terça-feira, 24 de setembro de 2013

PONTE MATINHOS/GUARATUBA PODE COMEÇAR JÁ EM 2014

O DER adiantou ao jornal Metro que vai abrir uma chamada pública para as empresas interessadas em construir e operar uma ponte na PR-412, ligando Matinhos a Guaratuba, no litoral do Paraná. O edital deverá ser lançado em 60 dias. As empresas terão 30 dias para apresentar as propostas com estudo técnico de viabilidade, soluções para as vias de acesso de entrada e saída, e também sobre a exploração da ponte.

Se tudo estiver de acordo, a expectativa é de que a vencedora comece a obra na metade do ano que vem. Mesmo sem o edital publicado, duas empresas já manifestaram interesse em participar do processo, de acordo com o DER.

FAEP DEFENDE AGILIDADE NAS OBRAS DE DUPLICAÇÃO NAS RODOVIAS PEDAGIADAS

O governo do estado está negociando uma antecipação dessas obras para o início do próximo ano para completar a duplicação das rodovias do Anel e a construção de contornos e outras melhorias, além de uma redução no preço do pedágio.

Esse é um fato novo.

Para os produtores rurais - e para toda a economia – é desejável que as obras sejam realizadas o mais breve possível e que o preço do pedágio seja reduzido, não importa se os contratos sejam prorrogados, desde que atendam aos interesses paranaenses.

Trecho da nota "A Faep e os pedágios", distribuída pela Federação de Agricultura do Paraná em relação às tarifas de pedágio praticadas no Estado. Leia a seguir a íntegra da nota.


A Faep e os pedágios

Logo após a implantação do pedágio, a Faep, em conjunto com a Ocepar, o Setcepar, o sindicato dos caminhoneiros autônomos, Fecomércio, Fetranspar, entrou com ação contra a cobrança em face do preço alto, ação essa que deu em nada em face da prevalência do contrato assinado pelo governo do estado.

Entre o início da concessão até meados da década passada, foram feitos aditivos que deformaram o contrato inicial, criando impasses jurídicos e redução do volume de obras: os 885 km previstos de duplicação foram reduzidos para 487 km e obras de contorno de cidades e outras melhorias, suspensas.

O governo estadual passado fez duas tentativas desastradas para estatizar o pedágio, que gerou novas ações contra o estado.

Mais preocupado em politizar a questão do pedágio do que realmente resolvê-lo, o governo anterior simplesmente deixou de fazer a fiscalização e as autorias indispensáveis para controlar a ação das concessionárias.

Neste período, a FAEP insistiu várias vezes para que o governo fizesse uma auditoria profunda nas concessionárias a fim de estabelecer o equilíbrio econômico/financeiro que rege o regime de concessões. O mote sempre foi a abertura da “caixa preta”.

Como essa atitude displicente, o governo anterior deixou o estado desarmado em relação a qualquer reivindicação – administrativa ou judicial – que permitisse um retorno às condições iniciais das concessões e uma redução das tarifas. Como não auditou, o governo não sabe se os investimentos feitos tiveram custos corretos, muito menos se as receitas das concessionárias foram corretamente contabilizadas.

Como o governo não controlou o tráfego nas praças de pedágio, não se sabe quantos caminhões e carros pagaram e, portanto impossível calcular a receita das concessionárias. O governo é, portanto, refém de números das próprias concessionárias.

A novidade no atual governo foi a implantação, em 2012, dez anos após criada em lei de 2002, da Agência Reguladora de Serviços Concessionados do Estado do Paraná – Agepar, um avanço que permitiu negociar com as concessionárias, algo até então difícil.

O Agepar contratou a FIPE para realizar uma auditoria e conhecer, na medida do possível, as quantas andam o cumprimento dos contratos, o que dá base para acelerar a obrigação das obras não realizadas.

Com os sucessivos aditamentos aos contratos, mudanças de regras e ações judiciais, as obras do Anel de Integração, além de serem reduzidas – de 885 para 487 km - foram postergadas.

Faltam 9 anos para o final dos contratos e, mantidas as atuais condições, as obras devem ser realizadas no final.

O governo do estado está negociando uma antecipação dessas obras para o início do próximo ano para completar a duplicação das rodovias do Anel e a construção de contornos e outras melhorias, além de uma redução no preço do pedágio.

Esse é um fato novo.

Para os produtores rurais - e para toda a economia – é desejável que as obras sejam realizadas o mais breve possível e que o preço do pedágio seja reduzido, não importa se os contratos sejam prorrogados, desde que atendam aos interesses paranaenses.

O fato de serem mantidos os mesmos concessionários pouco importa. Se formos esperar mais 8 a 9 anos pelas obras e os preços atuais – anualmente corrigidos – de pedágio, o Paraná não terá vantagem alguma. A Faep quer apenas que as rodovias sejam melhoradas e que o custo do transporte dos produtos da agropecuária seja reduzido.

Por isso pouco interessa em trocar a concessionária “A” por uma nova concessionária “B”. Aliás, mantido as mesmas concessionárias, com um novo contrato que seja bem “amarrado” e muito bem fiscalizado e auditado pela Agepar, o Paraná levará a vantagem de ter as obras de duplicação de rodovias antecipadas”.

PROFESSORES ENTRAM EM GREVE NO MUNICÍPIO DE COLOMBO








Os professores da rede municipal de ensino público de Colombo, região metropolitana de Curitiba, entraram em greve nesta segunda-feira (23) por tempo indeterminado. Os profissionais da educação da cidade pedem reposição salarial e equiparação de salários entre os cargos de educador e professor, entre outras reivindicações.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública de Colombo, Claudinei Duarte de Lima, chega a 80% o número de escolas paradas por causa da adesão da categoria ao movimento grevista. "Neste ano já fizemos seis audiências com a prefeitura mas não foi apresentada nenhuma proposta concreta".

De acordo com o sindicato, há defasagem salarial desde os primeiros anos da década de 2000. Além da reposição de 20%, os profissionais pedem revisão no plano de cargos e salários, reajuste no auxílio alimentação e a equiparação dos salários entre professor e educador. Atualmente o salário de professor é de R$ 1.063 e o de educador é de R$ 1,5 mil.

Os professores realizaram manifestação na manhã desta segunda-feira no bairro Alto Maracanã, com abraço simbólico na sub-prefeitura. Na terça-feira (24) está prevista manifestação na sede da prefeitura, na Câmara de Vereadores e na sede do Poder Judiciário do município.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da prefeitura de Colombo e aguarda retorno.
BANDNEWS