sexta-feira, 14 de junho de 2013

BETE PAVIN PREFEITA DE COLOMBO TEM POPULARIDADE EM ALTA NO COMEÇO DE MANDATO

Prefeita de Colombo Bete Pavin venceu as eleições com mais de 50 % dos votos,  teve seu registro deferido e a Câmara aprovou suas contas. Saiba mais sobre a cidade e um pouco do quadro politico local.
 
Colombo
Colombo é um municipio do estado do Paraná, situado na Região metropolitana de Curitiba. Sua população estimada em 2010 é de 213.027 habitantes, os dados atuais levantados pela COPEL, são que a cidade já conta com aproximadamente 250.000 habitantes, mas há quem diga que já chegam a 300 mil. Possui uma área de 159,14 km², e a uma altitude de 1.027 metros. É a maior colonia italiana do estado.
O povoamento de Colombo teve início no ano de 1878 quando um grupo de colonos italianos, oriundos do municipio de Morretes, para ali se mudou, recebendo terras e um pequeno subsídio que o governo da provincia lhes ofereceu para iniciarem suas lavouras. Sua atividade econômica baseia-se nas industrias extrativistas de cal e calcário e na agricultura com a produção de hortifrutigranjeiros, com destaque para a uva. 
Entre seus aspectos turísticos, encontra-se a festa da Uva e do Vinho e suas grutas, como a de Bacaetava. Criado através do Decreto Estadual nº 11 de 8 de Janeiro de 1890, e instalado em 5 de fevereiro do mesmo ano, foi desmembrado de Curitiba.
Os habitantes naturais do município de Colombo são denominados colombenses. Está localizada na mais precisamente na Microrregião de Curitiba, estando a uma distancia de 18 km da capital do estado, Curitiba.
Prefeita
Beti Pavin (PSDB), do universo de 146.000 votos, 121.000 votos válidos, Beti recebeu quase 52% dos votos, e teve uma conturbada situação até assumir definitivamente o cargo. A câmara de vereadores, com sua maioria que apoiava Jota Camargo rejeitou as contas de Beti, mas a reviravolta aconteceu por a mesma não ter tido suas contas rejeitadas no TCE, o que fez que o TSE deferisse sua candidatura.
Já com o mandato, no dia 27 de março deste ano, os novos vereadores anularam o decreto de 2009 da própria casa por 15 votos a 3, decreto esse que desaprovou as contas da Tucana quando foi prefeita em seu primeiro mandato.
Beti Pavin comanda uma prefeitura com aproximadamente 5 mil funcionários, e uma arrecadação  de 220 milhões, e começa seu mandato reestruturando o município, criando uma base sólida, preparando para um crescimento.
Oposição
A oposição a Beti não é tão grande no início de seu mandato, uma vez que as outras forças juntas foram batidas facilmente mesmo ela sendo oposição ao prefeito Jota Camargo (PSC) que teve como seu candidato Zé Vicente (PSC), a tucana que teve 9 partidos na sua base eleitoral  tem certa tranqüilidade para um início de trabalho, vendo que dos 21 vereadores, 15 são da sua base aliada, o que teoricamente facilitará seu governo, tendo como a maior opositora na câmara a petista Professora Michele.
Destaques
Além do presidente da Câmara, José Renato “Pelé” Strapasson (PTB), destacam-se na base de Beti, Nivaldo JNP (PSC) que foi o segundo mais votado e Professor Valdirlei (PMDB) que está em seu 3º Mandato. Somam-se a eles mais 12 vereadores que formam uma base sólida para o início de governo de Beti Pavin.
Vamos acompanhar o andamento desse governo, afinal Colombo é o 8º maior colégio eleitoral do estado.
GAZETA SANTA CÂNDIDA,JORNAL QUE TEM O QUE FALAR

quinta-feira, 13 de junho de 2013

METROLAB COMEMOROU 20 ANOS NA SOCIEDADE DUQUE DE CAXIAS

METROLAB COMEMORA 20 ANOS NA SOCIEDADE DUQUE DE CAXIAS

No dia 26 de abril, convidados, funcionários e amigos além de autoridades políticas  comemoraram os 20 anos da Metrolab Laboratórios de Análises Clínica na Sociedade Duque de Caxias. A farmacêutica e bioquímica, Drª  Carla Simone Felipe,Diretora  e Sócia Proprietária do laboratório apresentou em data show, um histórico dos 20 anos  de lutas e  conquistas.

Atuante desde 1987, foi Secretaria de Saúde, bioquímica e pesquisadora do laboratório Central do Estado do Paraná ( Lacen)  diz, “No ano 1993 desembarcamos no Município de Rio Branco do Sul,numa “Perua Kombi” lotada com equipamentos de laboratório e uma placa luminosa,com o   nome Hemolab Laboratorios de Análise Clinica.Sócia e proprietária juntamente com o bioquímico Agton Luiz Imianowskyl conta, ‘foi crescendo o atendimento e passamos atender os Municípios de Itaperuçú, Cerro azul e Dr. Ulysses.

Em Janeiro de 1996 iniciaram na Cidade de Colombo ampliando para as cidades de Bocaiúva do Sul e Almirante Tamandaré.” Oferecemos o serviço especializado para empresas em saúde Ocupacional Clínicas e planos de saúde, além de atender para o SUS. Como forma de Homenagear a Região Metropolitana,onde já 15 anos haviam levando qualidade e com grande reconhecimento,alteram o mome para:  Metrolab Laboratório de Análises Clínicas.

O evento contou com a presença da Deputada Mara Lima( autora da Lei nº 16,935 – Outubro Rosa) e da porta-voz da FEMAMA – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio da Mama e Presidente do Instituto de Humanismo de desenvolvimento Social – HUMSOL, a Srª Tania Mary Gomez,que palestrou sobre a prevenção do Câncer de Mama, abordando a saúde da Mulher,Outubro Rosa e o Agosto Azul(Saúde do Homem). Um excelente Show de dança  durante  a palestra da Srª Tânia e na finalização ao som da música  da cantora Evelin Raun foi servido o coquetel.

Unidades da Metrolab

Unidade Colombo/Sede – Rua João Leal Fontoura 348 – Centro
Unidade  Colombo /Maracanã – Rua: Arquimedes 66 – lj 6
Unidade  Colombo/ rio verde – Rua da Pedreira 1305 – lj 2
Unidade Almirante Tamandaré – Rua Lourenço Angelo Busato 520
Unidade Rio Branco do Sul – Rua Coronel Carlos Pioli 98
Unidade Itaperuçu – Rua Salvador André de Faria 100
Unidade Doutor Ulysses – Avenida São João Batista s/n
Unidade Cerro Azul – Rua José Prysiada 68   

A MANOBRA DE JOAQUIM BARBOSA PARA TRIPLICAR FOLHA SALARIAL DO CNJ

Joaquim Barbosa manobra para triplicar folha de salários do CNJ. Ministro busca aumentar em R$ 74 milhões o teto do CNJ para contratação de servidores; manobra desafia o Tribunal de Contas da União
Sem conseguir nos bastidores emplacar no Congresso mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Joaquim Barbosa, quer editar resolução que praticamente triplica o limite de gastos do órgão com o pagamento de pessoal. Em valores, Barbosa busca aumentar em R$ 74 milhões o teto do CNJ para contratação de servidores – de R$ 40,4 milhões para R$ 114,4 milhões. A manobra desafia o Tribunal de Contas da União (TCU), que considera obrigatório o aval do Legislativo para as alterações.

Para não precisar do Congresso, que desde 2009 debate novos parâmetros da LRF para o Judiciário, Barbosa pediu aos presidentes de quatro tribunais superiores (Superior Tribunal de Justiça, Superior Tribunal Militar, Tribunal Superior do Trabalho e Tribunal Superior Eleitoral) que cedam ao CNJ parte dos seus limites de despesas. A proposta de resolução, assinada pelo ministro, precisa ser aprovada pelo plenário do conselho. Sem ela, o órgão estourará o máximo de gastos definido pela legislação e não poderá convocar todos os candidatos já aprovados no concurso feito este ano.

Conforme informações encaminhadas pelo CNJ aos quatro tribunais superiores, às quais o Estado teve acesso, o limite atual de despesas “mostra-se insuficiente para comportar as presentes despesas e os acréscimos decorrentes do provimento de cargos”. Os gastos previstos na lei orçamentária já ultrapassariam o limite de despesas com pessoal definido para este ano. Em alguns cenários, incluindo aumento de salário e contratação dos 177 candidatos aprovados em concurso para o CNJ, o limite poderia ser extrapolado em cerca de R$ 9 milhões.

O CNJ foi criado após a aprovação da LRF, sancionada em 2000. Por isso, os limites de gastos do órgão vêm sendo definidos por normas internas – a mais recente é a Resolução 26, de 2006, em vigor atualmente.

Segundo o TCU, contudo, a solução é irregular, pois uma lei complementar não pode ser alterada pela caneta dos conselheiros. “Como a divisão interna dos porcentuais entre os diversos órgãos do Poder 

Judiciário foi feita a partir de um comando expresso contido na LRF, esses valores não ensejam modificação apenas por meio de uma resolução daquele órgão. A via legislativa é o canal indicado para a promoção dessas alterações”, diz decisão da corte de contas, que analisou a reivindicação em 2008 e recomendou ao conselho que tomasse providências para que as mudanças tivessem o aval do Congresso.

Desde 2009, um projeto visando à adequação dos parâmetros tramita no Legislativo, mas não foi votado. Diante disso, Barbosa pretende levar adiante a aprovação de mais uma resolução, aumentando as despesas do CNJ, apesar do entendimento do Tribunal de Contas. A restrição feita pelo tribunal foi lembrada aos assessores de Barbosa. Mas, segundo fontes dos tribunais, o presidente decidiu levar o projeto adiante.

Procuradores do Ministério Público que atuam no TCU adiantam que, aprovada a norma no CNJ, cabe representação para que a corte analise novamente o caso. “Se a matéria é tratada por lei, você não pode alterar por portaria ou resolução, a não ser que a própria lei preveja assim”, diz um dos representantes do MP.

O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal criticou, nos últimos dias, a proposta de criação de quatro novos tribunais regionais federais (leia abaixo) e o consequente aumento de custos no Judiciário. No começo de sua gestão, chegou a sugerir no CNJ que uma comissão avaliasse a necessidade da existência Justiça Militar. Desta vez, Barbosa viu-se compelido a pedir a anuência dos presidentes do Conselho da Justiça Federal (CJF), Felix Fischer, e do Superior Tribunal Militar (STM), general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho.

Em documento enviado à presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia, e ao presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Carlos Alerto Reis de Paula, Barbosa pede que todos se manifestem favoravelmente à nova resolução.

informações do jornal O Estado de S. Paulo

GAZETA SANTA CÂNDIDA,JORNAL QUE TEM O QUE FALAR

PREFEITURA REALIZA OPERAÇÃO TAPA BURACO EM RUAS DO MUNICÍPIO DE COLOMBO

 Obras estão sendo realizadas em ruas de asfalto e saibro para restabelecer o acesso dos motoristas e moradores que utilizam estas vias
Rua Orlando Ceccon ganha capa asfáltica para atender o tráfego da região

Mais de 90% das ruas asfaltadas de Colombo já receberam a operação tapa buraco que a prefeitura municipal, por meio da secretaria de Obras e Viação está realizando nas ruas da cidade para colocar em dia o que deveria ter sido feito no ano passado.

Também estão recebendo melhorias as ruas ensaibradas que até então encontravam-se intransitáveis. Mais de 300 ruas, em 53 bairros, já estão prontas e em boas condições de acesso aos moradores e motoristas que utilizam estas vias.

“Todo este trabalho que está sendo feito é para atender emergencialmente as vias principais de asfalto, por onde passam as linhas do transporte coletivo e ainda aquelas ruas de saibro que estavam em péssima situação”, determinou a prefeita Beti Pavin.

Destaque para a revitalização já realizada na rua Orlando Ceccon, que liga a Sede a área rural do município, passando pelos bairros Butitumirim e São João. Esta obra totalizou mais de dois quilômetros em recomposição da capa asfáltica e consequentemente uma via restaurada para atender o tráfego da região.
Ruas do bairro Monte Castelo recebem trabalho de nivelamento e camada de saibro
O secretário municipal de Obras e Viação, João Maria Rodrigues, explicou que o cronograma de trabalho da pasta é para dar manutenção contínua e permanente às ruas do município. “Estabelecemos uma programação urgente para atender as ruas que estavam esquecidas, agora a força tarefa será para manter e dar continuidade ao serviço”, esclareceu.
Ensaibramento em aproximadamente 300 ruas nos seguintes bairros:
Monte Castelo
Roseira
São Dimas
Colônia Faria
Belo Rincão
Jardim Cristina I.II.III
Paloma
São José
Guaraituba
Vila Maria do Rosário
Ana Maria
Parque Industrial Guaraituba
Jardim Aurora
Jardim das Graças
Vila Liberdade
Guarujá
São Gabriel
São Sebastião
Jardim Esmeralda
Osasco
Moinho Velho
Vila Nova
Esplanada
Arapongas
Jardim Cruzeiro
Roça Grande
Santa Fé
Rio Verde
Santa Terezinha
Jardim Monza
Jardim Fátima
Maracanã
Guarani
Palmital
Atuba
Vila Zumbi
Guarani
Guaraci
Alto da Cruz
Jardim Cesar Augusto
Santa Tereza
Jardim Ana Rosa
Embú
Boicininga
Florença
Capivari
Imbuial
Ribeirão das Onças
São João
Águas Fervidas
Campestre
Morro Grande
Uvaranal
 Fotos: Bruno do Carmo/PMC

JOAQUIM BARBOSA CANDIDATO A PRESIDENTE?

 E se Joaquim Barbosa fosse candidato a presidente? Qual seria seu programa? Qual seria sua agenda prioritária de desenvolvimento do país? Parece que a mosca azul tem rondado a instância suprema do Judiciário do país
Primeiro, surgiu uma cogitação no reino da boataria. 
                    Depois, passou a perambular uma torcida pelas 
                   redes sociais. Parece que a mosca azul tem rondado
                   Joaquim Barbosa (Foto: Agência Brasil)
 
Primeiro, surgiu uma cogitação no reino da boataria. Depois, passou a perambular uma torcida pelas redes sociais. Finalmente, a ideia de uma candidatura de Joaquim Barbosa à Presidência da República em 2014 se espalhou por alguns veículos de imprensa.


O assunto até chegou a ser ventilado fora do país. Em uma entrevista à agência Bloomberg, especializada em mercado financeiro, o já presidente do STF foi apresentado ao público estrangeiro como alguém comparável a Barack Obama. A repórter Ellis Cose começou a entrevista logo fazendo a pergunta, direta e reta, sobre a possibilidade de ele concorrer à Presidência da República. Barbosa respondeu:

“Eu nunca me vi sendo presidente do Brasil. Em primeiro lugar, não sou político. Nunca fui e penso que sou uma pessoa improvável para esse tipo de atividade por causa da minha franqueza. Nunca lidei nem tenho conexões com partidos”.

Mesmo assim, alguns entusiastas, por conta própria, criaram uma 

página http://joaquimbarbosapresidente.com.br/ 

especialmente para fazer a apologia do suposto-futuro-jamais-candidato e para colocar sua campanha na rua, aliás, fora do prazo determinado pela lei eleitoral. Na página já se pode baixar o adesivo, conhecer sua biografia e acompanhar notícias na imprensa que falam da aventada candidatura.

Mas, e o partido?

Finalmente, apareceu o que faltava: um partido, ou quase. O Partido Militar, que ainda não existe, tem apenas metade das fichas de filiação necessárias para ser homologado e lançar-se às eleições de 2014. Mas não se fez de rogado e já anunciou um convite a Joaquim Barbosa para ser candidato. 

O convite certamente se tornou a principal peça publicitária de um partido em busca de uma razão de ser.

Pouca gente sabe, mas o Brasil já teve dois presidentes que passaram pelo STF. O primeiro foi Epitácio Pessoa, de 1918 a 1922. O segundo foi José Linhares, que assumiu o cargo interinamente, por dois meses, no lugar de Getúlio Vargas, quando deposto em 1945.

No campo das possibilidades, uma aventura presidencial de Joaquim Barbosa teria várias dificuldades. Para concorrer à presidência, é fundamental ter o apoio de um partido nacional, de preferência, médio ou grande, e de uma coligação que ofereça uma razoável cobertura nos estados. Partidos e coligações maiores proporcionam mais tempo de rádio e TV, mais comitês eleitorais e mais propaganda de rua, que contam muito até em campanha para vereador, que dirá para presidente.

Enfim, das duas, uma: ou Barbosa teria que ser “adotado” por um partido médio ou grande, desses que acabou de chamar de “partidos de mentirinha”, ou teria que inventar um partido de verdade do dia para a noite, algo difícil de escapar da pecha de oportunismo.

O problema é que os partidos grandes e médios, quase todos, já têm lá seus candidatos. Salvo algumas exceções, como, por exemplo, o DEM, ex-partido de Demóstenes Torres e José Roberto Arruda, ou o PTB de Roberto Jefferson. Qualquer que seja o partido, a vida pregressa de seus líderes e correligionários imediatamente se colaria em Barbosa. “Diga-me com quem tu andas”, perguntariam os eleitores.

E se Barbosa formasse chapa com Marina Silva?

 

 

Se optasse por um partido maior, Barbosa ficaria muito mal na foto. Se saísse por um partido pequeno, sumiria da foto. Inventar um novo partido em menos de seis meses é algo fora de questão. A única possibilidade viável, até para evitar uma concorrência na mesma raia, seria uma dobradinha Barbosa- Marina Silva, ou vice-versa. Aí teríamos uma candidatura espetaculosa, cheia de apelos midiáticos.

O primeiro grande problema é que nem Barbosa nem Marina têm cara de estarem pleiteando a vice de quem quer que seja. O segundo problema é que a Rede é, por excelência, um partido de mentirinha. É um partido que tem vergonha de usar a palavra “partido” para se definir, mas que defende com unhas e dentes o interesse de não apenas ser reconhecido como um partido, mas de ter as regalias a eles reservadas de modo a poder usar os recursos do fundo partidário e ter acesso ao horário eleitoral, que é pago com dinheiro público, antes mesmo de ter recebido um único voto.

A ideologia desse partido tem nome. Chama-se Marina Silva. Seus seguidores são os “marineiros”, um culto à personalidade pra ninguém botar defeito. É o partido da Marina, pela Marina e para a Marina.

O que faria Joaquim Barbosa em um partido dessa natureza, depois de ter reclamado dos que buscam “o poder pelo poder”?

Quem financiaria Joaquim Barbosa?

 

Outro aspecto a se perguntar é quem iria financiar a campanha de Barbosa. Seguindo estritamente as regras eleitorais fiscalizadas pelo TSE, qualquer um poderia fazê-lo. Pela Rede, estariam excluídas as empresas de armas, bebidas alcoólicas, cigarros e agrotóxicos, mas foram providencialmente preservados os bancos e as empreiteiras, que são os maiores doadores de campanha.

Mas, imaginemos uma campanha heroica, financiada por recursos individuais. O fato dos recursos serem individuais não diz se eles são grandes ou pequenos. Doações individuais não necessariamente são mais limpas do que as provenientes de empresas – depende da pessoa e da empresa. Uma campanha voluntariosa normalmente é eivada de informalidades. Muita coisa é feita na cara e na coragem, de modo até criativo, mas às vezes difícil de ser “contabilizado”.

Por mais quixotesco que seja o candidato, ele se torna protagonista ou coadjuvante do sistema político que se propõe a atacar. Ser candidato significa aceitar as regras do jogo, sendo conivente com as mazelas que aponta, ou conformar-se à condição de anticandidato.

Quanto tempo duraria um governo Joaquim Barbosa?

 

 

Tão ou mais importante do que imaginar se Barbosa pode ou não ser candidato, ou se teria chances de ser eleito, é considerar que tipo de governo ele faria. Qual seria seu programa? Qual seria sua agenda prioritária de desenvolvimento do país? Quem seriam seus líderes na Câmara e no Senado? E seus partidos aliados? De que maneira ele trataria os demais Poderes? Como trataria o próprio Judiciário? E os governadores de estado? E os prefeitos? E a imprensa? O que ele de fato conseguiria fazer? Quanto tempo duraria um governo Joaquim Barbosa sem que se corresse o risco de paralisia decisória?

Por que caminhos iria levar sua pregação contra os partidos, contra as maiorias congressuais e contra a dominância do Executivo sobre a agenda do país, requisitos para que um governo governe? Que tipo de regime seria esse em que um presidente deve supostamente se comportar como uma majestade que reina, mas não governa?

Que poder é esse?

 

O Judiciário não é um poder representativo, tampouco é um poder democrático. Seus integrantes devem ser, todos eles, pessoas democráticas, e suas decisões servem a proteger o Estado democrático de Direito. No entanto, o Judiciário é – e é feito para ser – um poder meritocrático, em que pese seus membros serem indicados, como se sabe, por regras sujeitas a injunções políticas e a interesses de toda sorte.

Mas parece que a mosca azul tem rondado a instância suprema do Judiciário do país. É sintomático o fato da figura de seu atual presidente ser cogitado como candidato à Presidência. Não que ele não possa. Pode e deve. Para tal temos partidos, eleições e debate democrático.

Seria positivo termos mais gente do Judiciário como candidata. Isso poderia contribuir para trazer outras questões relevantes à baila, de forma qualificada. Contudo, termos magistrados se comportando quase como pré-candidatos é algo que compromete o papel do Judiciário brasileiro. Mesmo em um campeonato com muitos jogadores pernas de pau e desleais, com jogos cheios de lances faltosos, ninguém imagina que a melhor solução para o problema seja o juiz começar a chutar a bola e a reclamar do nível dos times.

De 1988 a 2012, o número de ações que deram entrada no Poder Judiciário subiu de 350 mil para 26 milhões (dados do Anuário da Justiça, 2013). Fosse um Poder mais transparente e mais eficiente para lidar com o problema da impunidade, diante dessa avalanche de processos sob sua responsabilidade, já daria uma grande contribuição à República.

Por Antonio Lassance – cientista político e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). As opiniões expressas neste artigo não refletem necessariamente opiniões do Instituto. Para Carta Maior

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DIRETOR DE JORNAL É ASSASSINADO COM 44 TIROS EM NOVA IGUAÇU, NO RIO

 O jornalista José Roberto Ornelas de Lemos, de 45 anos, diretor do jornal "Hora H", que circula na Baixada Fluminense, foi assassinado na noite dessa terça-feira, 11, em Nova Iguaçu. Segundo a Polícia Civil, o corpo da vítima apresenta 44 perfurações. A principal linha de investigação da polícia é a de o que crime possa ter sido motivado pela linha editorial da publicação. 
O jornal, de perfil popular, é conhecido por estampar em sua capa fotos de pessoas mortas. Também faz denúncias de crimes contra policiais e bandidos, além de supostos casos de corrupção em órgãos públicos da região. O jornalista foi executado por volta das 20h30, enquanto tomava cerveja numa padaria na Avenida do Fuscão, no bairro do Corumbá.

"Não descartamos nenhuma hipótese, mas a principal delas é a de que Lemos possa ter sido morto por conta do perfil combativo do jornal que ele administrava", explicou o delegado Marcos Henrique de Oliveira Alves, da 58ª Delegacia de Polícia (Posse).

A hipótese foi corroborada por parentes da vítima, que estiveram na manhã desta quarta-feira, 12, no Instituto Médico-Legal (IML) de Nova Iguaçu para liberar o corpo. "O jornal é bastante polêmico. Fala mal de polícia, de bandido e de político. As ameaças contra ele eram frequentes. Havia sempre carros suspeitos rondando por perto", disse Luciano Ornelas de Lemos, irmão da vítima.

A edição do "Hora H" desta quarta não traz qualquer reportagem sobre a morte de seu administrador. Funcionários disseram que o jornal fecha diariamente às 20h30 (horário do crime), e que por isso não houve tempo para noticiar o fato. 

Três pessoas que estavam na padaria contaram à polícia que Lemos estava no balcão, de costas para a rua, quando um Gol prata, com quatro homens encapuzados, estacionou em frente ao estabelecimento. 
De dentro do veículo, os criminosos abriram fogo e fugiram logo em seguida. O jornalista chegou a ser levado ao Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, mas já chegou morto. A polícia está analisando as imagens das câmeras de segurança da padaria para tentar identificar os atiradores. O comércio amanheceu fechado nesta quarta, mas ainda era possível ver marcas de sangue na calçada.

A vítima andava sempre numa picape blindada, que estava parada no local. Em 2005, ele estava dentro do carro quando sofreu um atentado à bala, mas conseguiu escapar devido à blindagem. Nessa segunda-feira, no momento do crime, Lemos portava uma pistola calibre 380 na cintura, mas não teve tempo de reagir. A polícia já sabe que a arma está registrada em nome de uma pessoa jurídica. "Vamos oficiar a Polícia Federal para saber se ele tinha autorização para portar arma", afirmou o delegado.

Prisão em 2003. Em 2003, Lemos chegou a ser preso preventivamente, acusado de envolvimento no assassinato de Kenedi Jaime de Souza Freitas, de 52 anos, então presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura de São João de Meriti, na Baixada. O crime, ocorrido em 2002, estaria ligado a uma disputa por contratos de coleta de lixo sem licitação no município. O jornalista foi acusado de ter arregimentado os executores, mas foi absolvido pelo Tribunal do Júri.

Segundo a Polícia Civil, o jornalista já foi investigado em outros três inquéritos de homicídios, ocorridos em 1992, 1993 e 1994. Todos foram arquivados, e ele não foi processado.

O corpo de Lemos é velado nesta tarde na quadra do Iguaçu Basquete Clube, em Nova Iguaçu. O enterro está previsto para esta tarde, no cemitério do município de Paracambi, também na Baixada Fluminense.
 Estadão
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FILME CONTA A HISTÓRIA DO PRIMEIRO TRAVESTI ELEITO PARA UM CARGO POLÍTICO NO BRASIL

 CURITIBA CULTURAL

             Filme conta a história do primeiro travesti eleito para um cargo político no Brasil
Estreia nesta sexta-feira (14), em Curitiba, o filme Kátia, um documentário da cineasta Karla Holanda sobre a vida de Kátia Tapety, o primeiro travesti eleito para um cargo político no Brasil. O filme terá a sua sessão de lançamento às 14h30, na Cinemateca, e depois entra em cartaz nas sessões das 18h e 20h, no Cine Guarani (Portão Cultural).
Nascida em Colônia do Piauí (PI), com o nome de José Nogueira Tapety Sobrinho, Kátia ingressou na política em 1992, quando foi eleita vereadora. Exerceu três mandatos legislativos até tornar-se vice-prefeita do município, de 2004 a 2008. Depois, candidatou-se novamente para vereadora, mas não foi eleita. Filha de uma família de políticos, Kátia viveu até os 16 anos praticamente reclusa, escondida em casa pelos pais, sem acesso à educação formal.  
                                     
A cineasta Karla Holanda começou a produzir o filme em 2008, no final da carreira política de Kátia Tapety. Karla, que também é piauiense, diz que o que lhe chamou atenção num primeiro momento foi o sobrenome de Kátia, que vinha de uma das famílias mais tradicionais daquele estado. 
“O que mais me impactou foi o fato de uma forte história de ruptura com os modelos convencionais, que a trajetória de Kátia representa, vir justamente de um dos estados mais pobres do país e, precisamente, de uma pequena cidade cravada no sertão, geralmente associado à terra de ‘cabras machos’, como se ali os preconceitos, naturalmente, aflorassem mais e maiores”, conta a diretora. 
O filme ficou pronto em março de 2012 e estreou nacionalmente no Festival de Brasília. Foi exibido na Mostra Internacional de Cinema São Paulo, Mix Brasil e For Rainbow Festival, onde recebeu tripla premiação: Melhor Filme, Melhor Fotografia e Melhor Edição. Karla Holanda é diretora desde 1992, quando iniciou uma série de documentários sobre escritores brasileiros, no Rio de Janeiro.
 Depois disso, morando em Fortaleza, recebeu prêmios de fomento do governo do Ceará e da Petrobras, com os quais realizou os curtas Vestígio e Riso das Flores. O filme Kátia é o seu primeiro longa-metragem. Professora de cinema na Universidade Federal de Juiz de Fora, é doutora em Comunicação pela UFF (Universidade Federal Fluminense) e mestre em Multimeios pela Unicamp.
Serviço:
Estreia do filme Kátia, de Karla Holanda
Local: Cinemateca de Curitiba (Rua Carlos Cavalcanti, 1.174)
Data: 14 de junho de 2013 (sexta-feira), às 14h30
Classificação: livre
Ingressos: R$ 5 (inteira) R$ 2,50 (meia)
Exibição: de 14 a 20 de junho (terça a domingo), 
nas sessões das 18h e 20h, no Cine Guarani 
(Portão Cultural – Av. República Argentina, 3.430 – Portão)
Classificação: livre
Ingressos: R$ 5 (inteira) R$ 2,50 (meia) e R$ 1(aos domingos)
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quarta-feira, 12 de junho de 2013

RICHA REDUZ EM R$ 0,10 TARIFA DE ÔNIBUS DA RMC

O governador Beto Richa anunciou agora há pouco a redução de R$ 0,10 no preço das passagens de ônibus da rede não integrada da Região Metropolitana de Curitiba. A medida atende três milhões de pessoas, 81 linhas de ônibus e 158 mil usuários/dia. “O dia de hoje representa uma vitória de uma luta antiga que travamos para redução do preço das passagens, com benefício direto para os trabalhadores”, afirmou Richa.

São beneficiados passageiros de 18 municípios: São José dos Pinhais, Campo Largo, Balsa Nova, Araucária, Colombo, Almirante Tamandaré, Quatro Barras, Piraquara, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Itaperuçu, Rio Branco do Sul, Quitandinha, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Contenda, Agudos do Sul e Curitiba.
 
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GRABRIEL KWAK REÚNE EM LIVRO OBRAS QUE INSPIRARAM 65 INTELECTUAIS DO BRASIL

 Intelectuais de respeito escolheram, em depoimento ao autor, seus cinco livros mais adorados. Leituras que tenham dado a eles prazer e que tenham estimado e formado sua iniciação cultural.
 

Redação, CartaCapital






O jornalista e escritor Gabriel Kwak, diretor da União Brasileira de Escritores (SP), convida para o lançamento do seu novo livro Os Livros de Cabeceira: 65 intelectuais do Brasil e seus livros preferidos, nesta terça-feira 11, às 19h no Bar Canto Madalena.

 

O lançamento da Editora Multifoco é uma declaração de amor à leitura e à criação literária. Intelectuais de respeito escolheram, em depoimento ao autor, seus cinco livros mais adorados. As leituras escolhidas são obras que sobreviveram ao tempo, alinhadas sem ordem de importância. Entre eles está Menalton Braff, colunista de CartaCapital.

 




O livro não tem a pretensão de reunir um cânone tampouco necessariamente uma relação dos melhores títulos, dos mais importantes da literatura. Trata-se tão somente de cinco livros que cada um pudesse recomendar, de bom grado e sem vacilações, ao público leitor.Leituras que tenham dado a eles prazer, leituras que tenham estimado e formado sua iniciação cultural.”

Serviço:
 
Os Livros de Cabeceira: 65 intelectuais do Brasil e seus livros preferidos, de Gabriel Kwak (Editora Multifoco)

 
11 de junho, terça-feira, 19:00

 
Bar Canto Madalena - Rua Medeiros e Albuquerque, nº 471, Vila Madalena, São Paulo – SP
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terça-feira, 11 de junho de 2013

ESTÁ TODO MUNDO NU


“Nossa privacidade foi pro espaço. Está todo mundo nu. Literalmente. Alguns, até, nus com a mão no bolso. A intimidade foi devassada, esgarçada, perpassada pelos olhos implacáveis da Era Glass. Não dá pra esconder mais nada da consciência, da inconsciência, do id, do superego, do fantasma horripilante de Freud. Nem dos peludos instintos bestiais que rosnam imperiosos, bem no fundo da nossa barriga.

Hoje todo mundo sabe se você está com a bexiga cheia ou com o intestino à solta. Os banheiros não têm mais portas. Também não há barulho de descarga que disfarce as suas mais íntimas produções. Se você usa ou não usa cuecas debaixo do seu jeans. Bingo!

Nos quizz-shows dos confessionários pós-modernos consegue-se averiguar tudo. Saiu sem calcinhas pra encontrar o cara que te mata de tesão? Não contou isso pra ele, durante todo o almoço regado a lagostas e vinho chardonnay?

Fez caras, bocas e línguas. Deixou, inclusive, nas esquinas úmidas do baixo ventre, um persuasivo “cheirinho de peixe da sua filha”, como entoaria o mega poeta Chico Buarque. Pingou escondido licor de amêndoas em cada olho, visando gerar doces desejos aquosos, gotejando um perfume de olhos de festa de insuperável brilho.

Não dá mais pra disfarçar, explode coração. Aquele ódio, a raiva espumante atrás dos sorrisos polidos, a mágoa gritante, represada pela voz morna e cadenciada de quem passou a vida toda entregue à ioga. A inveja esverdeada pelo sucesso-relâmpago do colega de trabalho. Coisa de escaneamento à queima roupa. Doa a quem doer. Raios-X da escuridão, pousada nos sótãos da alma. Eita devastação.

É impossível esquecer um surreal filme tcheco de 1963, “Um dia, Um Gato” dirigido por Vojtech Jasný. O enredo gira em torno de um gato mágico que usa óculos. Quando lhe tiram este acessório, as pessoas à sua volta começam a mudar de cor, conforme o caráter delas. Os mentirosos ficam roxos, os apaixonados amarelos e assim por diante. Os adultos da vila aonde o animal mora o consideram uma ameaça, mas as crianças o adoram. Incrível.

O saudoso escritor Fernando Sabino já havia dissecado num conto famoso seu “O Homem Nu”, de obra homônima, as agruras de alguém, pego de rasteira pelo imprevisto de uma porta infame. Imagine a aflição do personagem-título ante o breve trecho que se segue “O homem se despiu para tomar banho, mas sua mulher entrou antes e trancou o banheiro. Enquanto isso abriu a porta de serviço para pegar o pão, que o padeiro havia deixado. O homem nu olhou de um lado para o outro antes de sair, viu que não havia ninguém, foi pegar o pão; e quando saiu, a porta bateu com o vento trancando-o para fora”.

A gente se sente assim, empalidecido, no mínimo, quando paga mico. Ou então vermelho de vergonha. Como nos 10 exemplos seguintes, relativos à vergonha alheia de si mesmo.

1 — Quando se é flagrado em mentiras escabrosas.

2 — Peidos desavisados, no elevador do escritório no qual se encontra nada menos que o insuportável chefe.

3 — Entrar no motel com um amante acrobata e dar de cara com o vizinho, bem no quarto ao lado.

4 — Mocinha singela é descoberta pelo professor de Teoria da Comunicação no dia da prova diante de uma cola, afixada bem no meio de suas roliças coxas .

5 — Perder a sola do sapato na avenida-business mais congestionada da cidade. E deixar à mostra a meia velha de guerra do pé direito, com mais furos que tiroteio em favelas.

6 — Chupar dos dentes um fiapo de resquícios de manga, em pleno e formalíssimo banquete, promovendo indecoroso assovio.

7 — A noiva menstruar uma hora antes do casório e não se dar conta do indevido fato. Muito solenemente, a azarada moça desfila pela igreja com o vestido borrado de sangue, bem à vista de todos.

8 — Ir ao toalete, durante uma solenidade, sair apressadamente do banheiro sem constatar que parte do vestido ficou preso na calcinha para desfrute dos presentes.

9 — Criticar em alto e bom som, dentro da igreja a visível caspa do padre, durante missa de domingo.

10 — Encher os seios de silicone de tal modo a se assemelharem com fartas bolas de vôlei, prontas a serem apalpadas por ávidos desportistas anônimos.


Existe privacidade no ambiente online?

O universo digital inaugurou uma nova forma de vigilância e controle. Por meio desta vigilância a nossa privacidade é afetada. Será que somos mesmo ininterruptamente observados, categorizados e controlados?

Segundo a pesquisadora Fernanda Bruno, “Não se pode não deixar rastro. Comunicar é deixar rastro”. Desta forma, a intelectual esclarece, “além ou aquém das informações pessoais que divulgamos voluntariamente na rede (posts, dados de perfil, conversações no Twitter ou no Facebook) toda ação — navegação, busca simples, cliques em links, downloads, produção ou reprodução de um conteúdo — deixa um rastro, um vestígio mais ou menos explícito, suscetível de ser capturado e recuperado”.

Está todo mundo despido. Não tem jeito. Mais que nu. As pessoas, pensamentos, intenções, preconceitos, anseios hoje são cada vez mais transparentes. Pode usar máscaras da cor da sua preferência. Maquiagem exagerada. Colocar uma peruca, quem sabe. Um bigode de ocasião. Acabou o esconde-esconde.

O lance é esse. Nem pense em escapar. Olhos nos olhos. Quero ver o que você diz. (Aliás, vai dizer que ainda não adivinhou que o meu beijo tem gosto de anis?).”
 Graça Taguti, Revista Bula

EUA ESTÃO ACELERANDO A DESTRUIÇÃO DO MUNDO

Desde a crise dos mísseis de Cuba até o frenesi dos combustíveis fósseis, os Estados Unidos têm a intenção de ganhar a corrida rumo ao desastre. Essa é a opinião do filósofo, linguista e ativista estadunidense Noam Chomsky.

"Por primeira vez na história da espécie humana, desenvolvemos claramente a capacidade de destruir-nos a nós mesmos. Isso é assim desde 1945. Agora, finalmente, se reconhece que há processos de largo prazo, como a destruição ambiental, que leva na mesma direção”, assegura Chomsky em seu mais recente ensaio, publicado em Tomdispatch.com

Segundo o linguista, as sociedades menos desenvolvidas estão tentando mitigar ou de superar essas ameaças. "Não estão falando de guerra nuclear ou desastre ambiental, e realmente estão tentando fazer algo a respeito”.

O filósofo ressalta as políticas de países como a Bolívia que tem "uma maioria indígena e requerimentos constitucionais que protegem os direitos da natureza”; e também do Equador, que tem uma grande população indígena "e é o único exportador de petróleo que conheço onde o governo busca ajudar a que esse petróleo permaneça no solo em vez de produzi-lo e exportá-lo; é no solo onde deve estar”.

Segundo Chomsky, no outro extremo, as sociedades "mais ricas e poderosas da história do mundo, como os Estados Unidos e o Canadá, corem a toda velocidade para destruir o meio ambiente o mais rapidamente possível. Diferente do Equador e das sociedades indígenas em todo o mundo, querem extrair até a última gota de hidrocarboneto da terra na maior velocidade possível”.

O outro assunto que Chomsky analisa é a guerra nuclear.”Acabamos de passar o 50º Aniversário da Crise dos Mísseis, que foi considerado o momento mais perigoso da história pelo historiador Arthur Schlesinger, assessor do presidente John F. Kennedy. No entanto, o pior desses eventos nefastos é que não aprenderam a lição”, afirmou.

"Nesses momentos, o tema nuclear está frequentemente nas primeiras páginas dos meios de comunicação, como é o caso da Coreia do Norte e do Irã”.

Os recentes exercícios militares da Coreia do Sul e dos Estados Unidos na península coreana, que deram cabida às ameaças de Pyongyang de realizar um ataque nuclear, desde o ponto de vista do Norte deveriam parecer ameaçadores. "Nós os veríamos como ameaçadores se acontecessem no Canadá e nos tivessem como alvo”, agregou.

"Sem dúvida, isso desperta alarmas do passado. Eles recordam esse passado,e reagem de uma forma agressiva e extrema. Não é que não existam alternativas; mas que estas não são implementadas. Isso é perigoso. Por isso, nos perguntamos como ficará o mundo; e não é uma imagem bonita. A menos que as pessoas façam algo a respeito”, conclui.


Adital

REDE ISRAELENSE TRAFICA ÓRGÃOS HUMANOS DE BRASILEIROS

Foi preso no Aeroporto Leonardo Da Vince de Roma na quarta-feira o israelense Gedalya Tauber (foto acima), oficial do Exército de Israel, de 77 anos, pela polícia italiana, a pedido da Interpol, por ser chefe de uma rede internacional de tráfico de órgãos de brasileiros.

Tauber estava sendo produrado pela Interpol desde outubro de 2010 e foi detido no aeroporto de Roma por agentes italianos ao ser identificado por agentes da Polícia de Fronteiras da Itália, comandada por Rosario Testaiuti.

O israelense Gedalya Tauber reside no Brasil e foi preso em 2010 por traficar órgãos humanos junto com seu sócio, o também israelense Eliezer Ramon, e outros seis brasileiros residentes em Recife, capital de Pernambuco. Em seguida escapou da prisão e fugiu para Israel.
Tauber recolhia órgãos de brasileiros, inclusive de crianças, e organizava operações de transplantes no hospital San Augustina de Durban, na África do Sul.

As autoridades judiciais investigam 19 delitos, explica Antonio Greco, chefe da polícia italiana: “eles operavam sempre da mesma forma, levando suas vítimas a um hospital na África do Sul onde extraiam os órgãos que necessitavam para oferecer a cidadãos israelenses que podiam pagar por eles.”

A quadrilha israelense internacional pegava brasileiros que viviam em bairros pobres de Recife e pagavam de 3.000 a 10.000 dólares por rim.

Os receptadores desses órgãos eram todos israelenses, e cerca de 35 israelenses foram beneficiados por órgãos extraídos de brasileiros pela quadrilha de Tauber.

HispanTv

Nota da Redação – O envolvimento do governo israelense na retirada de órgãos de palestinos durante ataques à Faixa de Gaza tem sido denunciado sistematicamente por familiares de vítimas, mas a imprensa ocidental não tem dado espaço porque é submissa ao sionismo.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

SENGÉS - NOVE VEREADORES SÃO CASSADOS POR PRÁTICA DE ''CAIXA DOIS''

Nove vereadores do município de Sengés tiveram seus diplomas cassados pela Justiça Eleitoral da comarca, na última semana, por prática de “caixa dois”. A sentença foi proferida com base em nove Representações Eleitorais por arrecadação e gastos ilícitos de campanha, oferecidas pelo Ministério Público Eleitoral em dezembro de 2012, contra os parlamentares: cinco dos 11 eleitos e outros quatro suplentes.

De acordo com o promotor Antonio Murat Neto, durante a campanha municipal de 2012 os vereadores movimentaram ilicitamente recursos financeiros de uma empresa da cidade, a “Madeireira Bortoluzze”, prática reconhecida pela Justiça, na sentença, como “caixa dois”.

A Promotoria explica, ainda, que durante as investigações, em decorrência de pedido de busca e apreensão requerido pelo MP-PR na empresa madeireira, foi apreendido um caderno “contendo anotações de valores recebidos pelos candidatos” durante o pleito. Na época, o Ministério Público recebeu diversas denúncias de “entrada e saída de candidatos no local [empresa madeireira], que não era o comitê oficial da campanha”.

Na sentença, a juíza eleitoral de Sengés, Erika Watanabe ressalta que houve descumprimento das normas eleitorais pelos representados, que não apresentaram recibos de doação dos valores constantes no caderno apreendido, tampouco demonstraram a licitude dos gastos realizados. Além da cassação, a Justiça decretou a inelegibilidade por oito anos dos parlamentares.

ENCONTRO INTERNACIONAL DISCUTIRÁ PROBLEMAS SOCIAMBIENTAIS

No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), que neste ano reforça a campanha contra o desperdício de alimentos, o Ministério Público do Paraná, por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente e do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional, promove, nos dias 11 e 12 de junho, a partir das 8 horas, a reunião pública internacional “Municípios pelo Banimento do Amianto - Encontro de Municípios para Fortalecimento da Agroecologia - Captação de Recursos para a Produção de Alimentos Orgânicos”.

O encontro, que será no auditório do Centro de Convenções de Curitiba (Rua Barão do Rio Branco, 370 – Centro), visa orientar os administradores municipais para o fortalecimento da Agroecologia, discutir as formas de reduzir ou eliminar o uso de agrotóxicos, de proteger a Saúde Pública dos agricultores e apresentar formas de financiamentos públicos para a produção de alimentos orgânicos. Além disso, serão discutidas estratégias para banir o uso do amianto no Paraná.

Programação – No primeiro dia de evento (11), dois promotores de Justiça de Turim, Itália, vão falar sobre a criminalização do uso do amianto naquele país. Em seguida, será discutida a problemática dos trabalhadores que ficam expostos ao produto, com a participação de um representante do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), dos presidentes das associações Brasileira e Paranaense dos Expostos ao Amianto, e do coordenador nacional do Projeto Amianto. Também será tema de debate, ainda no dia 11, “Delitos industriais, sociais e ambientais”, com representantes das entidades italianas Associazione Famigliari e Vittime dell'Amianto (Afeva), da auditoria-fiscal do Trabalho de São Paulo, com a participação ainda de correspondente no Brasil do jornal italiano La Stampa e do organizador do evento, procurador de Justiça Saint-Clair Honorato Santos, coordenador do CAOP de Meio Ambiente do MP-PR.

O segundo dia de reunião (12) terá início com debates sobre o uso de agrotóxicos. Três palestrantes argentinos, além dos representantes da Cáritas Brasileira e da Frente Parlamentar Ambientalista da Assembleia Legislativa do Paraná, irão discutir ações contra a pulverização aérea de agrotóxicos. Em seguida, pesquisadores da Universidade Federal do Paraná e da Secretaria de Saúde do Paraná vão apresentar um estudo sobre a contaminação de produtores de fumo por agrotóxicos em Rio Azul. Por fim, integrantes da Secretaria da Agricultura Familiar, do Programa Nacional de Alimentação Escolar, da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, da Companhia Nacional de Abastecimento, da Secretaria da Agricultura e Abastecimento e do Instituto Guardiões da Natureza vão tratar de financiamentos públicos para a Agroecologia e para a reconversão do tabaco.

Acesse a programação completa.

Os membros do MP-PR estão autorizados a participar do evento, sem prejuízo dos serviços essenciais, conforme a Resolução nº 1636.

5 de junho - Dia Mundial do Meio Ambiente

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972, marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano. Celebrado desde então, no dia 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente desperta a atenção de povos e países para aumentar a ação política para a conscientização e a preservação ambiental. Agora em 2013, a data terá como tema “Pensar. Comer. Conservar. Diga não ao desperdício”. Saiba mais no site do Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente (PNUMA).

PROJETO ''PIOLHO NA MINHA CABEÇA NÃO'' É DESENVOLVIDO EM CMEI DE COLOMBO

 
 Anemia, irritabilidade e dificuldade de aprendizagem podem ser causadas por infestação de piolhos em crianças no ambiente escolar. Preocupadas com o assunto as Educadoras Elisângela Sinhori e Juliane Melissa Dias, do Centro Municipal de Educação Infantil Chapeuzinho Vermelho, no bairro Monte Castelo, criaram o Projeto Pedagógico “Piolho na Minha Cabeça Não” com o objetivo de conscientizar pais e alunos.

A educadora Elisângela relata que o tema parece comum por atingir a maioria das crianças, principalmente em idade escolar, porém, a pediculose, como também é conhecida, torna-se um problema grave, com consequências ísicas e também psicológicas como, vergonha, raiva, isolamento e déficit de aprendizagem. “Nossa intenção é mobilizar escola e família a favor de comportamentos saudáveis, com a intenção de melhorar a vida social da comunidade e o mais importante, desenvolver o interesse das crianças pela aprendizagem”, argumenta.

De forma lúdica e criativa, a educadora Juliane Melissa, ressalta que o projeto possui metodologia interdisciplinar, com possibilidades de desenvolver a linguagem oral e escrita, contagem, relação número quantidade, coordenação, expressividade, natureza e sociedade. “Através do projeto as crianças puderam abordar todas as disciplinas aplicadas em sala de aula”, afirma.

A educadora Elisângela explica que nas aulas utilizam figuras para ilustrar as conversas sobre o piolho e os males que causam à saúde. Após, surge um personagem hilário, o “João Cabeludo”, um boneco confeccionado com caixa de papelão, que simboliza um menino triste, sem hábitos de higiene, que está infestado com a pediculose. Nas brincadeiras as crianças se mobilizavam para ajudá-lo. “Eles retiravam todos os piolhos da cabeça do boneco, nesta hora trabalhamos a matemática com contagem oral”, fala.

A Coordenadora dos Centros Municipais de Educação Infantil, Áuria Rosa, considera o trabalho de utilidade pública, segundo ela, é primordial conscientizar crianças e familiares sobre a importância de combater o mal da infestação de piolhos nas escolas. “Foi uma iniciativa interessante porque de forma lúdica e prazerosa conscientiza a comunidade da importância de se preocupar com a saúde de nossos pequenos”, salienta.

MITO

A enfermeira Janine Luiz Carlos, da Unidade de Saúde Sede de Colombo, cita que já se tornou comum ouvir entre os adultos que, crianças com mais de uma infestação por piolhos possui “baixa imunidade” ou problemas no sangue. Ela esclarece que isto não passa de um mito, os pequenos que tem uma ou mais infestações, na maioria das vezes, tiveram contato com pessoas com pediculose. “Às vezes os pais fizeram um tratamento inadequado ou ineficiente, deixando algumas lêndeas para traz e, com certeza, elas irão se proliferar”, argumenta.

Janine explica que uma lêndea leva oito a dez dias até se tornar um piolho, este período é chamado de “encubação”. A fêmea se não for erradicada pode viver de três a quatro semanas. De acordo com ela, para prevenir o problema é recomendável que os adultos examinem com freqüência a cabeça das crianças, cílios e sobrancelhas, onde também podem ficar alojados. Trocar e lavar com regularidade roupas de uso pessoal, principalmente de quem já adquiriu a pediculose. “É importante instruir sempre as crianças para que não compartilhe escovas, bonés ou prendedores de cabelo com colegas. Devemos lembrar também que o tratamento não deve ser realizado somente no individuo que já tem o piolho, mas em todos que convivem na mesma casa”, acrescenta.

ESTUDANTES DE CURITIBA APRENDEM SOBRE A CULTURA ITALIANA NO MUSEU CRISTÓFORO COLOMBO

Alunos do 4º ano tiveram aula prática sobre os hábitos dos primeiros moradores da região

Alunos observam os objetos expostos no Museu que retrata a história dos primeiros habitantes de Colombo
Visitar uma casa antiga e ver, através de objetos e fotos, como viviam os imigrantes italianos que se estabeleceram no município de Colombo foi uma atividade diferente para alunos do 4º ano do Colégio Cristão de Curitiba. Na tarde da última sexta-feira (07) eles visitaram o Museu Municipal Cristóforo Colombo, localizado no Parque Municipal da Uva.

Os alunos tiveram uma verdadeira aula sobre os costumes dos primeiros habitantes da região, ministradas pelo historiador e coordenador do Museu, Fábio Machioski, que destacou a importância da visitação, principalmente pela questão imaterial que é proporcionada aos visitantes. “Os alunos ficam encantados pelas lendas e histórias dos imigrantes, além de poderem ver como era a casa deles, os objetos que usavam, além de fotos e registros da época”, explica.

Encantamento este confirmado pela estudante Mariana de Moraes Piloni, 9 anos, que disse ter gostado muito da visita, principalmente pelas curiosidades que aprendeu. “Aprendi muitas coisas, como o que significa o nome da cidade de Colombo, que é pombo macho”. Além do nome da cidade e sua origem, os objetos antigos também fizeram sucesso, um exemplo foi à maquete da embarcação utilizada pelo descobridor da América, Cristóvão Colombo, item preferido do estudante Raphael Yamaguti, 9.
Estudantes do 4º ano do Colégio
Cristão de Curitiba em visita ao Museu Cristóforo Colombo
Para a professora do ensino fundamental, Mirian Schereder, que acompanhou a turma, a oportunidade dos alunos estarem fora de sala de aula faz com que eles se aproximem da realidade e percebam como a história influencia na vida deles. “Os alunos conhecem as histórias e comparam com a própria vida deles, de que maneira os hábitos antigos refletem hoje em dia”, comenta. Conhecer a história “in loco” torna o aprendizado mais divertido, conta o estudante David Lucas. “Fazer visita é bem mais legal do que ficar na sala, aqui a gente pode olhar com nossos próprios olhos como eram as coisas”, afirma.

O passeio fez parte da Feira Cultural da escola, na qual os alunos puderam conhecer a cultura de um país de cada continente. Além do público de fora da cidade, a visita ao Museu pelos moradores de Colombo é apoiada e indicada pelo coordenador Fábio Machioski. “Aqui os moradores podem reafirmar o sentimento de identificação e pertencimento com Colombo”, destaca.

Mais informações para visitação e agendamento de grupos escolares podem ser obtidas pelo telefone 41-3656.6612, ou diretamente no Museu que fica na rua Marechal Floriano Peixoto, 8771, Centro. Horários: de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h às 16h30.

Fotos: João Senechal/PMC