O empresário Eike Batista.
Reuters/Handout
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O valor de mercado das empresas do grupo EBX despencaram na
bolsa de valores de São Paulo. Em novembro de 2010, no auge do sucesso,
as companhias valiam 98 bilhões de reais. Hoje, este valor caiu para R$ 2
bilhões. Na semana passada, o calote anunciado de quase US$ 45 milhões
da petrolífera OGX, antiga estrela de Eike Batista, foi tratado pela
imprensa internacional como “o fim de uma era”.
O professor de Finanças do Insper Michael Viriato acompanha a queda
da antiga 8ª maior fortuna do mundo. Ele lembra que, no passado, Eike
tinha cometido o mesmo erro que repetiu agora, ao exagerar nas
expectativas de produção de petróleo do poço de Tubarão Azul.
O professor de Economia da Unicamp Francisco Lopreato reitera que as
dúvidas sempre acompanharam as promessas de Eike, uma verdadeira
armadilha para os investidores menos experientes. Com a imagem abalada
no mercado financeiro, o empresário não deve reconquistar tão cedo a
confiança dos mercados. Quando isso acontecer, o preço pago pelo riscos
terá disparado.
Já Roberto Altenhofen, analista de mercado da Empiricus Research,
está pessimista sobre o futuro de Eike Batista. Para ele, só lhe resta o
caminho da reestruturação judicial para as companhias mais sólidas do
império X. Porém, depois de toda esta tempestade, é o mercado financeiro
brasileiro que vai se ver mais maduro.
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