CULTURA
A Semana
Nacional de Museus, que acontece de 13 a 19 de maio, tem neste ano o tema “Museus (memória + criatividade) = mudança social”. Em sua 11ª
edição, o evento que tradicionalmente comemora o Dia Internacional de Museus,
em 18 de maio, conta em 2013 com a participação de 1.252 instituições,
responsáveis por 3.911 atividades espalhadas por 535 cidades brasileiras. A
Fundação Cultural de Curitiba responde por importantes iniciativas, abrigadas em
alguns de seus espaços, com o objetivo de dinamizar os acervos e estabelecer um
diálogo com a população.
Reflexão,
discussões e trocas de experiências marcam a agenda preparada pela Fundação
Cultural. Os encontros, todos com entrada franca, têm início na segunda-feira
(13), abrangendo o Memorial de Curitiba, os museus da Gravura e da Fotografia,
instalados no Solar do Barão, o Masac – Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de
Curitiba, a Casa Romário Martins e o MuMA – Museu Municipal de Arte de
Curitiba. “As ações, além de aumentar a visibilidade desses endereços,
fortalecem o envolvimento das comunidades com as programações desenvolvidas nos
locais”, destaca o presidente da Fundação Cultural, Marcos Cordiolli.
Memorial – Na segunda-feira
(13), a partir das 18h, no Teatro Londrina do Memorial de Curitiba (Rua
Claudino dos Santos, 79), desenvolve-se o seminário
“História, Memória e Imagem”, resultado do edital de Ocupação de Espaços Históricos do Fundo Municipal
da Cultura.
A mesa-redonda será coordenada pelo professor Magnus Roberto de
Mello Pereira que irá abordar, juntamente com os professores Rosana Kaminski e
Clóvis Grüner, questões sobre como
as imagens são importantes fontes para o historiador e de que maneira elas
permitem soluções que vão além do texto escrito num artigo ou livro, fazendo
com que o conteúdo historiográfico alcance um público ainda maior.
Antecedendo o seminário,
palestrantes e ouvintes participam de uma visita mediada à exposição “Curitiba,
anos 50 – Identidade”, em cartaz na Casa Romário Martins (Largo da Ordem, 30). A
montagem da mostra foi orientada pelo professor Magnus Pereira, integrante do Departamento
de História da Universidade Federal do Paraná.
O Teatro
Londrina também abriga, na terça e na quarta (14 e 15), das 18h às 21h, o
seminário “Mobilidade e Espaço Público”, reunindo diferentes palestrantes a
cada dia. A mesa-redonda de terça-feira terá Clóvis Ultramari, da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná; Maria Luiza Marques Dias, da Universidade Federal
do Paraná; e Sérgio Pires, presidente do Ippuc – Instituto de Pesquisa e
Planejamento Urbano de Curitiba.
Na
quarta-feira, será a vez de Fábio Duarte e Salvador Gnoato, da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná, mais Jussara Silva, da Universidade Positivo, comandarem
o debate. Os professores irão apresentar temas referentes a questões urbanas
como transporte, memória, patrimônio e sustentabilidade, entre outros. A
proposta é provocar o público com problemas, ideias e reflexões que, embora
dirigidos principalmente a Curitiba, são válidos para todas as cidades.
Outra atração
do Memorial de Curitiba é a exposição “Esculturas Públicas”, com fotos de Bruno
Mendes que registram as esculturas públicas do artista Henrique de Aragão, autor de centenas de
obras que estão espalhadas por igrejas e espaços públicos do norte do Paraná. Escultor, pintor, desenhista, dramaturgo, poeta e
animador cultural, Aragão desenvolve naquela região paranaense extraordinário
trabalho, não só como pioneiro no ensino da arte, mas também se impondo como um
dos grandes renovadores da arte sacra nacional.
A população também poderá percorrer o Setor
Histórico de Curitiba com visitas ao Masac – Museu de Arte Sacra da
Arquidiocese de Curitiba, Casa Romário Martins, igrejas da Ordem e
do Rosário e Praça Garibaldi, mediadas pelo grupo de
Ação Educativa da Fundação Cultural de Curitiba, com agendamento pelos
telefones (41) 3321-3246 e (41) 3321-3282. O programa desenvolve-se de 14 a 17 de maio, das 9h às
18h, e no dia 18 de maio, das 10h às 12h.
Museus – O Museu da
Gravura Cidade de Curitiba, no Solar do Barão (Rua Carlos Cavalcanti, 533 –
Centro), terá uma programação focada na origem daquele espaço, estabelecendo
conexão com a história da cidade e do Paraná por meio da trajetória de vida do
Barão do Serro Azul, personagem com intensa atividade política e comercial, que
viveu onde hoje está sediado o museu. As atividades atendem a diversos públicos,
contando com visitas mediadas ao
complexo arquitetônico histórico do museu, às exposições de arte contemporânea
em cartaz e às de acervo, além de oficinas diárias de gravura.
O visitante também poderá apreciar, de 14 a 19 de maio, a mostra
“Museu da Gravura, Registros de uma História”, uma exposição de caráter
educativo composta por registros documentais e fotográficos sobre as
transformações sofridas pela arquitetura na sede do museu, bem como eventos que
marcaram a trajetória de atuação, ao lado de exemplares de seu acervo de pedras
litográficas, gravadas com rótulos originais de erva-mate e outros produtos,
acompanhadas pelas respectivas impressões em papel.
Uma seleção de publicações relacionadas ao tema estará disponível para
consulta no Centro de Documentação e Pesquisa Guido Viaro, localizado no andar
térreo do museu. Haverá ainda duas sessões diárias do filme “O Preço da Paz”,
dirigido por Paulo Meirelles, que conta a saga do Barão do Serro Azul.
No Museu da Fotografia Cidade de
Curitiba, igualmente localizado no Solar do Barão, o público encontra a exposição
“Um Olhar Brasileiro em
Terras Brasileiras” – com imagens captadas pelos fotógrafos
Flávio Damm, Orlando Azevedo, Nilo Neto e Pedro Vieira – e a mostra individual
do fotógrafo Marcos Braguetto. Uma novidade para o sábado (18), Dia
Internacional de Museus, é que o Solar do Barão terá horário de funcionamento
diferenciado, ficando aberto das 9h às 18h.
No MuMA – Museu Municipal de Arte de Curitiba (Portão Cultural – Av.
República Argentina, 3.430 – Portão), além das exposições de acervo e a de
obras do artista plástico Sérgio Sister, poderão ser acompanhadas diversas
atividades, entre elas a exibição dos filmes “Caravana
Farkas: Cultura e Religiosidade Popular”; “Frei Damião”, “Jornal do sertão”,
“Os imaginários”, “Thomaz Farkas”, “Visão de Juazeiro” e “Vitalino Lampião”, de
14 a 16 de
maio, com sessões às 14h e às 15h30.
Nos mesmos dias, Rodas de Leitura
acontecem às 14h, com repetição no dia 18, às 10h. As Contações de Histórias
estão marcadas para o período de 14
a 18 de maio, às 16h, baseadas nas imagens que compõem a
mostra sobre xilogravura e cordel, sediada na Sala Célia Neves Lazzarotto.
O artista José Carlos Cunha faz demonstração de
técnicas de gravura de 14 a
17 de maio, às 10h30 e às 16h. No dia 18 de maio, das 14h às 18h, será a vez do
artista Ely Felber comandar a oficina de gravura. No dia 17 de maio, às 19h,
será aberta a exposição “Refúgio”, da artista Mainês Olivetti, no Centro de
Arte Digital. O vídeo de mesmo nome da exposição será exibido de 17 a 19 de maio, às 10h e às
19h, sendo que, com sessões às 14h e às 15h45, os filmes em cartaz serão “A
saga da Asa Branca”, de Lula Gonzaga, e “O homem que virou suco”, de João
Batista de Andrade.

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