No Reino Unido e na Suécia, médicos precisam servir no setor público. Britânicos têm que passar dois anos em hospitais públicos. Na França, formação pode levar de 9 a 11 anos No Reino Unido e na Suécia, países que teriam inspirado o governo brasileiro, os jovens recém- saídos das universidades de Medicina precisam cumprir um período de treinamento remunerado no setor público antes de receberam licença para exercer a profissão.
Para os britânicos, são obrigatórios dois anos de treinamento em
hospitais públicos, após o período da universidade. Os cursos de
Medicina no país variam de cinco a seis anos e conferem aos estudantes
uma registro provisório, com o qual se inscrevem no chamado “The
Foundation Progamme”.
No primeiro ano, o salário-base do jovem médico é de 24 mil libras
anuais (quase R$ 80 mil), segundo estatísticas de 2012. A quantia pode
variar de acordo com as dificuldades do hospital, do cronograma do
profissional e das dificuldades do ofício. Completados os 12 meses
iniciais, ele recebe a licença, mas é obrigado a terminar o segundo ano.
— Só então o médico poderá partir para o período de especialização e
residência, que pode durar outros cinco anos — explica a assessora da
faculdade de Medicina da George’s University of London, Elenor Sheppard.
Na Suécia, o curso dura cinco anos e meio. O programa de treinamento,
conhecido por AT, dura pelo menos 18 meses. É cada vez mais frequente
terminá-lo em 21 meses, ao final dos quais o profissional é submetido a
um exame, sem o qual não pode trabalhar. Após o AT, ele pode escolher
sua especialização, que dura, no mínimo, cinco anos.
Na França, a formação pode levar de 9 a 11 anos. O vestibular dá
direito a cursar um ano de faculdade de Medicina, num aprendizado mais
abrangente em aulas de biologia, bioquímica ou biofísica. Depois, os
melhores alunos são admitidos e prosseguem a formação, em seis anos. A
partir do terceiro ano, passam a praticar atendimento externo remunerado
em hospitais conveniados com as universidades. Com a conclusão do
curso, inicia-se um período também remunerado, equivalente à residência
no Brasil, que pode durar de três a cinco anos.
jornal O Globo
GAZETA SANTA CÂNDIDA,JORNAL QUE TEM O QUE FALAR
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