considerar que "a inscrição do nome dessas pessoas nos cadastros de proteção ao crédito configura constrangimento ao consumidor e coação ao exercício constitucional do direito de demandar em juízo". 

Para o tribunal mineiro, a publicidade das informações processuais também garantida constitucionalmente não se confunde com a inserção da parte litigante em cadastros de inadimplentes. 
Segundo a relatora dos recursos no STJ, ministra Nancy Andrighi, o caso discutido na Turma não trata de simples inscrição do nome do devedor em cadastro de inadimplentes por indicação do credor, isto é, de informação obtida de fonte privada. 

Conforme Andrighi, "trata-se de inscrição decorrente da existência de processos judiciais, objeto de contrato firmado entre as câmaras de lojistas e a empresa estatal de processamento de dados, que repassa informações obtidas diretamente nos cartórios de distribuição, sem nenhuma intervenção do credor". Essa situação se repete em outros Estados do Brasil. 
Para a 3ª Turma, se as câmaras reproduzem fielmente o que consta no cartório de distribuição a respeito dos processos relativos a débitos de consumidores, não há como impedir que elas forneçam tais dados aos seus associados. Essas entidades devem responder apenas pelo serviço incorretamente prestado ou pela inscrição indevida. 

A ministra relatora destacou também a jurisprudência do STJ no sentido de que a simples discussão judicial da dívida não basta para impedir a negativação do devedor. 

Para evitar a inclusão de seu nome no banco de dados, o consumidor precisaria propor ação contestando o débito (no todo ou em parte), demonstrar a plausibilidade de suas alegações e ainda depositar ou oferecer caução da parcela incontroversa, se a contestação for apenas parcial. (REsp nº 1148179 - com informações da Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ).


GAZETA SANTA CÂNDIDA,JORNAL QUE TEM O QUE FALAR

SISTEMA FIEP PROMOVE AÇÕES PARA COMEMORAR O MÊS DA MULHER

EQUIDADE DE GÊNERO
Mostra de cinema e cursos gratuitos para a comunidade fazem parte da programação que teve início neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher


O Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná,  por meio do Sesi e Senai, organizou uma série de atividades, abertas à comunidade, para comemorar o mês da mulher, em várias unidades no Estado. A programação teve início nesse 8 de março, Dia Internacional da Mulher. “As ações têm o incentivo do Programa de Equidade de Gênero e Raça Sesi/Senai PR, que nesta data quer promover a reflexão tanto sobre os avanços quanto sobre as desigualdades ainda presentes no mercado de trabalho para as mulheres”, disse a consultora em Responsabilidade Social do Sesi no Paraná, Renata Thereza Fagundes Cunha, integrante do Grupo Nacional Assessor da Sociedade Civil no Brasil da ONU Mulheres.

Entre as atividades culturais, o Sesi está promovendo uma mostra de filmes dirigidos por mulheres, que está sendo exibida na sala Multiartes da sede da Fiep, no Centro Cívico. A entrada é gratuita e as sessões acontecem todas as quintas-feiras, às 19h30.

Também ofertado pelo Sesi, o curso Relações de Gênero na Indústria – Metodologia Sesi em Prol da Equidade, com modalidade a distância, é aberto ao público e será gratuito no mês de março.

O Senai, por sua vez, traz uma programação específica para cada uma das unidades do Estado, com cursos variados que vão desde Oratória até Moda e Mecânica de Automóveis. Os cursos são de curta duração, gratuitos e voltados especialmente para as mulheres.
Além dessas iniciativas, o Sistema Fiep também está participando de uma agenda de ações compartilhadas com diversas empresas, articulada pela Rede de Organizações Signatárias do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça no Paraná, com o objetivo de dar visibilidade às questões relacionadas ao tema.

A Rede de Organizações Signatárias do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça no Paraná, criada em 2012 por iniciativa do Sesi no Paraná, é composta pelas organizações: Copel, Eletrosul, CREA PR, Prefeitura Municipal de Curitiba, Itaipu Binacional, Fundação Parque Tecnológico Itaipu, Fundação Itaiguapy, Sesi e Senai.

terça-feira, 12 de março de 2013

CASO MÉRCIA - ACOMPANHE O SEGUNDO DIA DE JULGAMENTO DE MIZAEL BISPO

16h15 – Sessão é retomada. O Advogado Arles Gonçalves Júnior responde as perguntas do juiz Leandro Bittencourt Cano.

16h06 - Questionado sobre um trecho do livro de Mizael em que é citado, o delegado Antonio Olim parafraseou o réu: “Mizael fala no livro que está na cova dos leões. Hoje era o Olim na cova dos leões”. O delegado é testemunha de acusação e foi o segundo a falar na manhã de hoje.

16h01 - Após o anúncio do intervalo, o assistente de acusação, Alexandre de Sá Domingues, demonstrou-se otimista. A jornalistas ele afirmou que “até agora [o julgamento] está extremamente positivo para a acusação”. Sobre as brigas que ocorreram durante a manhã, entre o promotor Rodrigo Merli Antunes e o advogado Ivon Ribeiro, da defesa, Sá Domingues disse que a intenção da defesa foi “tumultuar”. 
14h50- Sessão é interrompida para o almoço e será retomada daqui a uma hora. O advogado Arles Gonçalves Junior, que acompanhou os depoimentos do vigia Evandro Bezerra da Silva, apontado como cúmplice na morte de Mércia Nakashima, deve ser a próxima testemunha de acusação ouvida.

14h33 – O  juiz Leandro Bittencourt Cano faz as perguntas do advogado Ivon Ribeiro ao delegado Antonio de Olim para tentar conter evitar provocações e conter os ânimos na sala. O recurso também foi usado no primeiro dia de julgamento, quando a defesa e o irmão de Mércia Nakashima, Márcio Nakashima, começaram um bate-boca.

14h31 - Apesar do julgamento de Mizael, a movimentação no Fórum Central de Guarulhos segue em ritmo normal. Quem chega com ofício está sendo atendido normalmente, segundo os funcionários do local. Na porta da sala onde está acontecendo o julgamento, a movimentação é bem menor que nessa segunda-feira. Poucas pessoas solicitam entrar na sala. O julgamento segue com a primeira testemunha do dia e em breve o juiz fará intervalo para almoço.

14h11 – O promotor Rodrigo Merli Antunes e o advogado Ivon Ribeiro começam uma discussão sobre o dia em que Evandro Bezerra da Silva foi ouvido pelo delegado Olim. Enquanto o primeiro diz que a oitiva aconteceu na madrugada do dia 11, Ribeiro diz que foi no dia 10. “Mentiroso, mentiroso! O diabo é o pai da mentira. O senhor é amigo do diabo!”, gritou o promotor. “Mentiroso é o senhor”, respondeu o advogado.

14h02 – A defesa pede novamente a reprodução do vídeo com o interrogatório do delegado Olim ao vigia Evandro Bezerra.

13h37 – O advogado Ivon Ribeiro e o juiz discutem sobre o tom do interrogatório. O juiz pede que o advogado não tente constranger o delegado reiterando as perguntas. “São acusações sérias, excelência, as preciso fazer essas perguntas. A testemunha não pode ficar divagando”, disse Ribeiro.

13h31 – O advogado Ivon Ribeiro questiona o delegado, afirmando que não tem conhecimento detalhado dos dados técnicos. Olom respondeu: “Eu não sou técnico, chame um técnico”.

13h28 – Alguns familiares de Mércia Nakashima permanecem sob o sol forte do início desta tarde para protestar e exigir justiça. Portando faixas com os dizeres “Queremos justiça” e camisetas com a foto da advogada, um grupo de cerca de 10 pessoas, em sua maioria mulheres, reclamava não poder chegar mais perto do fórum. “Queríamos entrar lá dentro, mas vamos ter que ficar por aqui mesmo”, afirmou a prima de Mércia, Solange (não quis divulgar o sobrenome). O grupo disse que pretende vir todos os dias ao fórum, até o final do julgamento.

13h25 – Os policiais explicam que o bloqueio das ruas é ordem direta do juiz do caso Mizael. “Nós só estamos tentando evitar problemas. Por causa de alguns, temos de fechar para todos”, disse um deles. Segundo os PMs, as pessoas que portarem ofícios podem entrar no fórum. Já quem pretende alcançar ruas próximas pode fazer caminhos alternativos, sem ter de passar pelos cordões de isolamento.

13h21 – Cerca de 15 pessoas aguardam em frente ao Fórum Central de Guarulhos para ultrapassar os cordões de isolamento. Desde ontem, as ruas ao redor do fórum estão bloqueadas para evitar tumultos. Atrás de alguns cones, o aposentado Vilson Dantas gritava: “O povo tem o direito de ir e vir”. Ele queria atravessar o bloqueio para chegar a ruas próximas. O aposentado também reclamou da segurança de Mizael ao sair do local ontem à noite: “Para proteger réu tem policial, já a gente passar para o outro lado, policial não deixa”.

13h19 – O advogado Ivon Ribeiro inicia faz questionamentos ao delegado Antonio de Olim. Ele questiona como foram colhidas as provas. Os outros dois advogados de Mizael já fizeram suas perguntas.
12h57 – O delegado Olim disse que achou estranho Mizael apresentar tíquete de estacionamento do shopping e cinema, onde esteve com Mércia na noite anterior ao crime. “Nunca vi ninguém guardar tíquete de cinema e estacionamento de shopping. Ele guardou para montar um cenário de que estava bem com ela.” Agora, o delegado Wagner Garcia fará as perguntas.

12h53 – O advogado questionou por que o delegado Olim não pediu o depoimento de um policial militar que o vigia Evandro Bezerra da Silva diz ter encontrado no meio do caminho, na volta da represa Atibainha, de Nazaré Paulista. “O depoimento do Evandro foi tão natural, que não precisou chamar.”

12h47: Ironicamente, o público do Fórum de Guarulhos reagiu a uma declaração do delegado Samir Haddad Júnior com um barulho que denota pena – um “Owwwnnnn”. “A vida de uma pessoa está em jogo aqui”, disse o advodado. “Não é a vida que está em jogo. É o direito de liberdade”, corrigiu o juiz Leandro Bittencourt Cano.

12h40 – O advogado Samir Haddad Júnior usa recortes de jornal para perguntar se o delegado Olim foi afastado da investigação a pedido da família de Mércia Nakashima. Olim negou. O assunto já foi tratado no tribunal ontem, quando o irmão de Mércia, Márcio Nakashima, disse que não pediu o afastamento, embora estivesse insatisfeito com os trabalhos.

12h38 - “Não tenho dúvida nenhuma que o Mizael matou a Mércia”, afirmou o delegado Antônio de Olim. Ele passará a responder às perguntas do advogado Samir Haddad Júnior.

12h29 – O advogado de defesa Samir Haddad Júnior faz questionamentos ao delegado Antonio de Olim. Cita uma declaração na qual Olim teria mencionado a suspeita de que houvessem mais de duas pessoas no crime. “Se eu disse isso, e deve ser verdade, mas depois chegamos a outra conclusão”.

12h24 - O juiz Leandro Bittencourt Cano parou a exibição dos vídeos, perguntando se mostra alguma suposta tortura feito pelo delegado Antônio de Olim. “Já estou satisfeito. Temos quase duas horas de vídeos. Se for mostrar inteiro, acho que deveria ficar para a parte de debates”, afirmou o juiz. “Minha intenção foi mostrar o ânimo do interrogador e do delegado”, respondeu o assistente de acusação Alexandre de Sá Domingues. O advogado Ivon Ribeiro disse que também não tinha interesse em continuar assistindo o vídeo. “Não houve tortura filmada ou registrada. É a mesma coisa que pedir um vídeo de alguém estuprando”. O promotor Rodrigo Merli Antunes, retrucou: “É como o vídeo de o Mizael matando a Mércia. Esse aí também não tem.” O juiz pediu para o vídeo não ser mais exibido. O depoimento de Evandro incrimina Mizael. Ele diz que, após buscá-lo, teria perguntado: “E aí, o que você aprontou?” Mizael teria respondido: “Já era. Ela já era, sem comentários.”

12h19 – Os jurados assistem, em um telão, a um depoimento prestado pelo vigia Evandro Bezerra da Silva ao delegado Antônio de Olim. “Ele (o Mizael) já estava na bota dela há tempo. Em maio me procurou para falar que queria matar ela. Eu aconselhava ele: ‘Vai se f… por causa de mulher? Quem vai ser suspeito? Vai ser você. Esquece isso aí, vai viver sua vida’”. Depois, o vigia disse que Mizael o procurou e falou que queria que ele o buscasse na represa de Nazaré Paulista às 9h. “Ele veio me envolver já no final. Ele falou pra mim: o QRU vai acontecer nesse fim de semana. Quero que você vá me pegar lá.”

11h59 – O assistente de acusação, Alexandre de Sá Domingues, advogado contratado pela família de Mércia Nakashima, fez um requerimento para que sejam exibidos os vídeos de dois interrogatórios de Evandro Bezerra da Silva e um de Mizael Bispo de Souza. A defesa interrompeu Domingues alegando que não precisa de ajuda. O juiz autorizou a exibição dos DVDs.

11h55 – A sessão é reiniciada com a interferência do assistente de acusação Alexandre de Sá Domingues. A pedido dele, é projetado um vídeo com o interrogatório de Evandro Bezerra feito pelo delegado Antonio de Olim.

11h38 – Ao ser perguntado pelo promotor Rodrigo Merli Antunes se já foi condenado em algum processo criminal, o delegado Olim contou que, enquanto trabalhava na Divisão Anti-sequestro, chegou a ser denunciado por tortura. Segundo ele, o juiz não aceitou a denúncia. “Nos quatro anos da Divisão Anti-sequestro tirei pais de famílias e até bebês. Acredito que para esses familiares fui anjo. Espero que esses que me culpam de torturador não passem o que essas vítimas passaram.” A pergunta é importante pois a defesa tenta mostrar que o vigia Evandro Bezerra da Silva, apontado como cúmplice, foi torturado para confessar a participação no crime. O juiz Leandro Bittencourt Cano determinou intervalo de cinco minutos.

11h35 – A sessão foi interrompida por cinco minutos a pedido do juiz Leandro Bittencourt Cano.

11h22 –  O delegado Antônio de Olim disse, em depoimento, que uma mulher, que se envolveu com Mizael após o crime apenas apenas para investigar se ele era mesmo culpado, se ofereceu para ser o álibi dele. O ex-policial chegou a aceitar a oferta, mas um de seus advogados não consentiu. “Se ele quer um álibi, é mentira que ele ficou parado quatro horas (no Hospital Geral de Guarulhos, como alega a defesa)”, disse Olim. A moça procurou a delegacia depois para contar o que sabia. Para comprovar que estiveram juntos, a mulher tirou fotos juntos com Mizael – o réu aparece de boné na imagem, que, inclusive, está no processo.

11h05 – Segundo o delegado Antonio Olim, a defesa de Mizael tentou despistá-lo, apresentando outros suspeitos para o assassinato de Mércia Nakashima. Alguns chegaram a ter a prisão temporária decretada.
10h54 – O delegado afirmou que a alternância de celulares mostrava que os suspeitos estavam planejando algo.  ”Já tínhamos suspeita de que alguma coisa seria feita”. Segundo o delegado, Mizael deixou de usar o número frio (não registrado em seu nome) que usou diversas vezes  no dia desaparecimento de Mércia – outro indício de que o assassinato teria sido premeditado. Durante as investigações, Mizael não mostrou esse número à polícia.

10h50 – Questionado pelo promotor do caso, Rodrigo Merli, o delegado Olim fala sobre uma outra ligação, ainda não mencionada. Olim afirma que Mizael Bispo recebeu, por meio do celular não cadastrado, no dia da morte de Mércia, um telefonema de sua filha, às 21h20. Essa informação, segundo o delegado, poderia confirmar que Mizael esteve na cena do crime, em Nazaré Paulista, no dia em que Mércia morreu.

10h45 – O delegado Olim afirma que telefonemas entre de Mizael Bispo a Evandro Bezerra da Silva foram feitos por meio de um celular não cadastrado. O delegado está explicando como obteve informações de Mizael sobre as ligações e sobre o aparelho de celular utilizado no dia da morte de Mércia.

10h35 – O promotor e o advogado de defesa batem-boca sobre uma informação que o promotor atribuiu à defesa. O juiz pede ordem e o fim das discussões. “Na dúvida, que se peça para consultar as folhas (com registro do julgamento)”.

10h29 – O promotor do caso, Rodrigo Merli, faz está fazendo uma série de questionamentos para elucidar a acusação de Evandro Bezerra da Silva foi ou não pressionado ou coagido em seus interrogatórios. A questão, segundo o promotor, deve ser explorada pela defesa. A maneira como o depoimento de Evandro Bezerra foi obtido poderia desqualificá-lo como testemunha e favorecer Mizael Bispo.

10h27 – O delegado afirma que, pelo modo que o carro de Mércia foi jogado na represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, onde o corpo de Mércia foi encontrado,  chegou-se a cogitar a participação de uma terceira pessoa, o que acabou descartado.

10h26 – Segundo o delegado Olim, ligações do vigia Evandro Bezerra da Silva a Mizael Bispo indicam que ele estava no encalço de Mércia Nakashima.

10h21 – “Ele fala que foi torturado por policiais em Sergipe, mas fizemos exames no IML e não tinha nada”, diz o do delegado Antonio Assunção de Olim a respeito de Evandro Bezerra da Silva.
10h17 – O delegado fala sobre como foram colhidos os depoimentos de Evandro Bezerra da Silva, vigia acusado de ser cúmplice  de Mizael na morte de Mércia Nakashima.

10h14 – Durante depoimento de Olim, Mizael conversa com os advogados o tempo todo e consulta as páginas do processo.

ENTENDA O CASO: veja as versões da acusação e da defesa, as provas e os principais personagens do assassinato de Mércia Nakashima.

10h12 – Começa o segundo dia de julgamento, com o depoimento do delegado Antonio Assunção de Olim, que comandou as investigações. Além dele, nesta terça deve ser ouvido o advogado Arles Gonçalves Junior, que acompanhou os depoimentos do vigia Evandro Bezerra da Silva, apontado como cúmplice na morte de Mércia, que diz ter sido torturado para confessar.

10h03 - No primeiro dia de julgamento de Mizael Bispo foram ouvidas três testemunhas: o irmão de Mércia, Márcio Nakashima, o biólogo Carlos Eduardo de Mattos Bicudo e o engenheiro elétrico Eduardo Amato Tolezani. O julgamento será retomado às 9 horas desta terça-feira.

10h01 - O pai da Mércia, Makoto Mário Nakashima, chegou ao Fórum por volta das 9h.”É muito difícil para a família acompanhar o julgamento”, disse. O irmão de Mércia, que chorou nove vezes ao depor no primeiro dia de julgamento, não deve comparecer ao Fórum de Guarulhos.

9h53 – Ao chegar ao Fórum de Guarulhos, o assistente de acusação Alexandre Sá Domingues disse que na noite de segunda-feira, 11, primeiro dia de julgamento, a defesa de Mizael tentou confundir os jurados ao fazer perguntas descabidas para engenheiro elétrico Eduardo Amato Tolezani, testemunha de acusação.  Sá também afirmou que os defensores fizeram perguntas agressivas ao irmão de Mércia, Márcio Nakashima, o que, segundo ele, só  prejudica a defesa do réu.

9h41 - Na chegada ao Fórum  Criminal de Guarulhos, por volta das 9h, o advogado de defesa Ivon Ribeiro, defensor de Mizael Bispo, disse que em nenhum momento foi desrespeitoso com a Mércia em sua fala no primeiro dia de júri, na segunda-feira, 11, nem pretendeu provocar Márcio Nakashima, irmão da vítima e primeira testemunha de acusação a depor. Declarações anteriores do advogado foram lembradas com revolta por Márcio no primeiro dia de julgamento e causaram bate-boca entre ele e os três defensores que representam o réu. Ivon disse que já conhecia Mércia durante sua atuação como advogada em Guarulhos.

9h00 – O advogado e ex-policial militar Mizael Bispo de Souza, de 43 anos, comparece ao segundo dia de júri popular nesta terça-feira, 12,  em Guarulhos, Grande São Paulo. Ele acusado pela morte da sua ex-namorada, Mércia Mikie Nakashima, e está preso desde 24 de fevereiro de 2012. Será a primeira vez no País que um júri será transmitido ao vivo por emissoras de rádio, TV e internet

 Ao longo dos próximos dias, acusação e defesa tentarão convencer os sete jurados de que o réu é culpado ou inocente. Enquanto a promotoria o considera “frio” e “psicopata”, a defesa o classifica como “um príncipe”, de “hábitos muito nobres”.

Mércia e Mizael foram sócios em um escritório de advocacia e namoraram por quatro anos até setembro de 2009. A advogada foi vista pela última vez na tarde de 23 de maio de 2010 na casa da avó. Em 10 de junho, o carro dela foi achado na Represa Atibainha, em Nazaré Paulista. No dia seguinte, o corpo foi localizado.

O promotor Rodrigo Merli Antunes diz que o conjunto de provas lhe dá convicção de que Mizael cometeu o crime. Para o advogado Samir Haddad Júnior, as provas são frágeis e Mizael é “incapaz de matar alguém”.

Mizael escreveu um livro com sua versão para o caso que pretende entregar aos jurados. Nele, reafirma sua inocência e se considera alvo de uma perseguição policial.

Sete das 11 testemunhas que devem participar do júri são peritos ou policiais. O botânico Carlos Eduardo Bicudo, por exemplo, foi chamado pela promotoria para falar sobre a alga encontrada no sapato de Mizael – e que é comum na represa onde o corpo da vítima foi encontrado.

Completam a lista o delegado Antônio de Olim, responsável pelas investigações, o engenheiro de telecomunicações Eduardo Amato, o irmão da vítima, Márcio Nakashima, e um advogado que acompanhou os depoimentos.

O perito Hélio Ramacciotti, que cronometrou o trajeto entre a represa e o Hospital Geral de Guarulhos, é testemunha do juízo. A defesa chamou o investigador Alexandre Simoni, responsável pela análise dos celulares dos acusados e da vítima, o perito Renato Patolli, que assinou o laudo, e mais três pessoas: um físico especializado em áudio e vídeo, um ex-perito do IC e uma amiga de Mizael.

Primeiro dia

O primeiro dia de júri do ex-PM Mizael Bispo de Souza teve briga, choro e até imagens censuradas: diante das câmeras em uma sala do Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo. Como em um reality show, no primeiro tribunal do júri transmitido ao vivo no País, coube ao juiz dirigir câmeras – e cortar a imagem, quando achou necessário. Entre os depoimentos, destacou-se o irmão de Mércia, Márcio, que buscou defender a “honra” da irmã.

Apesar do clima de “big brother”, nem tudo atravessou as paredes do tribunal. Uma testemunha pediu para não ter a imagem divulgada e outra não quis nem que sua voz aparecesse. Em outro momento, após um bate-boca entre o irmão da vítima e primeira testemunha do dia, Márcio Nakashima, e um dos advogados de Mizael, Ivon Ribeiro, as imagens deixaram de ser divulgadas por determinação do juiz Leandro Bittencourt Cano.

Os três advogados de defesa, no caso, adotaram posturas diferentes em sua estratégia para tentar desconstruir a tese do irmão da vítima, que aponta Souza como autor do crime. Samir Haddad Júnior tentou demonstrar simpatia, Wagner Aparecido Garcia fez questionamentos técnicos, e Ribeiro foi mais incisivo, explorando contradições.

Três testemunhas de acusação prestaram depoimento nesta segunda-feira, mas sem a presença do réu. Nesta terça, devem ser ouvidas outras duas: o delegado Antonio Assunção de Olim, que comandou as investigações, e o advogado Arles Gonçalves Junior, que acompanhou os depoimentos do vigia Evandro Bezerra da Silva, apontado como cúmplice, que diz ter sido torturado para confessar.

PRIMEIRA FUMAÇA DO CONCLAVE É PRETA

 


A primeira votação dos cardeais, que decidem quem será o novo papa, terminou sem acordo. Há alguns instantes, a chaminé da Capela Sistina expeliu uma fumaça preta, resultado da queima das células, indicando que não se chegou a 77 votos iguais (dos 115 cardeais-eleitores).
Por volta de 13h (horário de Brasília, 17 h lá), os cardeais se trancaram dentro da capela para iniciar a eleição do novo líder da Igreja, após um ritual que começou logo cedo, com uma missa na Basílica de São Pedro para pedir inspiração do Espírito Santo. Por volta de 12h30, eles entraram na Sistina em procissão, rezando uma ladainha. Depois, cada um fez o juramento de manter segredo sobre o Evangelho, os cardeais com mais de 80 anos deixaram a capela e o local foi fechado.
 
Como não houve acordo, a partir desta quarta-feira serão feitas duas votações pela manhã e duas à tarde. As cédulas serão queimadas apenas uma vez por período e a previsão é que a fumaça seja expelida pela chaminé da Capela Sistina às 12h e às 19h (8h e 15h em Brasília). No entanto, se houver acordo na primeira votação da manhã ou na primeira da tarde, então será possível ver a fumaça branca entre 10h30 e 11 (6h30 e 7h) ou entre 17h30 e 18h (13h30 e 14h).
Jornais de vários países trouxeram palpites de seus cardeais sobre quando o conclave pode acabar. Para Timothy Dolan, arcebispo de Nova York, deve ser na quinta à tarde. Já Norberto Rivera Carrera, arcebispo da Cidade do México, disse que o conclave não deve ser longo. Essa é também a opinião de d. Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Para ele, haverá um novo papa no máximo até quinta ou sexta-feira
GAZETA SANTA CÂNDIDA,JORNAL QUE TEM O QUE FALAR

PASSSO A PASSO COMCLAVE

Os cardeais se reúnem em uma missa solene na Basílica de São Pedro. É a última vez que eles aparecem publicamente antes de se dirigirem à Capela Sistina
SORTEIO JURAMENTO/  PREENCHIMENTO DA CÉDULA /  O VOTO/CONTAGEM /A FUMAÇA O NOVO PAPA
 AGÊNCIA ESTADÃO
 
GAZETA SANTA CÂNDIDA,JORNAL QUE TEM O QUE FALAR

MUNICÍPIO DE COLOMBO REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA NDA CÂMARA

Reunião do Executivo com a comunidade é para discutir a LDO 2014 e o PPA 2014 a 2017

A Prefeitura de Colombo promoveu no último dia 7 de março, na Câmara Municipal a audiência pública para a discussão da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO para o exercício de 2014. Na ocasião também foi tratado sobre o Plano Plurianual – PPA para o período de 2014 a 2017.

Para a secretaria da Fazenda, responsável por apresentar o documento na audiência, esta iniciativa, além de atender exigências contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal, tem como principal objetivo envolver e ouvir a população sobre as prioridades e carências de cada região.

Os presentes, vereadores, secretários, técnicos municipais, representantes de classe e a comunidade em geral, debateram sobre questões de interesse da coletividade, a exemplo de: construção de quadras e ginásios esportivos, acessibilidade dos prédios públicos, educação em tempo integral e ainda a segurança, cujo anseio maior, é que se promova a ampliação da Guarda Municipal e sua devida capacitação.

Durante a apresentação, foi mostrada a estimativa de arrecadação de Colombo para 2014, que deverá estar na ordem dos R$ 257 milhões, considerando a aplicação mínima de 15% em saúde pública, 25% em educação, entre outras propostas de investimentos como a implantação de pontos de leitura, incentivo ao esporte e ainda resgatar a essência do Circuito Italiano de Turismo Rural.

Outras iniciativas estão em torno da pasta da Ação Social que tem como previsão a implantação de programas voltados ao enfrentamento da violência doméstica, exploração sexual da criança e do adolescente, entre outros.

“O foco da administração municipal é de buscar a participação mais efetiva da população, ouvir para realizar, assim, acontecerão outras audiências públicas com datas, horários e locais a serem definidos e previamente divulgados para que a população possa participar , enfatizou a contadora da secretaria da Fazenda, Alessandra Silva.

Este documento, após amplo debate com a comunidade, será encaminhado em meados de abril para discussão e aprovação na Câmara de Vereadores.

LICITAÇÃO PARA AS OBRAS DA RODOVIA DA UVA SERÁ EM ABRIL

Serão realizados serviços de duplicação, vias marginais, trabalhos no Contorno Norte e obras na rua Orlando Ceccon

Obras serão executadas em 6,5 km de extensão | Foto: João Senechal/PMC
Obras serão executadas em 6,5 km de extensão. Foto: João Senechal/PMC
A data já está marcada. Será no próximo dia 17 de abril a abertura das propostas do processo licitatório para a retomada das obras da Rodovia da Uva – PR 417, no trecho que liga o município de Colombo a Curitiba, numa extensão de 6,5 km. O valor máximo para a execução das obras será de R$ 37.163.828,36.

O DER – Departamento de Estradas e Rodagem do Paraná, instituição responsável pela concorrência pública, informa que a empresa vencedora da licitação irá executar serviços para a duplicação da rodovia melhorando o acesso aos dois municípios e ainda obras no subtrecho do Contorno Norte de Curitiba.

As obras contemplam ainda a execução de vias marginais bem como na rua Orlando Ceccon e ainda obras especiais, como por exemplo a construção de ponte e galeria. Segundo o DER, se tudo correr dentro do previsto, a empresa que realizará os serviços será conhecida em maio e as obras começam na sequencia.

A prefeita Beti Pavin, disse que a retomada deste trabalho é fruto da parceria da administração com o governo do estado. “Estamos afinados com o governador Beto Richa que entendeu a necessidade de retomar as obras para melhorar o trânsito e a segurança de todos, como também promover o desenvolvimento da região”, destacou.
Rodovia da Uva será duplicada para melhorar o tráfego | Foto: Bruno do Carmo/PMC
Rodovia da Uva será duplicada para melhorar o tráfego | Foto: Bruno do Carmo/PMC
Beti considera a obra uma grande conquista para a população e para os avanços que Colombo precisa. “A rodovia foi construída ainda em 1973, quando tínhamos uma população muito menor que a de hoje, em torno de 215 mil habitantes, o que não atende a demanda e o tráfego existente e principalmente os trabalhadores que dependem do transporte coletivo, a viagem demora muito”, considerou.

A previsão é de que a duplicação diminua o tempo de viagem e reorganize o tráfego na rodovia, pois em média são 45 minutos para fazer o percurso da Sede da cidade até Curitiba. “Finalmente vamos ter um projeto atualizado, bonito e que vai atender melhor a nossa gente”, completou a prefeita.

As obras na Rodovia da Uva tiveram um começo no ano de 2010 onde foram executados apenas 15% dos serviços. Mas os trabalhos não tiveram sucesso por conta de problemas com a empresa executora, o que acabou resultando na suspensão do contrato e a realização de um novo processo licitatório e revisão do projeto.Rodovia da Uva será duplicada para melhorar o tráfego | Foto: Bruno do Carmo/PMC

segunda-feira, 11 de março de 2013

CASO UTI EVANGÉLICO,PROMOTORIA AJUÍZA DENÚNCIA CONTRA OITO PESSOAS

O Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde Pública de Curitiba, ajuizou nesta segunda-feira (11) denúncia sobre os crimes ocorridos na Unidade de Terapia Intensiva Geral do Hospital Evangélico, entre janeiro de 2006 e fevereiro de 2013.
A denúncia teve como base o inquérito policial feito pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Contra Saúde (NUCRISA), e levou em conta testemunhos de dezenas de pessoas ouvidas na investigação, interceptação telefônica decretada pelo Juízo da Vara de Inquéritos Policial de Curitiba e prontuários médicos.
Foram denunciadas oito pessoas: a médica Virgínia Helena Soares de Souza, acusada de sete homicídios duplamente qualificados e formação de quadrilha; o médico Anderson de Freitas, por dois homicídios duplamente qualificados e formação de quadrilha; os médicos Edison Anselmo da Silva Junior e Maria Israela Cortez Boccato, cada qual por um homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha; as enfermeiras Laís da Rosa Groff e Patrícia Cristina de Goveia Ribeiro, cada qual por um homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha; e a fisioterapeuta Carmencita Emília Minozzo e o enfermeiro Claudinei Machado Nunes, por formação de quadrilha.
De acordo com a denúncia, no período compreendido, pelo menos, entre janeiro de 2006 e 19 de fevereiro de 2013, os profissionais denunciados, sob a liderança da médica Virgínia Helena Soares de Souza, teriam se associado em quadrilha, cada qual a partir do momento em que passaram a trabalhar na UTI Geral do Hospital Evangélico, “para o fim de cometer homicídios de pacientes internados naquela unidade, mediante uso insidioso e sorrateiro de instrumentos, medicamentos e equipamentos daquela casa hospitalar, na qual trabalhavam no exercício regular de suas profissões de saúde”.
            A acusação é de que, seguindo as orientações verbais de Virgínia Helena Soares de Souza, na condição por todos usualmente reconhecida de médica “chefe” daquela UTI, os denunciados médicos, durante seus plantões naquela unidade, prescreviam medicamentos bloqueadores neuromusculares normalmente empregados em medicina intensiva para otimização de ventilação artificial, conjugados com fármacos anestésicos, sedativos e analgésicos, procedendo-se ao rebaixamento nos parâmetros ventilatórios dos pacientes-vítimas então dependentes de ventilação mecânica, fazendo-os morrer por asfixia. Os medicamentos, bloqueadores neuromusculares (especialmente o bloqueador neuromuscular pancurônio[1], ou às vezes dibesilato de atracurium[2]), conjugados com fármacos anestésicos como propofol[3], cloridrato de cetamina[4] e tiopental sódico[5], sedativos como midazolam[6] e analgésicos como citrato de fentanila[7], em regra, seriam ministrados pelos enfermeiros denunciados e, às vezes, pelos próprios denunciados médicos.
            Em todos os casos investigados foi constatado que os medicamentos Pavulon (pancurônio) ou Tracrium (dibesilato de atracurium) foram ministrados, mesmo quando não havia justificativa terapêutica registrada no prontuário médico, causando paralisia neuromuscular nas vítimas, após o que era reduzida a ventilação mecânica, levando os pacientes à morte por asfixia. 
            A denúncia sustenta que, quando não era a própria Virgínia Helena Soares de Souza quem prescrevia pessoalmente esses fármacos e dava as ordens para o rebaixamento dos parâmetros dos aparelhos de ventilação mecânica, ela determinava a seus colegas Edison, Maria Israela e Anderson que assim o fizessem, inclusive possibilitando que eles utilizassem o sistema eletrônico de prontuário médico do Hospital para prescrições médicas em nome dela.
            Ainda de acordo com a denúncia, aos enfermeiros e à fisioterapeuta acusados caberiam outras tarefas “para simular a aparência insuspeita do exercício regular da assistência à saúde dos pacientes vitimados, tanto registrando suas respectivas evoluções de enfermagem e fisioterapia nos prontuários médicos de forma a “casar” com as evoluções e prescrições médicas criminosas e disfarçadas, tanto orientando os técnicos de enfermagem (subordinados) ou demais profissionais de saúde não participantes da quadrilha a jamais questionarem as atitudes delitivas”.
            A Promotoria acusa os denunciados de violação aos deveres inerentes às suas respectivas profissões de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, no exercício de seus ofícios, ressaltando ainda que, no período de atuação da quadrilha, várias mortes de pacientes internados na UTI geral do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba se deram logo após a ministração do pancurônio, sem que a prescrição médica deste medicamento tivesse qualquer justificativa terapêutica registrada nos respectivos prontuários dos pacientes falecidos.
            Qualificadoras - Os homicídios foram considerados pela Promotoria como “duplamente qualificados”. A primeira qualificadora por terem motivo torpe, uma vez que os profissionais se reconheceriam “como possuidores do poder de decretar o momento da morte da vítima, contra a vontade do paciente e de seus familiares e em total desconformidade com a lei”. Também pela escolha da vítima ser feita para gerar nova vaga no centro médico, para “girar a UTI”, “desentulhar a UTI”, conforme dizia Virgínia Helena Soares de Souza. 
            Também foi considerado como qualificadora o uso de meios que dificultaram a defesa do paciente, “pois antes de lhe sonegar o suporte ventilatório indispensável, ocultando a intenção hostil, aplicaram o “Pavulon” para paralisar os músculos respiratórios do paciente, deixando a vítima sem condições de recusar o procedimento indevido que lhe foi imposto, subtraindo qualquer chance de resposta fisiológica de reação do organismo da vítima e sem conseguir exigir tratamento médico adequado, pelo estado de inconsciência e de paralisia muscular e em razão de estar internada em setor médico sem a presença contínua de seus familiares”.
            Informação Importante - A Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde Pública e o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção à Saúde Pública, do MP-PR, reafirmam que esta denúncia refere-se apenas a alguns fatos e profissionais que atuaram na UTI Geral do Hospital, hoje afastados de suas funções. O atendimento da UTI está dentro dos padrões de adequação técnica esperados para uma instituição de saúde com as características do Hospital Evangélico, sendo que a população pode recorrer a seus serviços normalmente, quando necessário. 


[1] Nome comercial Pavulon.
[2] Nome comercial Tracrium.
[3] Nome comercial Diprivan.
[4] Nome comercial Ketalar.
[5] Nome comercial Thionembutal.
[6] Nome comercial Dormonid.
[7] Nome comercial Fentanil.

GAZETA SANTA CÂNDIDA,JORNAL QUE TEM O QUE FALAR

OSVALDO ANTUNES, POPULAR CAPITÃO GANCHO

   “ A HISTÓRIA E A MEMORIA DE GENTE QUE TEM O QUE FALAR “
 
    Nascido em Caçador em 07 de Janeiro de 1948. Antes jogador, profissional ex-árbitro, treinador de futebol e comentarista esportivo, eis alguns atributos de Osvaldo Antunes de Sá e que o tornaram um personagem (Capitão Gancho) muito conhecido no esporte paranaense.
 
    Aos dois anos vim morar onde hoje é a Garagem de ônibus na av.Paraná px ao Bairro Tingui, no 10º ano,fui inscrito no futebol infantil do clube denominados ''Os Kanias'',no bairro Santa Cândida,campeão de um torneio de cobristas em 1958.


    Em 1964 ingressei no time juvenil do Coritiba FC,que era comandado pelo técnico Janguinho.Após dois anos de atividades,inclusive com a conquista de um título,comecei a sentir dores nas costas.O exame médico diagnosticou a necessidade de extrair um dos rins.Mesmo recuperado,perdi a condição de tornar atleta profissional,resolvendo continuar minhas atividades em clubes amadores.Assinei registro com o vila Inah em 1968, sendo campeão da série verde na categoria de aspirantes.
 

     Em 1969 defendi as cores aurenegras do Batelzinho, ganhando o título na série da categoria de adultos,quem me levou para este Clube foi o zagueiro Orlando, pai de Ocimar Bolicenho. Joguei no Santa Cândida E.C


      Em 1970, apesar de minha deficiência renal, me transferi para a cidade de Londrina onde defendi as cores do São Paulo, local.Voltei no ano seguinte para Curitiba para jogar no São Vicente (antigo Campo Novo), decidindo o título da série amarela com o Rosenau. Joguei de goleiro e comemorei o título. Assumi interinamente a presidência do clube vicentino quando ajudei a realizar reformas no Estádio Vicente Kania e terraplanagem para a sede social. Em 1971,joguei no América do Boa Vista
 

     Em 1972, fiz inscrição para o curso de árbitros. Presidente da comissão:Ivan ribas de Abreu.Presidente da FPF:Dr..Esperidião Feres.Fui reprovado.Insisti em 1975, entrando em novo curso de arbitragens. Presidente da comissão: Jaime Ludmann. Presidente da FPF:Mota Ribeiro.Desta vez fui aprovado com distinção. Ganhei meu diploma e passei a apitar fogos de futebol. Em 1977 fui para o Rio de Janeiro fazer curso de administrador do metrô.Trabalhei ao lado de Joel Ramos e dividi apartamento com o famoso Dirceuzinho, que fazia sucesso no futebol carioca e brasileiro.Fui convidado para apitar no Maracanã, jogo amistoso entre o Goitagaz de Campos e o Olaria, preliminar de um Fla-Flu.Em 1981 retornei a Curitiba passando a fazer parte do quadro de árbitros da federação, apitando jogos de amadores e profissionais até o ano de 1989.



 Osvaldo Antunes na foto ao lado como Árbitro sendo   Homenageado.Ladeado por Jaco Jacomel e Nelson Cordeiro


         Minha despedida foi num jogo; Toledo x Pinheiros no Estádio 14 de Dezembro, na cidade de Toledo.Foram 14 anos de arbitragens, ganhei muitos prêmios como diplomas,placas e menções honrosas e até um ramalhete de flores entregues pelos capitães de um jogo no Capão Raso em homenagem ao dia das mães (foto de 10/05/77). Escolhi uma nova função a partir de 1989: comentarista de uma equipe de rádio, sob o comando do Capitão Hidalgo. Em 1989 pela Rádio Atalaia, participei de transmissões de jogos do Brasil na Copa do Mundo realizada na Itália. Fui coordenador da equipe da Eldorado, comandade por Marcelo Ribeiro e Cláudio Marques no ano de 1992. Em 1993 aceitei convite de Algaci Túlio e Taíco para trabalhar como coordenador da equipe da Estação da Luz, em seguida Radio Capital com equipe própria.
 

         Em 1994 sob comando do Dr.Lourival Barão Marques e do Taíco. Abracei nova missão a partir de 1995, tornando-se  treinador da equipe do Umbara, no campeonato da Suburbana onde chegamos ao 4º Lugar. Fui técnico do time de masters do Vila Hauer em 1997. Comandei a esquadra do Bairro Alto em 1998 ( 4º lugar na divisão especial). Após recuperar-me de um grave acidente,fui contratado pela Assenco, de Colombo,onde montei uma escolinha de futebol revelando atletas até para o exterior. Em 1999,a diretoria do Novo mundo me levou para ser técnico, mas, por motivo de saúde, não pude completar meu trabalho. Lancei na Radio do Paraná, na equipe "Rolando a bola"; Adilson Arantes, hoje na Raio Banda B e Marcelo Ortiz, atualmente na radio 98 FM, Edson Tomaz plantonista e reporter, Cristian toledo apresentador de Televisão Canal Oi,entre outros


 Fui fundador do Taubaté da Várzea do Noroeste F.C; campo onde hoje é o conjunto Moradias Marilú, Bairro Santa Cândida, ambas as equipes da vila Tingui. 


Em sua casa Osvaldo Antunes conserva  muitas recordações;recortes de reportagens dos Jornais de sua trajetória, muitos trofeus, camisas de Clubes e fotos diversas.
 Adilson Moreira e Denis Barbosa  8457-6128

Arquivo da bola - Gazeta Santa Cândida edição Dezembro 2013

EX-MULHER DE BOWIE REVELA QUE FLAGROU NA CAMA COM MICK JAGGER

 David Bowie
Angie Bowie revelou ao The Sun que apanhou o ex-marido David Bowie na cama com Mick Jagger enquanto ainda estava casada. Contudo, Angie desvaloriza afirmando que “não acredita que tenha sido um grande romance”.

"Um dia cheguei a casa de manhã e o meu assistente diz-me, a rir, 'não vais acreditar, o David e o Mick estão na cama'", contou Angie Bowie à publicação. "Entrei no quarto e estavam os dois nus, completamente ressacados, quase não conseguiam falar. Tive pena deles", acrescentou.
A primeira mulher de Bowie falou abertamente da bissexualidade do ex-marido, dizendo ainda que acredita que a relação deste com Jagger foi “apenas física” e estimulada pelo consumo de substâncias como drogas e álcool.

Angie e David Bowie estiveram casados entre 1970 e 1980.

O EVANGELHO NO PODER


“Ao que me levaram minhas pesquisas, um dos primeiros a se levantar contra a ascenção do Evangelho ao poder no Brasil, foi Paulo Wright, mais conhecido no Paraná e assassinado pelo Doi-Codi em São Paulo. Seu irmão, todos conhecem, pastor James Wright, demitido da Igreja Presbiteriana na época da ditadura militar, que se tornou secretário de dom Paulo Evaristo Arns, na época arcebispo de São Paulo.

A tentação de unir o poder divino ao poder temporal político sempre foi grande entre os cristãos, uma espécie de antecipação do reino de Deus sobre a Terra. Pena que essa louvável ambição não esteja vacinada contra os desvios que levaram o cristianismo pós-Justiniano a se tornar mais reino dos homens, antecipando-se também às penas do inferno, previstas por Deus, aos inimigos políticos, chegando-se à teocracia da Idade Média e aos diversos tipos de inquisição.
 
A jovem geração de hoje tem o privilégio de assistir ao vivo, como num laboratório de ciências exatas, o que foi a ascenção dos monoteistas cristãos ao poder, durante séculos, na Europa e colonias, olhando ao que se passa no Magreb e no Oriente Médio depois da fracassada primavera árabe hoje transformada em primavera islamita, coordenada pelos mentores de outra crença monoteista.

Em poucas palavras, o casamento do poder político com o chamado poder espiritual provoca sempre intolerância, perseguição, condenação das minorias e a submissão se transforma num dos principais valores na tábua das leis e da moral defendida pelos supostos delegados de Deus.

O citado Paulo Wright pagou com a vida não ter aceitado compactuar com um dos primeiros desvios político-religiosos do protestantismo brasileiro, cuja bandeira até o golpe de 64 tinha sido (talvez por ser minoria) a da laicidade. Quando os presbiterianos de Boanerges Ribeiro decidiram apoiar o golpe militar contra a “ameaça comunista” de Goulart, sendo seguidos por batistas e metodistas, foi ultrapassado o limite que poderia manter, no futuro (os dias que hoje vivemos), a separação entre Igreja e o Estado.

Apesar de binacional, americano-brasileiro, Paulo Wright divergiu e apostatou, como já estava no fichário do FBI por deserção, foi sacrificado em nome de uma futura evangelização brasileira, com suas escolas e universidades ensinando o criacionismo e o conformismo, antidotos seguros contra o pensamento livre. Inoculados na tenra idade, esses princípios são a garantia de populações pacíficas respeitadoras das multinacionais, do capitalismo no molho calvinista e do conformismo filantrópico diante da miséria.

Mas os presbiterianos, batistas, metodistas, luteranos nunca conseguiram ser populares, sempre foram assimilados a uma elite religiosa vinda da Europa e dos EUA e não conseguiam penetrar no legado católico trazido pelos portugueses, do qual derivou-se um sincretismo de crendices e um comportamento determinista. Poderia ser uma solução para um confortável imobilismo social não ameaçador, porém, o catolicismo, com sua estrutura de potentado conservador, não era herméticamente fechado. O vazamento mais importante tinha sido o da teologia da libertação e os padres dominicanos com seu Brasil Urgente apoiavam as reformas de base dos anos 60.

Era preciso algo diferente – que tolerasse e suportasse a desigualdade social e que transportasse para o além os idéias de justiça social, transformados numa futura justiça divina. Um analgésico capaz de acalmar as dores vindas de injustiças e explorações, conjugado com eficientes anestésicos. Alguma coisa sutil, capas de distribuir a leitura, dando a impressão de instrução popular, mas privilegiando um único livro de lendas, como vindo de Deus, em detrimento de todos os outros livros.

Encontrada a fórmula minimalista desse evangelho de consumo popular, dádiva de Deus açucarada ao alcance de qualquer um, onde cada pastor é como um imã ou molá islamita, sem ter de prestar contas a ninguém, sem necessidade de uma preparação maior, o Brasil foi alvo de enxurradas de dólares para a compra de rádios e teves prepagadoras do reino de Deus. Excelente o resultado, hoje o Brasil segue rumo a um país teocrático evangélico.

Mas não é bom se ter um país temente a Deus ? O temor não é nenhum código de conduta a se seguir. O temor é sinônimo de intolerância, de perseguição, de recuo, de aniquilamento e rima com humilhação e subserviência. O homem se colocou de pé depois de milhões de anos de evolução, que não sejam religiões que o façam ficar de joelhos ou de se prostrar no chão. Deus quer homens servis ?

A presidenta Dilma quase não foi eleita por ter falado demais e defendido, como mulher, a legalização do aborto. Evangélicos, que dizem defender a vida mas que impedem o desenvolvimento livre do pensamento humano, mais outros religiosos, forçaram a então candidata a se desdizer e a prometer que no seu governo não haveria legalização do aborto. Tanto faz se milhares de mulheres ainda morrem por tentativas de aborto clandestino.

Agora é a Comissão dos Direitos Humanos e Minorias presidida por um pastor evangélico que, fiel ao livro santo, é contra homossexuais e que, baseado numa deturpação da lenda original bíblica, acredita serem os negros, descendentes de Cam, amaldiçoados pelo pai Noé depois de uma bebedeira.
Para que serve uma Comissão de Direitos Humanos regida pela intolerância e ignorância ?

Na verdade, estamos também colhendo hoje os frutos da ditadura militar que aniquilou, em vinte anos, toda o pensamento livre brasileiro, seus intelectuais nas univerdades, substituídos por pessoas mal preparadas ou simplesmente sem formação. Está na hora de nos revoltarmos contra o loteamento do céu por corretores inescrupulosos, que vendem títulos de propriedade e apólices de bolhas de sabão.”
 
Mgazine Brasil
 
 Rui Martins, Direto da Redação