
Desembargadores Regina
O desembargador Antonio Loyola tem uma enorme responsabilidade pela
frente: apreciar e despachar o mandado de segurança com o que o
conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, ex-deputado Fábio Camargo,
pede sua reintegração ao cargo. Como se sabe, recente decisão da
desembargadora Regina Affonso Portes suspendeu-o das funções do TCE,
liminarmente.
O grande “coul de sac” que deve estar enfrentando o desembargador
Loyola é manter-se absolutamente dentro da exação que se pede de um
magistrado.
Isto significa: não se deixar levar nem pelo chamado clamor público –
claramente contra Camargo e de condenação à forma como foi conduzida
sua eleição ao TCE -, nem, num átimo de tempo sequer, pela ampla, enorme
amizade que tem com o pai de Fábio Camargo, o ex-presidente do TJPR,
desembargador Clayton Camargo, que sofre processo no STJ e é investigado
no Conselho Nacional de Justiça sob acusações várias.
Antonio Loyola
A amizade do desembargador Loyola pode ser aferida – não fossem
notórias suas ligações fraternas com o desembargador Clayton Camargo –
apenas examinado um dado eloquente: foi dele o discurso caloroso, em
nome de seus pares, saudando Clayton quando de sua eleição para a
Presidência do TJPr.
A fala foi um protesto público de amizade e respeito, acentuando a ligação que une Loyola e Clayton.
O discurso de Loyola foi de ampla e irrestrita exaltação a laços
fraternos que o une à família Camargo, além do imenso respeito à cultura
jurídica de Clayton.
Olhada assim, sem firulas, a questão poderia ser traduzida em linguagem do dia a dia como “autêntica sinuca de bico”.
Ninguém gostaria de estar no lugar do desembargador Antonio Loyola.
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